Nós os pais nos deparamos com diversas circunstâncias na vida que nos levam a ausentismos na nossa família, não dedicamos tempo aos filhos do modo como eles esperam e merecem da nossa parte. Assim, passamos pelas mesmas dificuldades que pais não cristãos, entre elas destacamos a dificuldade de reservar tempo com qualidade para dedicar-lhes.
Reclamam, algumas vezes com razão, que sentem a nossa falta junto a eles, quer seja por motivo de trabalho profissional, por engajamento em alguma atividade comunitária ou social, ou nos compromissos eclesiásticos, ficamos, então, sem palavras e sem ação para lidar com os questionamentos a este respeito.
Como devemos nos situar neste contexto? Podemos sugerir algumas orientações, visto que nossos três filhos, hoje com 29, 30 e 33 anos de idade, respectivamente, também foram, obviamente, crianças e adolescentes que nos forçaram a buscar respostas no sentido de lidar com suas diversas necessidades.
Há, como é do conhecimento de todos, literatura sobre o tema que possibilita aos pais obterem informações acertadas, para viverem com seus filhos construindo positivamente suas personalidades, assim podemos sugerir: “Pais brilhantes Professores fascinantes” de Augusto Cury – Editora Sextante – e-mail: atendimento@esextante.com.br; e “Quem Ama, Educa” de Içami Tiba – Editora Gente – e-mail: gente@editoragente.com.br; entre outros.
Uma providência deve ser privilegiada pelos pais que é reservar um espaço de tempo mínimo, se possível diariamente, para estar com seus filhos, digamos meia a uma hora, de tal forma que, respeitando as faixas etárias de cada um deles, possam dar-lhes o que mais necessitam: a presença da mãe e do pai. De comum acordo, saberão que, após o horário determinado, se ocuparão com os seus estudos, com o auxílio aos pais em algumas atividades domésticas, poderão assistir TV, usar a Internet, etc.
Durante estes pequenos encontros, que necessariamente não precisam ser dentro de casa, os pais oram e escutam a Palavra de Deus com eles, participam de atividades lúdicas, conversam sobre a vida de cada membro da família, seus sucessos, temores, etc. Com estes procedimentos, aliados a outros, compreenderão que os pais têm que cumprir seus compromissos na sociedade, na Igreja, etc., passando a compreender que, principalmente nós cristãos, reservamos algumas noites e alguns fins de semana para dedicarmos ao nosso crescimento e a outras pessoas no serviço do Reino de Deus.
Diácono Carlos Alberto Marques
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