sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A ORAÇÃO CONJUGAL - FORMAÇÃO

(Foto da Celebração de Bodas de Prata de Raquel e Mosquito, 14/01/2008)

Homem e mulher que deixam pai e mãe partem rumo ao belíssimo desafio da vivência da unidade, contam com a graça de estado do matrimônio. “Aquilo que Deus uniu, não o separe o homem” (Mc 10,9).
Só Deus é uno, só a Ele pertence o caráter de ser único, portanto somente Deus pode transmitir a unidade aos que O buscam e n’Ele crêem... “Que todos sejam um; como tu ó Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles estejam em nós” (Jo 17,22).

O matrimônio é um sacramento celebrado pelos cônjuges e abençoado pela Igreja, na pessoa do sacerdote. Porém, é essencial que ambas as partes, homem e mulher, tomem consciência de que, desde a bênção nupcial, a unidade entre eles se faz perfeita.

Percebe-se então, com clareza, que esse sacramento não é uma sociedade humana. Tampouco o é um reconhecimento, por parte da Igreja, de um casal que já vivia junto e passa a viver sob a bênção de Deus.

Desde o princípio, o homem e a mulher foram criados para serem unidos e viverem o mistério da unidade em Deus. Unidade semelhante àquela vivenciada pela Santíssima Trindade. É a experiência mística de aprender a amar ao seu “próximo mais próximo”, como a si mesmo.

Nesse relacionamento, onde Deus gera a unidade, existe continuamente uma batalha espiritual a dois. Um cônjuge está sempre erguendo o outro no momento de uma possível queda, pois Deus nunca permite que ambos caiam ao mesmo tempo.

Os cônjuges vêem a imagem de Jesus Cristo nas suas faces e assim aprendem a amar-se. No entanto, se existe uma batalha espiritual no relacionamento matrimonial, se o inimigo de Deus tenta de todas as maneiras destruir os casamentos, faz-se necessário que os esposos estejam sempre muito bem armados para se defenderem.

No mundo hodierno, dificilmente os cônjuges têm a consciência do que é o matrimônio. Normalmente, quando surge uma situação mais difícil ou mesmo uma pequena discordância de idéias, ambos reagem humanamente, tantas vezes assumindo posturas precipitadas, ignorando as armas que Deus põe em suas mãos, por ocasião do casamento.

Os casais têm a missão de fazer seu matrimônio cada vez mais santo. Para que esse objetivo seja atingido, faz-se necessário uma labuta incansável, uma lapidação da pedra bruta, do diamante, para que ele, transformando-se em brilhante, reflita Jesus Cristo para todos os que o cercam e d’Ele têm sede.

A vida espiritual é dinâmica. O Espírito Santo é a Espada Santa de todo casal. Quantas palavras incompreendidas e duras podem ser trocadas entre os esposos que ainda não sabem que sua união é sinal vivo e eficaz de Jesus!

Portanto, um casal precisa orar junto, tendo em vista o carisma de sua unidade. Homem e mulher, tornados um pelo sacramento do matrimônio, necessitam rezar. Essa oração não pode ser apenas pessoal, ela precisa acontecer no casal. A perfeita unidade da alma e do corpo cultiva-se pela oração.

Quantas vezes os casais propagam sua unidade intelectual e de corpos, mas não experimentam ainda a união de suas almas! Uma harmonia perfeita no casamento deve ser fundada, alicerçada em Jesus.

O casal que, reconhecendo sua pequenez enquanto pecadores, mas sua grandeza por sua filiação divina, coloca-se totalmente carente e despojado diante da única e verdadeira fonte de amor e sabedoria e lá derrama suas almas, viverá plenamente as graças de sua unidade. “Quando dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estou no meio deles” (Mt 18,20).

A oração do casal leva-o a perceber que seu matrimônio não se situa mais no plano humano. Esse modo de orar aprofunda pois a unidade do casal no mistério da unidade divina. Se a oração do casal é algo tão maravilhoso, frutuoso e que tanto agrada ao coração de Deus, por que não acontece sempre? Muitas vezes, sob a desculpa de sono ou cansaço, os cônjuges são confundidos pelo inimigo de Deus e as justificativas, parecendo legítimas, adiam ou impedem que a graça se derrame mais e mais sobre os esposos.

Um casal unido em Jesus terá uma família fundada na Rocha. Satanás tenta impedir essa harmonia. Ao casal cabe enfrentar essa batalha, com a Espada Santa do Espírito e prostrar-se diariamente aos pés da cruz do seu Redentor, para clamar por sabedoria e unidade, gemer pela graça de poder perdoar-se mutuamente e acima de tudo de se amar de modo verdadeiro.

Os esposos que oram juntos, que recebem a Eucaristia em conjunto, fazem frutificar seus talentos e nutrem-se espiritualmente. Não mais caminharão tendo o mundo e seus valores como modelo, mas Cristo e, com destemor, enfrentarão todas as batalhas e desafios advindos do fato de viverem no mundo, sem a ele pertencerem.

Maria Adília Ramos de Castro

http://www.catedral.org.br/Conteudo.aspx?CT=0&A=37&C=601

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

MENSAGEM DA SEMANA

MOVIMENTO DAS COMUNIDADES NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA
“Para Viúvas, Viúvos e Pessoas Sós”
“A semente que germina por si só – Uma convivência de fé e alegria”
Iniciadora no Brasil: Da. NANCY CAJADO MONCAU


PAI!
Abençoe meus amigos, parentes e aqueles com os quais
me preocupo profundamente e que estão lendo esta oração agora.
Mostre-lhes uma nova revelação de seu amor e poder.
ESPIRITO SANTO!
Ministre seu Espírito neste momento.
Onde há dor, dê paz e piedade.
Onde há dúvida, libere uma confiança renovada com sua Graça.
Onde há necessidade, que seja suprida.
Que sempre tenham coragem para recomeçar.
Abençoa seus lares, famílias, finanças, suas idas e vindas.
Amém.

Amigos, não nos preocupemos com quem está certo ou errado, mas sim nunca esqueçamos o que é certo e o que é errado.

UMA FELIZ E ABENÇOADA SEMANA!
É o que desejam todos os que integram o
Movimento das Comunidades Nossa Senhora da Esperança - CNSE – Belém-Pará
Lili e Constantino - Casal Coordenador

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009


Queridos casais equipistas do Setor Lagos.

Depois de um período de estudo e planejamento das reuniões da Experiência Comunitária, estamos nos preparando para organizarmos os grupos de casais para, finalmente, iniciarmos o período das reuniões em equipes. Já estamos de posse de algumas fichas de cadastro e solicitamos aos casais equipistas que ainda estejam de posse de outras fichas que procurem, o mais rápido possível, repassar para o nosso CRS Lagos, Letícia e Laudir ou para nós. Pedimos ainda a colaboração de todos, no sentido de avisar aos outros casais de sua equipe, uma vez que não temos o endereço eletrônico de todos. Estamos procurando fazer a divisão dos grupos dentro de critérios que facilitem o entrosamento e o sucesso da Experiência Comunitária, por isso o nosso pedido de ajuda no sentido de repasse das fichas.


Um abraço na Paz de Jesus e no Amor de Maria!


Tereza e Reizinho - Casal Coordenador da Experiência Comunitária.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

FÉRIAS: TEMPO FORTE OU TEMPO FRACO?


Outro aspecto da nossa vida a examinar é o dos tempos livres. Estará Deus aí presente?«Em primeiro lugar, que é isso a que se chamam férias? Eu defini-las-ia assim: o tempo de interrupção do trabalho habitual, escolar, profissional, doméstico.Daí que pareça que se os estudantes e os homens têm geralmente férias, nem sempre se passa o mesmo com as mães de família, quando elas têm tanta necessidade — por vezes mais — como os outros membros da família: observação feita de passagem a pensar nos maridos. No regresso das férias, verifico muitas vezes nos pais aquilo que os professores verificam nos estudantes: uma baixa na qualidade espiritual (aqui não entendo "espiritual" no sentido estrito de vida religiosa).As energias estão frouxas. Um aumento de vitalidade física terá como preço necessário uma diminuição de vitalidade espiritual? Isso seria uma grande decepção.Mas nada está menos provado. De onde vem, então, essa diminuição? Será que se abandona, por querer ou não, os exercícios religiosos habituais? Talvez, não necessariamente.Não está aí, parece-me, a primeira razão do enfraquecimento. Ela é de ordem interior: em férias dão-se férias ao amor, toma-se como regra de vida: que é que me agrada?Jogos, sono, passeios, leitura, tudo é comandado por essa lei soberana. Entendei- me bem: não é repousar, descontrair-se, fazer desporto que eu acho repreensível, é o móbil: porque me agrada.Daí a perpétua atenção a si próprio, e, logo, a desatenção aos outros; daí a suas próprias preferências em detrimento das preferências dos outros.Enquanto ao longo de todo o ano, em que não se pode fazer o que agrada, as pessoas se esforçam por fazer a vontade de Deus As vossas férias serão um tempo forte do vosso ano, porque fareis delas um tempo para amar. — se não sempre vista como vontade de Deus, pelo menos sob o aspecto de dever — chegadas as férias, muda-se radicalmente de orientação.Como se, para descansar de ter amado e servido Deus e os outros durante onze meses, se pudesse finalmente amar-se e servir-se a si próprio. Dá-se férias ao amor, e o egoísmo garante essa pausa. Aí é que está o erro. Não há férias para o amor. Não cessais de respirar durante as férias, pois não? Então, não cessai de amar; o amor é a respiração da alma.Tendes razão em interromper as vossas tarefas habituais, mas fazei-o porque essa é uma vontade de Deus e, na medida em que o é, por amor a Ele.Que o amor se mantenha desperto, alerta, vigilante, solícito. Que o seja ainda mais do que é costume. Respirai a plenos pulmões, amai de todo o coração!A alma, tal como o corpo, tem necessidade de se refazer, de se renovar; ora é amar que recria a alma. E as férias são — deveriam ser — precisamente um tempo em que é mais fácil amar, amar Deus e amar os outros. Mais fácil amar Deus, porque a criação conta a glória de Deus.Mais fácil amar os outros, porque se deixou a vida ofegante e, sem pressas, se pode, juntos, descobrir, maravilhar-se, ler, falar longamente…Tempo em que é mais fácil amar; é preciso, pois, exercitar-se a amar mais, a amar melhor.
Então as férias correspondem à sua razão de ser: são uma recriação.Recriam cada pessoa. E recriam os laços entre a alma e Deus, entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre irmãos e irmãs. Permitem criar novos laços com os habitantes da aldeia, com os pais e os amigos reencontrados…De regresso a casa, pode retomar-se o trabalho: a alma está mais forte, a vitalidade aumentou.
As vossas férias serão um tempo forte do vosso ano, porque fareis delas um tempo para amar».
FÉRIAS:TEMPO FORTE OU TEMPO FRACO?(Carta mensal, Julho 1955)
Henri Caffarel

FÉRIAS DE DEUS?


Começo o texto pela definição do Dicionário Aurélio: Férias são dias que se suspendem os trabalhos oficiais. Certo número de dias seguidos para descanso de empregados, estudantes, etc.
Mas será que nós podemos tirar férias de Deus?! Hoje estou de férias, descansando, saindo um pouco da rotina dos meus dias de correria, mas como padre não posso tirar férias de Deus.
Deus não é um empregado que precisa de férias e muito menos um estudante que necessita de descanso para continuar sua jornada de estudos, Deus é amor e o amor não se cansa de se doar por seus amados, e enquanto eu e você estamos de férias Ele continua nos amando a todo o momento, não tira férias de nós e por isso precisamos estar atentos para que também não tiremos férias d' Ele.
Em todas as situações podemos estar ouvindo a Deus; é na praia; na imensidão de areia e de água juntas e cada uma respeitando o limite da outra; é no sol que brilha silenciosamente fazendo a alegria de muitos; nos pingos da chuva que caem para refrescar o intenso calor; numa igreja onde pessoas de vários lugares buscam um mesmo Deus. Tudo foi Deus quem criou para que eu e você possamos usufruir da melhor forma possível.
Precisamos aproveitar esse tempo de férias para nos aproximarmos mais de Deus. Experimente como eu, veja Deus em todas as coisas e situações e tudo terá um brilho diferente.
Fique na paz de Deus!Pe. Vicente,scj


segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

ORAÇÃO AOS SANTOS REIS





Ó amabilíssimos Santos reis, Baltazar, Melquior e Gaspar! Fostes avisados pelos Anjos do Senhor sobre a vinda ao mundo de Jesus, o Salvador, e guiados até o presépio de Belém de Judá, pela Divina Estrela do Céu.
Ó amáveis Santos Reis, fostes vós os primeiros a terem a ventura de adorar, amar e beijar a Jesus Menino, e oferecer-lhe a vossa devoção e fé, incenso, ouro e mirra. Queremos, em nossa fraqueza, imitar-vos, seguindo a Estrela da Verdade. E descobrindo a Menino Jesus, para adorá-lo. Não podemos oferecer-lhe ouro, incenso e mirra, como fizestes. Mas queremos oferecer-lhe o nosso coração contrito e cheio de fé católica. Queremos oferecer-lhe a nossa vida, buscando vivermos unidos à sua Igreja. Estamos dispostos a assumir a missão de por em prática os valores cristãos, como membros ativos de nossa Paróquia e Comunidades. Esperamos, igualmente, alcançarmos a graça de sermos verdadeiros cristãos.
Ó bondosos Santos Reis, ajudai-nos, amparai-nos, protegei-nos e iluminai-nos! Derramai vossas bênçãos sobre nossas famílias, nossa cidade, sobre nosso Estado, pondo-nos debaixo de vossa proteção, da Virgem Maria, e São José.
Nosso Senhor Jesus Cristo, o Menino do Presépio, seja sempre adorado e seguido por todos. Amém!




*Pai Nosso... Ave-Maria... Glória ao Pai...

Menino Jesus, nascido em Belém, rogai por nós

São os votos de todos os que integram o Movimento das Comunidades Nossa Senhora da Esperança
CNSE – Belém-Pará
Adaptação do texto: Fonte: Paróquia de São Bento do Itapecerica – Igreja de Santos Reis – Diocese de Divinópolis - MG