quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

"FELIZ ANO NOVO"


HAPPY NEW YEAR
FELIZ AÑO NUEVO
FELICE ANNO NUOVO
DAS FROHE NEUE JAHR
HEUREUSE ANNÉE NOUVELLE
GELUKKIG NIEUW JAAR
明けましておめでとう
С НОВЫМ ГОДОМ
새해 복 많이 받으세요
ΚΑΛΗ ΧΡΟΝΙΆ
新年好
GODT NYTÅR
BOLDOG ÚJ ÉVET
ONNELLISTA UUTTA VUOTTA
Athbhliain faoi Shéan
Blwyddyn Newydd Dda
عيد رأس السنة
ŠŤASTNÝ NOVÝ ROK
سال نو مبارک
GOTT NYTT ÅR
สวัสดี ปี ใหม่
גליקלעכן נייעם יאָר
"L 'shana Tova -- Ketivá ve-chatimá Tová

"ORAÇÃO PARA O COMEÇO DO ANO-2010"

A vida passa depressa, Senhor,
o tempo corre veloz.
Os dias sucedem-se ininterruptamente.
A vida é cada vez mais agitada.
Não há tempo para mais nada.
É preciso correr para acompanhar.
Mas hoje queremos parar um instante
para falar convosco, Senhor,
pois um ano novo
é uma etapa nova que começa.
Hoje os nossos pensamentos
são de gratidão:
seria difícil enumerar os benefícios
recebidos até o dia de hoje.
Queremos também pedir perdão,
pois nem sempre levamos a vida a sério.
Muitas vezes deixamos de cumprir
as nossas obrigações.
Falhamos tremendamente
nas relações com os outros.
Perdoai-nos, Senhor.
Com o começo do novo ano
queremos iniciar uma vida nova,
uma vida mais autêntica
e mais sincera.
Acompanhai-nos, Senhor,
em cada dia.
Firmai nossos passos
no caminho do bem.
Derramai a paz e o amor
nos nossos corações
para que possamos construir
um mundo novo,
onde reine a paz,
a justiça e a fraternidade,
onde se luta
para acabar com a miséria,
para aliviar os sofrimentos alheios.
Assim, a vossa presença
marcará cada vez mais o nosso mundo.
Fortalecei-nos, Senhor,
na luta e guiai-nos hoje e sempre.

Amém!

(http://www.paroquias.org/oracoes/?o=54)

sábado, 26 de dezembro de 2009

MODELO



D. EUGENIO SALES

As celebrações natalinas chamam a atenção, de maneira eloquente, para a família. A extraordinária lição que nos vem da manjedoura de Belém nos apresenta a vida que nasce em um lugar bem constituído.
O calendário litúrgico inclui, nesta época do ano, a festa da “Sagrada Família, Jesus, Maria e José”, onde as virtudes que servem de ordenamento e alicerce à instituição são devidamente exaltadas.
Os direitos políticos de cada pessoa, vinculados ao exercício da cidadania, devem ser devidamente amparados pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Segundo a competência de cada um, todos os esforços convergem, portanto, para a família. Caso contrário, atraiçoam a missão de que se encontram investidos em favor do bem comum.
A dignidade humana tem suas raízes na liberdade que nos torna semelhantes a Deus. Segundo o uso que fizermos desse dom divino, nossos atos serão bons ou maus.
Somos, assim, responsáveis pelo nosso comportamento e dele daremos contas ao Pai. Durante nossa existência, constantemente, é posto à prova o reto uso do livre arbítrio, e a convivência doméstica a isso não foge.
Deus estabeleceu a comunidade conjugal e, entre seus deveres, está a geração dos filhos. Lemos no Gênesis (1,28): “Deus os abençoou e lhes disse: ‘Sede fecundos, multiplicai-vos. ’”
Ora, isso só poderá ocorrer através do ato sexual. Atribuir-lhe o pecado de Adão e Eva revela pobreza de raciocínio. Também mostra ignorância quem afirma ser a geração da prole a única finalidade dessa união.
Aberto à vida, esse relacionamento entre o homem e a mulher, no matrimônio, é algo nobre e santificador.
Diz o Código de Direito Canônico: “A aliança matrimonial (...) é ordenada, por sua índole natural, ao bem dos cônjuges, à geração e educação da prole.”
No entanto, assistimos, em graus diferentes, a constante e crescente ofensiva que tenta destruir a Família.
O drama dos menores abandonados passa por lares desfeitos. O estímulo ao sexo livre, por vezes, vem indelevelmente manchado pelo sangue dos fetos abortados.
Difunde-se a loucura de legalizar “famílias paralelas”. Diante de tantos problemas deste país, muitos dos nossos políticos se especializaram nesse campo. E não estão sozinhos...
Por outro lado, continua a destruição dos valores morais, essa trilha infeliz que nos leva ao precipício.
A esse respeito falou o Papa Bento XVI aos bispos do Brasil, dos regionais Nordeste 1 e 4, em visita ad limina, a 25 de setembro deste ano: “A família está assentada no matrimônio como instituição natural confirmada pela lei divina. Pondo em questão tudo isto, há forças e vozes na sociedade atual que parecem apostadas em demolir o berço natural da vida humana (...). Enquanto a Igreja compara a família humana com a vida da Santíssima Trindade — primeira unidade de vida na pluralidade das pessoas — e não se cansa de ensinar que a família tem o seu fundamento no matrimônio e no plano de Deus, a consciência difusa no mundo secularizado vive na incerteza mais profunda a tal respeito, especialmente desde que as sociedades ocidentais legalizaram o divórcio.”
Esse contraste merece uma reflexão maior e uma escuta atenta ao convite do santo padre: “Para ajudar as famílias, exorto a propor-lhes, com convicção, as virtudes da Sagrada Família: a oração, pedra angular de todo lar fiel à sua própria identidade e missão; a laboriosidade, eixo de todo matrimônio maduro e responsável; o silêncio, cimento de toda a atividade livre e eficaz, pois nos ensina o recolhimento e a interioridade, conduzindo-nos à vida de oração (cf. Paulo VI, ibidem). Tenho confiança no testemunho daqueles lares que tiram as suas energias do sacramento do matrimônio. É a partir de tais famílias que se há de restabelecer o tecido da sociedade.”

D. EUGENIO SALES é cardeal-arcebispo emérito da Arquidiocese do Rio.
(Publicado no Jornal "O GLOBO", no dia 26/12/2009)

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

"NATAL"


Olhar o menino do presépio é contemplar
o mistério de um Deus-amor!
É perceber na face da criança de Belém
os traços do rosto de um Deus amante,
que a nós insiste em se revelar!
É crer que a bondade é possível,
mesmo em tempos difíceis.
É refazer o caminho de volta à vida em suas origens.
É resgatar os sonhos, reconstruir esperanças.
É crer na fraqueza que se faz força,
é apostar na teimosia da vida,
que insiste em fazer-se ressurreição!

Senhor Jesus, abençoai todas as famílias e que nós possamos experimentar sua presença, seu amor e sua misericórdia em nossos lares. Amém!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

LIÇÕES DE SEXUALIDADE EM CASA

Pelo Prof. Dr. Frei Antônio Moser

Existe hoje, um predomínio da banalização e superficialidade, não só do sexo, mas de tudo. Poucos temas sérios são tratados. A programação televisiva é impressionante. Todas as relações são superficiais: de amizade, na escola, tudo é muito funcional e burocratizado. Não se dá importância a cada ser. Não se vai ao fundo das questões. Não estamos sabendo construir um mundo de partilha...Há um certo desencantamento em termos de vida sexual. Isto é tão verdade que sempre se procuram novos expedientes, novos ingredientes, como "viagra" e outros, no sentido de aprimorar o relacionamento sexual. Esta própria busca de sempre novos ingredientes é uma confissão de fracasso e de que se perdeu a espontaneidade. Há uma obsessão do sexo, quando deveríamos chamar a atenção para o fato de que o sexo é apenas um ângulo da sexualidade. A sexualidade tem muitas dimensões: política, econômica, sócio cultural, religiosa, mística, afetiva. E o que está ocorrendo é uma absolutização do sexo, e um empobrecimento da sexualidade, sobretudo em termos de afetividade e ternura. Esta é a grande virtude a ser cultivada num mundo de violência no trânsito, no trabalho, das guerras que não terminam mais. Enfim, a ternura é a expressão de uma sexualidade bem integrada, seja em nível interpessoal ou social. E, ao contrário, a violência, a agressividade são sintomas de que algo não está bem no campo da sexualidade.
Tempo para conversar...
A primeira grande lição que os pais podem dar para os filhos é eles revelarem uma vida sexual equilibrada. Aqui não estou falando do ato sexual, mas de vida sexual, afetiva-sexual, de respeito mútuo, de ajuda, de abnegação e renúncia. Esta é a lição da vida, ou seja, como os pais vivem a sua afetividade. A segunda lição é como os pais manifestam o seu amor para com os filhos. O exagero em termos de superproteção não favorece a educação de uma sexualidade madura

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

"A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO"


O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.
Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo, desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito, gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho como está se sentindo agora?
- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você.
O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.


Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;
Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;
Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;
Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;
Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.

CONHEÇA A PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO - CABO FRIO, ACESSANDO:
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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

FATOS QUE RONDAM O DIVÓRCIO


Novo relatório examina as tendências
Por Pe. John Flynn, L.C.
(ZENIT.org).- Segundo um relatório realizado no Canadá, todos sabem que o divórcio é um problema frequente e uma tarefa difícil. O Instituto da Família canadense acaba de publicar sua 3 ª edição do informe "Divórcio: Fatos, Causas e Consequências".

Na obra, Anne Marie Ambert, professora de sociologia, analisa a situação matrimonial canadense e a compara com outros países. A constatação de que um em cada dois casamentos termina em divórcio não é tão simples como parece, apesar de comum, observa a docente.

Citando um relatório de 2008 do Statistics Canada, Ambert observa que o risco de divórcio entre recém-casados é hoje de 38% para o país como um todo, mas 48,4% para a província do Quebec. Esta estimativa, nos Estados Unidos, é de 44%. Este número inclui não apenas as pessoas que estão se divorciando pela primeira vez, mas também aquelas cujos casamentos terminam por uma segunda vez ou mais. Em 2005, 16% dos divórcios incluíam os maridos que já tinham sido divorciados pelo menos uma vez. Para as mulheres, a porcentagem era de 15%. Isso significa que os casais que desejam de casar pela primeira vez precisam ter em mente que a taxa de divórcio para os primeiros casamentos é inferior a 38%, provavelmente perto de 33%, de acordo com a professora.
Outras complicações surgem quando os métodos inadequados de medição de divórcios são utilizados. Às vezes, o número de divórcios em um ano é comparado com o número de casamentos que houve no mesmo período. Assim, se o número de casamentos diminui, como aconteceu no Canadá, na última década, a proporção de divórcios parece aumentar automaticamente, mesmo se a quantidade de divórcios permanecer a mesma.
É engano comparar o índice de divórcios com o de casamentos. Se houvesse 2,7 divórcios por 1.000 pessoas na população e 5,4 casamentos por 1.000, então a taxa de divórcio seria de 50%. Utilizar este método é se equivocar e dizer que 50% das pessoas que se casam no ano se divorciam.

Método
O método mais comum utilizado é a taxa anual bruta para cada 1.000 ou 100.000 casais que se casam. Em 2005, esta taxa foi de 2,2 no Canadá, contra 2,9, em 1990.
Segundo Ambert, a maneira mais exata para o cálculo é utilizar o número total de divórcios. O correto é olhar para as pessoas que se casam e determinar a proporção esperada de divórcio quando elas completarem o 30° aniversário de casamento. Contudo, este método também tem suas limitações, pois é uma previsão com base em padrões do divórcio atual em comparação com um passado recente.
Também são realizadas algumas comparações internacionais difíceis, tendo em vista que tais previsões exigem um registro cuidadoso de manutenção e cálculos que poucos países possuem de forma adequada.
As tendências também estão mudando. Houve um grande aumento de divórcios no Canadá depois da queda de uma lei, em 1968, que tornou mais fácil obter a separação. Por isso houve um aumento de cinco vezes nas separações nos anos seguintes. Mais tarde, durante a década de 1990, as taxas de divórcio no Canadá e nos EUA caíram.
Outra variável é o aumento da coabitação antes do casamento. Os casais que vivem juntos e aqueles que são filhos de pais divorciados têm um maior risco de se divorciar, então há uma chance de que as taxas de divórcio aumentem nos próximos anos.
Em outro ponto do relatório, Ambert analisou os fatores que contribuem para o divórcio no Canadá. Em termos de influências culturais, ela sustenta que a secularização do matrimonio avança e dá-se mais espaço para o individualismo.
"Para muitos, o casamento tornou-se e escolha individual em vez de um pacto diante de Deus e essa mudança contribui para a aceitação da sua natureza temporal", explica a professora.
Individualismo
As leis de divórcio foram se normalizando e com isso este se tornou mais aceitável. Há ainda uma forte tendência para o individualismo, afiram Ambert.
A cultura de hoje incentiva as pessoas a serem felizes e satisfeitas. O casamento está sendo menos visto como uma instituição centrada na responsabilidade mútua e não mais tido como a busca da felicidade e do companheirismo.
Como consequência dessas tendências, os canadenses e os ocidentais têm desenvolvido um limiar de tolerância quando seu casamento não cumpre com as expectativas de realização pessoal, afirma a professora.
Ela também analisou a tendência para o “morar junto” dos últimos tempos. Ambert comentou que viver junto antes do casamento permitiria que as pessoas evitassem de se casar com a pessoa errada e facilitaria na prática a relação a dois.
Coabitação representa, especialmente entre os homens, um menor compromisso com o casamento e à fidelidade sexual. Não há razão para trabalhar na manutenção de um relacionamento que pode nunca ter sido visto como um compromisso sério e de longa duração.
Portanto, Ambert acrescenta, esta relação não pode ser tida necessariamente como uma espécie de teste do casamento.
A experiência de um relacionamento menos seguro, e da coabitação menos fiel, molda comportamentos conjugais que levam os casais a continuar a ver a união através da perspectiva da insegurança e do baixo comprometimento de sua coabitação prévia, comentou Ambert, citando alguns estudos.
Outro fator apontado é que os casais que vivem juntos em geral são menos religiosos do que aqueles que se casam sem coabitação prévia. Existe uma correlação entre a religiosidade e a felicidade conjugal, tal como a estabilidade, diz Ambert.
Consequências
A pobreza aumenta o risco de divórcio e o divórcio, por sua vez, aumenta o risco de pobreza, de acordo com o relatório. Depois do estudo citado, Ambert mostrou que cerca de 2 anos depois de uma separação ou divórcio, 43% das mulheres experimentaram uma diminuição na renda familiar, em comparação com 15% dos homens. Até 3 anos após do divórcio, a renda das mulheres se mantém baixa, em relação à que antecedia o término da relação.
O divórcio é também um forte fator de risco para problemas de desenvolvimento entre as crianças. As crianças cujos pais são divorciados são mais propensas a sofrerem de problemas psicológicos e irem pior na escola.
Os filhos mais velhos de pais divorciados tendem a sair de casa mais cedo do que outros. Como consequência, torna-se muito caro para eles continuarem a sua formação. Isso leva a menor capacitação e restringe as possibilidades de emprego.
Enquanto a pobreza é um fator importante para o impacto negativo do divórcio nas crianças, Ambert explica que mesmo havendo a redução da possibilidade de pobreza infantil, as consequências do divórcio para as crianças não seriam eliminadas.
A dissolução de casamentos não só representa um fardo para as crianças, como também é um custo significativo para a sociedade como um todo, conclui a professora.
"A Igreja não pode ficar indiferente diante da separação dos cônjuges e do divórcio, diante da ruína dos lares e das consequências criadas pelo divórcio nos filhos”, disse Bento XVI a um grupo de bispos brasileiros, dia 25 de setembro.
“É firme convicção da Igreja que os problemas atuais, que encontram os casais e debilitam a sua união, têm a sua verdadeira solução num regresso à solidez da família cristã, lugar de confiança mútua, de dom recíproco, de respeito da liberdade e de educação para a vida social”, afirmou.
O Papa indicou aos bispos brasileiros que apoiem e incentivem os casais à constituição da vida familiar, para que muitos problemas sociais sejam solucionados. Uma tarefa difícil, tendo em vista as circunstancias atuais. Porém, uma ação fundamental.





sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

PRATICANTES E ALIENADOS




Padre Flavio Cavalca (Ex-Sacerdote Conselheiro Espiritual da SR Brasil)

Ainda é bastante comum falar de dois tipos de cristãos: o não praticante e o alienado. O cristão não praticante deixa-se influenciar mais ou menos pelos ideais cristãos sem manter, porém, qualquer contato mais estreito com a comunidade em sua vida sacramental. O cristão alienado participa até intensamente da vida sacramental da comunidade e pertence a associações religiosas, é praticante, sem porém se sentir obrigado a participar das preocupações sociais, políticas e econômicas do mundo que o rodeia.
O cristão não praticante nunca foi muito bem aceito, e grande parte das pregações tem por objetivo levá-lo a uma participação razoável na vida comunitária. Já o cristão alienado, é bem menos incomodado empurrado para assumir suas responsabilidades fora da comunidade.
Cada vez fica mais claro que, como dizia uma Campanha da Fraternidade alguns anos atrás: “SER CRISTÃO É PARTICIPAR”. Palavras que poderiam ter muitas variações: ser cristão é viver, é conviver, é engajar-se, é comprometer-se, é influenciar etc.
A participação exigida do cristão na vida de Igreja, enquanto comunidade de culto e de fraternidade, é evidente. Mas talvez ainda seja oportuno ver qual está sendo nossa participação cristã nas preocupações do mundo que nos rodeia. Ser cristão é participar. Qual está sendo, por exemplo, nossa atitude diante dos movimentos em favor dos direitos humanos, do aprimoramento das instituições sociais, políticas e econômicas, da conservação do meio ambiente, da promoção da mulher, do atendimento aos menores abandonados, da paz mundial, da violência, da ética na política e nos negócios etc.? Conhecemos os problemas, procuramos ter uma posição coerente com nosso cristianismo, participamos da busca de soluções, participamos das iniciativas de ação concreta?
Ser cristão é participar. É sair da sacristia, é ser praticante e atuante. Tudo por tudo, talvez haja mais desculpas e perdão para o cristão não praticante do que para o cristão não atuante. É mais compreensível o cristão camuflado do que o cristão alienado. Ser cristão, porém, pura e simplesmente é participar.
Fonte de Consulta:
C.Ss.Redemptor
www.redemptor.com.br

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

"A VOCAÇÃO AO MATRIMÔNIO" (Formação)


1. Que significado tem o matrimônio cristão?
O matrimônio expressa o amor de Deus por seu povo, que é a Igreja. Assim como Cristo se entregou em sacrifício por amor à Igreja e permanece eternamente fiel a ela, do mesmo modo os esposos se entregam um ao outro totalmente, imitando o amor de Cristo.


2. É um bem receber o sacramento do matrimônio?
É um grande bem receber o sacramento do matrimônio no caso dos batizados, porque é o único modo de santificar o amor humano entre o homem e a mulher.


3. Que bens comunica o matrimônio aos esposos?

O senhor infunde sua graça nos corações dos esposos para que cumpram os deveres próprios de seu estado: a fidelidade às suas promessas, a procriação, e educação dos seus filhos, o sustento mútuo em meio às alegrias e dificuldades da sua vida.


4. Existe algo de especial no matrimônio entre batizados?

O matrimônio entre os batizados é um dos sete sacramentos que Jesus Cristo instituiu. Isto quer dizer que é um caminho de santidade: Deus chama aos esposos a que ganhem o Céu santificando-se em seu matrimônio e na sua vida familiar. Saber que o matrimônio é uma vocação divina nos ajuda a defendê-lo e a valorizá-lo adequadamente respondendo com generosidade à vontade de Deus.


5. Estão casados um homem e uma mulher batizados, que vivem juntos e não receberam o sacramento do matrimônio?

Pode ser que estejam casados perante um juiz pelo matrimônio civil, mas não estão perante Deus.


6. Que devem fazer as pessoas que estejam nesta situação?

Um homem e uma mulher que sendo católicos estejam vivendos juntos e queiram seguir vivendo assim para sempre, deveriam falar com o paróco ou sacerdote católico mais próximo, expor sua situação e procurar santificar seu lar com o sacramento do matrimônio.Se quiserem celebrá-lo, não devem temer o pequeno desembolso econômico que suponha a celebração; nem preocupar-se por mais que já levem anos vivendo assim, inclusive tendo filhos maiores, ou de outras uniões anteriores não sacramentais: o importante é que seu lar e seu amor fique santificado e eles tenham a conciência de ter cumprido a vontade amorosa de Deus.


7. Há algum mérito que um homem e uma mulher, embora não tenham recebido o sacramento do matrimônio vivam juntos e guardem fidelidade um ao outro?

Esta conduta tem valor exemplar. A fidelidade é um grande valor humano e uma grande virtude que torna possível o desenvolvimento autêntico da personalidade e a felicidade familiar. Entretanto, se este homem e esta mulher que vivem juntos são católicos, sua fé e seu amor a Deus devem levá-los, sempre que seja possível, a santificar seu lar com o sacramento do matrimônio.


8. Por que algumas pessoas têm medo de receber o sacramento do matrimônio?

Alguns casais que guardam fidelidade temem que recebendo o sacramento do matrimônio, o cônjuge vai sentir-se seguro de possuir ao outro e que isso pode ser o começo dos problemas no matrimônio. Entretanto, devem saber que este temor não tem fundamento quando existe verdadero amor já que o amor dos esposos e o Sacramento que santifica seu lar é o princípio da bênção de Deus para sua família.


9. Como se pode ajudar a estas pessoas a sair do equívoco?

Estas pessoas devem saber que o sacramento do matrimônio abençoa o amor já existente entre os esposos, lhes dá forças para vivê-lo, e recebem a ajuda divina e a bênção de Deus para santificar-se em sua vida matrimonial.


Catecismo da família e do matrimônioPadres Fernando Castro e Jaime Molina






segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA - 8 DE DEZEMBRO


A Imaculada Conceição

Reza o dogma católico que a Bem-aventurada Virgem Maria, desde o primeiro instante de sua conceição, foi preservada da nódoa do pecado original, por privilégio único de Deus e aplicação dos merecimentos de seu divino Filho.

O dogma abrange dois pontos importantes:

a) O primeiro é ter sido a Santíssima Virgem preservada da mancha original desde o princípio de sua conceição. Deus abrogou para ela a lei de propagação do pecado original na raça de Adão; ou por outra, Maria foi cumulada, ainda no começo da vida, com os dons da graça santificante.

b) No segundo, vê-se que tal privilégio não era devido por direito. Foi concedido na previsão dos merecimentos de Jesus Cristo. O que valeu a Maria este favor peculiar foram os benefícios da Redenção, na previsão dos méritos de Jesus Cristo, que já existiam nos eternos desígnios de Deus.

Provas na Sagrada Escritura:

Depois da queda do pecado original, Deus falou ao demônio, oculto sob a forma de serpente: "Ei de por inimizade entre ti e a mulher, entre sua raça (semente) e a tua; ela te esmagará a cabeça" (Gen 3, 15). Basta um pouco de boa-vontade para compreender de que "mulher" o texto fala. A única mulher "cheia de graça", "bendita entre todas", na qual a "semente" ou (raça) foi Nosso Senhor Jesus Cristo (e os cristãos), é a Santíssima Virgem, a nova Eva, mãe do Novo Adão. Conforme esse texto, há uma luta entre dois antagonistas: de um lado, está uma mulher com o filho; do outro, o demônio. Quem há de ganhar a vitória são aqueles e não estes. Ora, se Nossa Senhora não fosse imaculada, essa inimizade não seria inteira e a vitória não seria total, pois Maria Santíssima teria sido, pelo menos em parte, sujeita ao poder do demônio através do Pecado Original. Em outras palavras, a inimizade entre a mulher (e sua posteridade) e a serpente, implica, necessariamente, que Nosso Senhor e Nossa Senhora não poderiam ter sido manchados pelo pecado original.

Na saudação angélica, quando S. Gabriel diz: "Ave, cheia de graça. O Senhor é convosco". Ora, não se exprimiria desta maneira o anjo e nem haveria plenitude de graça, se Nossa Senhora tivesse o pecado original, visto o homem ter perdido a graça após o pecado.

A maneira da saudação angélica transparece a grandeza de Nossa Senhora, pois o Anjo a saúda com a "Ave, Cheia de Graça". Ele troca o nome "Maria" pela qualidade "Cheia de Graça", como Deus desejou chamá-la.

Ao mesmo tempo, a afirmação "o Senhor é convosco" abrange uma verdade luminosa. Se Nosso Senhor é (está) com Nossa Senhora antes da encarnação ("é convosco"). Sendo palavras anteriores à encarnação do verbo no seio da Virgem Maria, forçoso é reconhecer que onde está Deus não está o pecado. Ou seja, Nossa Senhora não tinha o "pecado original".

Prossegue o arcanjo: Não temas, Maria, pois "achaste graça diante de Deus". Aqui termina a revelação da Imaculada Conceição para começar a da maternidade divina: "Eis que conceberás no teu ventre e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus". (Lc 1, 28).

Pela simples leitura percebe-se a conexão estreita entre duas verdades: "Maria será a mãe de Jesus, porque achou graça diante de Deus".

Mas, que graça Nossa Senhora achou diante de Deus para poder ser escolhida como a Mãe Dele? Ora, a única graça que não existia - ou que estava "perdida" - era a "graça original". Falar, pois, que: "Maria achou graça" é dizer que achou a "graça original". Ora, a "graça original" é a "Imaculada Conceição"!

Os evangelhos sinóticos deixam claro que a palavra "Cheia de Graça", em grego: "Kecharitoménê", particípio passado de "charitóô", de "Cháris", é empregado na Sagrada Escritura para designar a graça em seu sentido pleno, e não no sentido corrente. A tradução literal seria: "omnino Plena Caelesti gratia" ou "Ominino gratiosa reddita": "Cheia de graça".

Ou seja, a tradução do latim: "gratia plena" é mais perfeita do que a palavra portuguesa: "cheia de graça". Nossa Senhora não apenas "encontrou graça", mas estava "plena" de Graça. Corroborando o que disse o Arcanjo logo em seguida: "O Senhor é contigo".

Falando à Santíssima Virgem que Ela "achara graça", o Arcanjo diz: Maria, sois imaculada, e, por isto, sereis a Mãe de Jesus Cristo.

Também é pela própria razão que se pode concluir a Imaculada Conceição. É claro que o argumento racional não é definitivo, mas corroborou com muita conveniência - e completa harmonia - para com ele. Se Maria Santíssima fosse manchada do pecado original, essa mancha redundaria em menor glória para seu filho, que ficou nove meses no ventre de uma mulher que teria sido concebida na vergonha daquele pecado. Se qualquer mácula houvesse na formação de Maria Santíssima, teria havido igualmente na formação de Jesus, pois o filho é formado do sangue materno.

S. Paulo assim se expressa sobre o ventre de onde nasceu o menino-Deus: "Cristo, porém, apareceu como um pontífice dos bens futuros. Entrou no tabernáculo mais excelente e perfeito, não construído por mãos humanas, nem mesmo deste mundo" (Hebr 9, 12).

Que tabernáculo é esse, "não construído por mãos humanas", por onde "entrou" Nosso Senhor Jesus Cristo? Fica claro o milagre operado em Nossa Senhora na previsão dos méritos de seu divino Filho. Negar que Deus pudesse realizar tal milagre (Imaculada Conceição) seria duvidar de sua onipotência. Negar que Ele desejaria fazer tal milagre seria menosprezar seu amor filial, pois, como afirma S. Paulo: Deus construiu o seu "tabernáculo" que não foi "construído por mãos humanas".

Ora, este tabernáculo, feito imediatamente por Deus e para Deus, devia revestir-se de toda a beleza e pureza que o próprio Deus teria podido outorgar a uma criatura.

E esta pureza perfeita e ideal se denomina: a Imaculada Conceição.

Agora examinemos a Tradição, desde os primeiros séculos:

S. Tiago Menor, o qual realizou o esquema da liturgia da Santa Missa, prescreve a seguinte leitura, após ler uns passos do antigo e do novo testamento, e de umas orações: "Fazemos memória de nossa Santíssima, Imaculada, e gloriosíssima Senhora Maria, Mãe de Deus e sempre Virgem".

O santo Apóstolo não se limita a isso, mas torna a sua fé mais expressiva ainda. Após a consagração e umas preces, ele faz dizer ao Celebrante: "Prestemos homenagem, principalmente, a Nossa Senhora, a Santíssima, Imaculada, abençoada acima de todas as criaturas, a gloriosíssima Mãe de Deus, sempre Virgem Maria. E os cantores respondem: É verdadeiramente digno que nós vos proclamemos bem-aventurada e em toda linha irrepreensível, Mãe de Nosso Deus, mais digna que os querubins, mais digna de glória que os serafins; a vós que destes à luz o Verbo divino, sem perder a vossa integridade perfeita, nós glorificamos como Mãe de Deus" (S. jacob in Liturgia sua).

O evangelista S. Marcos, na Liturgia que deixou às igrejas do Egito, serve-se de expressões semelhantes: "Lembremo-nos, sobretudo, da Santíssima, intemerata e bendita Senhora Nossa, a Mãe de Deus e sempre Virgem Maria".

Na Liturgia dos etíopes, de autor desconhecido, mas cuja composição data do primeiro século, encontramos diversas menções explícitas da Imaculada Conceição. Umas das suas orações começa nestes termos: Alegrai-vos, Rainha, verdadeiramente Imaculada, alegrai-vos, glória de nossos pais. Mais adiante, é pela intercessão da Imaculada Virgem Maria que o Sacerdote invoca a Deus em favor dos fiéis: "Pelas preces e a intercessão que faz em nosso favor Nossa Senhora, a Santa e Imaculada Virgem Maria.".

Terminamos o primeiro século com as palavras de Santo André, apóstolo, expondo a doutrina cristã ao procônsul Egeu, passagem que figura nas atas do martírio do mesmo santo, e data do primeiro século: "Tendo sido o primeiro homem formado de uma terra imaculada, era necessário que o homem perfeito nascesse de uma Virgem igualmente imaculada, para que o Filho de Deus, que antes formara o homem, reparasse a vida eterna que os homens tinham perdido" (Cartas dos Padres de Acaia).

A doutrina da Imaculada Conceição era, pois, conhecida no primeiro século e por todos admitida. A esse respeito, nenhuma contradição se levantou na primitiva Igreja.

No século segundo, os escritos dos Santos Padres falam da Imaculada Conceição como um fato indiscutível. Entre os escritores e oradores deste século, contamos: S. Jusitino, apologista e mártir; Tertuliano e Santo Irineu.

No terceiro século, existem também textos claros em defesa da Imaculada Conceição. mas em menor quantidade.

Santo Hipólito, bispo de Porto e mártir, escreveu em 220: "O Cristo foi concebido e tomou o seu crescimento de Maria, a Mãe de Deus toda pura". Mais além ele diz: "Como o Salvador do mundo tinha decretado salvar o gênero humano, nasceu da Imaculada Virgem Maria".

Orígenes, que viveu em 226 e pareceu resumir a doutrina e as tradições de sua época, escreveu: "Maria, a Virgem-Mãe do Filho único de Deus, é proclamada a digna Mãe deste digno Filho, a Mãe Imaculada do Santo e Imaculado, sendo ela única, como único é o seu próprio Filho."

Em um dos seus sermões sobre S. José, Orígenes faz o mensageiro celeste dizer ao santo: "Este menino não precisa de Pai na terra, porque tem um pai incorruptível no céu; não precisa de Mãe no Céu, porque tem uma Mãe Imaculada e casta na terra, a Virgem Bem-aventurada, Maria".

No século quarto, aparecem inúmeros escritos sobre a Imaculada Conceição, cada vez mais explícitos e em maior número. Temos diante de nós as figuras incomparáveis de Santo Atanásio, de Santo Efrem, de S. Basílio Magno, de Santo Epifânio, e muitos outros, que constituem a plêiade gloriosa dos grandes Apóstolos do culto da Virgem Santíssima e, de modo particular, de sua Imaculada Conceição.

Um trecho de Lutero, para mostrar que nem ele se atreveu a contestar a Imaculada Conceição: "Era justo e conveniente, diz ele, fosse a pessoa de Maria preservada do pecado original, visto o filho de Deus tomar dela a carne que devia vencer todo pecado". (Lut. in postil. maj.).

http://www.lepanto.com.br/dados/ApMariaIC.html

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

"TEMPO DE DESEJO"



Iniciamos um novo Ano Litúrgico com o Advento, que já foi cognominado Quaresma do Natal, mas que é tempo de alegre expectativa, esperança, serenidade, reflexão, oração e purificação, preparando-nos para aquele que vem. No Evangelho de Lucas, 21, 25-28, Jesus nos fala primeiramente do fim do mundo. Já o Antigo Testamento - na chamada literatura apocalíptica, como em algumas passagens do Livro de Daniel - mencionava a crise do final dos tempos. A linguagem do Evangelho que, a primeira vista nos assusta, põe em evidência acontecimentos da História que nos dão ocasião de ler, nos sinais dos tempos, um perene convite à conversão e colocamos nossa confiança em Deus.
A este relato, Jesus insere um elemento totalmente novo: O mundo novo que está para nascer será antes de tudo, Ele mesmo: "Então se verá o Filho do Homem, vindo numa nuvem com grande poder e glória." Diante disto, há duas maneiras de reagir ao seu anúncio: primeiro, com temor para aquele que vive na iniquidade, praticando a injustiça e longe de Deus; segundo, vivendo a alegre expectativa de quem, já neste mundo, vive na presença d'Aquele que vem, Ao longo da História, muitos são os que alardearam o fim do mundo para esta ou aquela data. Quem de nós nunca ouviu falar de profecias, tão em voga, muitas vezes utilizadas pela mídia para vender revistas, livros, divulgar filmes, ou de certas denominações religiosas desejosas de atrair fiéis desavisados, aterrorizando-os pelo medo?
Cristãos que somos, poderíamos desejar algo melhor do que Jesus como conclusão e cumprimento de nossa vida e do próprio universo? Como poderíamos deixar-nos escravisar pelo medo, se Ele mesmo promete vir ao nosso encontro? Jesus nos confia o segredo de vencer o medo: vigiar e orar. Nessas horas, Jesus toma-nos pela mão. Face a face com Jesus, Ele nos dirá, como outrora aos amedrontados discípulos: "Coragem, não temais, sou Eu!"
Por isso mesmo, o Advento é o tempo litúrgico que infunde em nós o ansioso desejo. Desejamos a chegada do amigo: "Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz" (Antoine de Saint Exupéry). O trabalhador espera ardentemente o décimo terceiro salário. As crianças desejam o presente que virá no Natal. Quantos não aguardam ansiosamente pessoas amadas que se encontram nessas datas. E mesmo aqueles que, nestes dias, sentem tão forte a ausência dos entes queridos, experimentam, sem o perceber, na saudade, o profundo desejo do reencontro um dia no céu, fruto da esperança cristã da vida eterna. Ao mesmo tempo, não somos somente nós que vivemos no Advento a dimensão do desejo. De certo modo, toda a nossa vida é tempo de paciência, da espera e do desejo de Deus que, dando-nos a vida, espera que nos desacomodemos, que caminhemos e que nos decidamos por Ele!

Colaboração de Marizeth e Chico ( Equipe - 01)





quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

ATENÇÃO


“Não estou certo de que os equipistas tenham bem compreendido o que significa a espiritualidade conjugal. Há grande preocupação de vida es­piritual entre marido e mulher individualmente. Mas a espiritualidade conjugal é mais do que duas espiritualidades individuais vividas lado a lado. Há um misté­rio do casal que é preciso aprofundar. É fonte de graças.”
( Padre Henri Caffarel)

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

CONFRATERNIZAÇÃO DO SETOR LAGOS


Veja ao lado, as fotos da "Confraternização do Setor Lagos", realizada no Clube Militar, neste domingo, dia 29/11, quando aproveitamos para nos despedir de Frei Ivo Theiss (foi transferido para o Sul), SCE da Equipe 10-N.S.Desatadora dos Nós e do Setor Lagos, e também com muita alegria, comemorar o aniversário de Glaucia, filha de Alessandra e Gladston, casal da Equipe 10.
(Clique em cima das fotos para ampliar)

sábado, 28 de novembro de 2009

"O SEGREDO DO CASAMENTO"




Meus amigos separados não cansam de me perguntar como eu consegui ficar casado trinta anos com a mesma mulher.
As mulheres, sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo.

Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo.


Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas, dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue.
Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade, já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que me casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes do que eu.
O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O segredo no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos, é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido.
Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua de mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar nos inúmeros quilos que se acrescentaram a você, depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 quilos num único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo? Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo e a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.
Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é sua esposa que está ficando chata e mofada, são os amigos dela (e talvez os seus), são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo círculo de amigos.
Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento. Mas, se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas, e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.
Não existe essa tal "estabilidade do casamento", nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma "relação estável", mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensando fazer no início do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, por que não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo.
Portanto, descubra o novo homem ou a nova mulher que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo e interessante par. Tenho certeza de que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso, de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.



STEPHEN KANITZ

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

AS ESCRITURAS DIZEM que Deus projetou e criou o casamento para ser algo bom. Ele é um presente lindo e inestimável. Deus usa o casamento para nos ajudar a acabar com a solidão, multiplicar nossa eficiência, construir famílias, criar filhos, curtir a vida e nos abençoar com o relacionamento íntimo. Mas, além disso, o casamento também nos mostra a necessidade de crescer e de lidar com nossas próprias dificuldades e com o egocentrismo, através da ajuda de um companheiro para toda a vida. Se somos "ensináveis", iremos aprender a fazer aquilo que é mais importante no casamento - amar. Esta poderosa união lhe mostra o caminho para amar incondicionalmente outra pessoa imperfeita. Isto é maravilhoso. É difícil. É uma mudança de vida. Este livro é sobre o amor, sobre a aprendizagem e sobre o desafio de viver um relacionamento amoroso. E essa jornada se inicia com a pessoa que está mais próxima de você: seu cônjuge.

Que Deus lhe abençoe nesta aventura. Mas esteja certo de uma coisa: você precisará de coragem. Ao aceitar esse desafio, você precisa ter a consciência de que ao invés de seguir o coração, terá que governá-lo. O mundo diz para seguir o coração, mas se você não estiver governando o seu, então alguém ou alguma outra coisa estará. A bíblia diz que "enganoso é o coração, mais do que todas as coisas" (Jeremias 17:9), e ele sempre perseguirá aquilo que parece certo no momento. Nós desafiamos você a pensar de maneira diferente - escolher direcionar o seu coração para aquilo que será melhor ao longo do caminho. Esta é a chave para relacionamentos permanentes e recompensadores. A jornada de o desafio de amar não é um processo para tentar fazer do seu cônjuge a pessoa que você quer que ele seja. Com certeza você já descobriu que o esforço em tentar mudar seu marido ou sua esposa acabou em fracasso e frustração. Pelo contrário, esta é uma jornada de exploração e demonstração genuína de amor, mesmo quando o seu desejo acaba e quando as suas motivações estão enfraquecidas. A verdade é que o amor é uma decisão e não apenas um sentimento. Ele não busca os seus próprios interesses, é sofredor e transformador. E quando o amor é demonstrado verdadeiramente, como foi planejado para ser, o seu relacionamento tem grandes chances de mudar para melhor.
Em cada dia dessa jornada estão incluídos três elementos muito importantes: Primeiro, um aspecto único do amor será discutido. Leia cada um desses aspectos cuidadosamente e esteja aberto a um novo entendimento do que significa amar alguém verdadeiramente. Segundo, você terá um desafio específico para fazer com o seu cônjuge. Alguns serão fáceis e outros bem desafiadores. Mas leve cada desafio a sério e seja criativo e corajoso o suficiente para realizá-lo. Não desista se situações externas lhe impedirem de completar um desafio específico. Apenas faça-o o mais rápido possível e prossiga na jornada. Por último, você terá um espaço para anotar o que está aprendendo, fazendo e como o seu cônjuge está reagindo. É importante que você aproveite este espaço para registrar o que está acontecendo com você e seu cônjuge ao longo do caminho. O seu progresso estará registrado nessas anotações que provavelmente se tornarão inestimáveis para você no futuro. Lembre-se, você tem a responsabilidade de proteger e guiar o seu coração. Não desista e não fique desencorajado. Decida dirigi-lo e agir assim até o final. Aprender a amar verdadeiramente é uma das coisas mais importantes que você fará.

AGORA, POIS, PERMANECEM A FÉ, A ESPERANÇA E O AMOR, ESTES TRÊS; MAS O MAIOR DESTES É O AMOR1 Coríntios 13: 13
AINDA QUE EU FALASSE AS LÍNGUAS DOS HOMENS E DOS ANJOS, E NÃO TIVESSE AMOR, SERIA COMO O METAL QUE SOA OU COMO O CÍMBALO QUE RETINE.

E AINDA QUE TIVESSE O DOM DE PROFECIA, E CONHECESSE TODOS OS MISTÉRIOS E TODA A CIÊNCIA, E AINDA QUE TIVESSE TODA FÉ, DE MANEIRA TAL QUE TRANSPORTASSE OS MONTES, E NÃO TIVESSE AMOR, NADA SERIA.

E AINDA QUE DISTRIBUÍSSE TODOS OS MEUS BENS PARA SUSTENTO DOS POBRES, E AINDA QUE ENTREGASSE O MEU CORPO PARA SER QUEIMADO, E NÃO TIVESSE AMOR, NADA DISSO ME APROVEITARIA. 1 CORÍNTIOS 13:1-3

Do Livro "O DESAFIO DE AMAR" (Stephen Alex Kndrick)

Leia o Livro, critique, dê a sua opinião!



quarta-feira, 25 de novembro de 2009

"A CRUZ"


Essa proibição cospe na cara de 2.000 anos de história de uma grande parte da humanidade.

ANOS ATRÁS, em Paris, o historiador Jacques Le Goff me falava da sua preocupação com o destino da cultura ocidental. Para ele, o Ocidente poderia perder sua identidade como resultado de sua própria produção cultural.
Outros intelectuais também partilhariam de suas inquietações. Entre eles, o antropólogo Lévi-Strauss, morto semana passada. Le Goff se inquietava porque parte das agonias da cultura ocidental teria sido fruto dos "achados" da história e da antropologia e seus frutos, as filosofias e políticas relativistas do século 20.
O relativismo existe desde os sofistas gregos e tem em Protágoras seu ícone máximo de então. Mas o que é "relativismo"? Em Protágoras é: "O homem é a medida de todas as coisas" (versão curta). Isto quer dizer que tudo é criação humana: a moral, a religião, enfim, as verdades de cada cultura. Sentados num bar, diríamos: "Cada um é cada um".
A história contemporânea acentuou essa versão das coisas quando afirmou que as épocas têm suas concepções de mundo específicas e que não podemos dizer que uma época seja melhor do que a outra. A antropologia, por sua vez (e aqui entra Lévi-Strauss), afirmou que as culturas não podem ser comparadas umas com as outras sem cometermos o pecado de não percebermos que cada cultura seria um sistema fechado em si mesmo, onde um comportamento só poderia ser julgado pelos valores morais da própria cultura.
Por exemplo, matar bebês pode ser um horror moral acima do equador e uma obrigação sublime abaixo do equador. É comum remeter a Lévi-Strauss a descoberta da "dignidade intrínseca" de cada cultura, e que não se deve julgar uma cultura usando valores de outras.
Não há dúvida que essa atitude é essencial para a antropologia. O problema começaria quando pensamos no impacto do relativismo no próprio Ocidente que o inventou. Dito de outra forma: o relativismo se transformou numa militância política e moral apenas no Ocidente. Enquanto os ocidentais estariam sofrendo de uma "indigestão" devido à assimilação do relativismo, as "outras" culturas, estudadas pelos próprios ocidentais, permaneceriam no seu repouso não contaminado pelo relativismo. Trocando em miúdos: muçulmanos podem permanecer acreditando em seu paraíso com virgens, índios em seus espíritos da floresta, enfim, apenas os ocidentais deveriam "relativizar" seu Deus e suas "verdades".
Sendo os cientistas sociais, os filósofos, os professores e os jornalistas maciçamente ocidentais, seriam as crianças deles que deveriam ser educadas duvidando da validade universal de seu mundo. Aí entra a inquietação de Le Goff: o Ocidente poderia se dissolver como identidade à medida que relativizaria a si mesmo, enquanto as "outras" culturas seriam poupadas da crítica relativista, porque indiferentes à angústia relativista ocidental e, também, porque contam com a simpatia do Ocidente nessa indiferença e na defesa de sua "dignidade intrínseca".
A verdade é que os homens são sempre contraditórios e, ainda que eu não saiba se Lévi-Strauss de fato partilhava da mesma angustia de Le Goff, algumas pessoas afirmam que ele admirava seu avô Rabino e que julgava os racionalistas ateus uns chatos e preferiria aqueles que acreditam em Deus. Pode ser boato, mas isso faria dele um homem mais interessante do que alguns que engoliram o relativismo assim como quem come pão e vai ao circo.
Um exemplo da "indigestão" causada pelo relativismo no Ocidente é o recente caso dos crucifixos nas escolas italianas. Aparentemente uma mãe se queixou de que o filho se sentia "desrespeitado" porque, não sendo cristão, tinha que frequentar uma sala de aula com uma cruz na parede. A partir daí, teriam decidido pela proibição do crucifixo nas escolas.
Essa decisão é ridícula porque a cruz é um símbolo, seja eu cristão ou não, das raízes do próprio Ocidente, naquilo que ele mais preza: amor ao próximo, generosidade e justiça, enfim, um Deus que morre de amor. Nós contemporâneos somos ignorantes de um modo gritante acerca do cristianismo, confundindo-o com alguns de seus momentos mais infelizes e cruéis (toda cultura é infeliz e cruel de alguma forma). Essa proibição cospe na cara de 2.000 anos de história de uma grande parte da humanidade, e os ignorantes que a realizaram deveriam ser obrigados a pedir desculpa aos cristãos.


Luiz Felipe Pondé

domingo, 22 de novembro de 2009

ADVENTO E NATAL NO MOSTEIRO


+
PAX
O Mosteiro de São Bento de Pouso Alegre vos convida
para os seguintes eventos e celebrações:
CONFERÊNCIA SOBRE A LITURGIA DO ADVENTO E DO NATAL
Domingo, 29 de novembro, às 19h30.
SANTA MISSA CANTADA CELEBRADA NA "FORMA
EXTRAORDINÁRIA DO RITO ROMANO"
(Dita "Tridentina")
Domingo, 29 de novembro, às 10h00
1º Domingo do Advento
Terça-feira, 08 de dezembro, às 19h30
Solenidade de Nossa Senhora da Imaculada Conceição
Padroeira da Capela do nosso Mosteiro
- Dia Santo de Guarda -
Domingo, 13 de dezembro, às 10h00
3º Domingo do Advento
"Domingo Gaudete"
CELEBRAÇÃO DO NATAL DO SENHOR
24 de dezembro
Véspera de Natal
17h00 - Solene Ofício das I Vésperas (Oração da Tarde) com Rito do
Lucernário e bênção do presépio.
22h30 - Solene Ofício de Vigílias
Meia-noite - Missa Solene da Noite de Natal ("Missa do Galo")
25 de dezembro
Dia de Natal
10h00 - Missa Solene do Dia de Natal
17h30 - Solene Ofício das II Vésperas (Oração da Tarde) com
exposição e bênção do Ssmo. Sacramento
31 de dezembro
22h30 - Solene Ofício de Vigílias
Diante do Santíssimo Sacramento exposto
cantaremos o solene Hino de Ação de Graças ("Te Deum")
e, na passagem do ano, receberemos a Bênção do Santíssimo.
*
Desde já desejamos a todos um Santo Advento e um Feliz Natal!
+
Mosteiro de São Bento
Rua Antonio Scodeller, 965 - São Francisco - Pouso Alegre (MG)
Fone: (35)3421-4994
(Convite recebido de Dom Bento)

sábado, 21 de novembro de 2009

O DESAPEGO


Vivemos numa sociedade chamada de consumo. Diariamente há muitas solicitações para comprar isso, adquirir aquilo. Dizem que assim teremos felicidade.
Jesus vem com uma contraproposta. Ele entra em choque com os padrões atuais. Pede que renunciemos e sacrifiquemos prazeres imediatos em favor de algo mais nobre e sublime: possuir Deus como o objeto mais importante de nossa vida. Ser cristão, então, é ser uma pessoa controlada e disciplinada por causa de nosso amor a Jesus. É poder resistir às tentações que nos atacam.
Uma dos grandes mestres da vida espiritual, Santo Afonso, usou a palavra desapego (i.e. Distacco) frequentemente. Apresenta-o como meio para alcançar a santidade e aumentar o nosso amor a Jesus. “Quem ama de verdade a Jesus Cristo desprende-se de todos os sentimentos de poder, e de toda ambição que nasce do amor próprio”.
Segundo Santo Afonso, não é possível dizer que alguém ama Jesus, se recusa renunciar a alguma coisa. Uma frase dele era: Deus está pronto para dar-se todo a quem tudo deixa por seu amor.
Um só fio amarrado na pata de um pássaro não deixa a ave levantar voo. Num coração cheio da busca de prazeres e de outros bens materiais não sobra espaço para Jesus. Uma das primeiras leis da amizade é que a pessoa que ama esteja disposta a renunciar a certas coisas, a fim de amar mais o amado. A única coisa que Jesus pede de nós é o nosso coração. Ele o quer livre de outras atrações.
Um atleta busca a vitória; um estudante quer passar no exame. Sacrificam a ida a uma festa, ficam em casa, não bebem nem fumam. Renunciam voluntariamente a tudo aquilo que é obstáculo para alcançar seu ideal. Quem ama Jesus despoja-se de qualquer barreira que o separa do amor de Cristo. Carregar a cruz sempre foi uma das condições para ser discípulo de Cristo.
Ouçamos a voz do grande mestre, Afonso, que nos indica como chegar a amar mais Jesus.
· Não se preocupe em buscas exageradas de coisas materiais, etc. “O que só a Deus procura sente-se abastecido, e em tudo o que acontece encontra alegria”.
· Ter a ambição de ser alguém na vida é algo valido. Mas tenha a ambição, também, de ser santo, renunciando a tudo que pode interferir com o seu empenho. “Quem não faz uma entrega total a Deus nunca fará uma descoberta total de Deus”.
· Alguém com uma cabeça dura não está aberto a ouvir as mensagens de Deus. Às vezes é necessário renunciar a nossas próprias ideias e desejos, a fim de seguir Jesus. “Em amar a Deus consiste todo o bem, e amar a Deus está em cumprir sua vontade”.
· Para aumentar nosso amor a Jesus, descubra a sua falta ou fraqueza principal. Ataque-a.
· Resista às seduções da carne.
· Canalize a força de suas paixões: odeie as injustiças; procure as riquezas do céu; admire as belezas da criação.
· O amigo de Cristo é modesto:
· No seu vestir – não gasta exageradamente na busca da moda. A pureza da alma enfeita melhor que qualquer joia.
· No comer – não vive para comer. Não reclama quando a comida não é do jeito que desejou.
· Nas conversas – não fica falando só de si o tempo todo.
· Escuta e aprende dos outros.
· Não corta a conversa do outro.
· Evita ofender o outro com brincadeiras de mau gosto.
· Evita viver uma vida fácil e mimada. Jesus teve a coragem de enfrentar a sua Paixão porque estava acostumado a renunciar a pequenos prazeres. – Não vos deixeis levar da grandeza, mas acomodai-vos às coisas humildes” (Rm 12,16).
Pe. Luis Kichner

terça-feira, 17 de novembro de 2009

ABRAÇANDO A IMPERFEIÇÃO!


Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.
Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola. Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.
Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse: Baby, eu adoro torrada queimada...
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse: Companheiro, sua mãe teve hoje, um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou um melhor empregado, ou cozinheiro!" O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.
Essa é a minha oração para você, hoje. Que possa aprender a levar o bem, o mal, as partes feias de sua vida colocando-as aos pés do Espírito Santo. “Porque afinal, ele é o único que poderá lhe dar uma relação na qual uma torrada queimada não seja um evento destruidor."
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos - e com amigos.
Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio. Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.
(Autor desconhecido)





sábado, 14 de novembro de 2009

AMAR COM EXIGÊNCIA


“A tua exigência, sem amor, revolta-me. O teu amor, sem exigência, humilha-me. O teu amor exigente dignifica-me”.

Henri Caffarel

Estas verdades de Caffarel são tão atuais como essenciais. Um amor sem exigência não é amor. Seja por preguiça ou por medos, o amor mole e demasiado condescendente e inconseqüente não é amor. É coisa nenhuma.
É próprio do amor ser exigente, para poder criar uma relação verdadeira, virada para o bem do outro, ainda que às vezes isso doa ou seja extraordinariamente difícil, por ser uma atitude que requer muita entrega de ambas as partes. Mas é a radicalidade desta mesma atitude que faz toda a diferença no amor.
Henri Caffarel, padre francês fundador das Equipes de Nossa Senhora e durante muitos anos cônego da Sé Catedral de Paris, é uma referência constante quando se fala do amor em casal. Caffarel viveu até aos 95 anos, morreu há um par de anos e dedicou o melhor da sua vida a ensinar a amar mais e melhor. Inovador nas palavras, mas também nas obras, Caffarel insistiu muito no amor entre o homem e a mulher. Para ele, o grande segredo não era a família, mas o casal.
O mais importante não eram os filhos nem a educação das crianças, mas sim o amor entre o homem e a mulher. A aposta essencial de Caffarel foi sempre esta: é indispensável que o casal se ame e que os dois façam tudo o que está ao seu alcance para serem felizes. O resto acontece naturalmente.
Henri Caffarel era um homem sensível, profundo e iluminado, que tocava muito as pessoas pela maneira simples e verdadeira como comunicava as suas idéias. A transparência e a coerência das suas ideias são, aliás, muito evidente em toda a sua obra. A coleção de livros que escreveu sobre esta e outras matérias e, ainda, a belíssima casa de oração que construiu em Troussures, a 80 km de Paris, têm sido muito inspiradoras para sucessivas gerações de crentes e não crentes.
A humanidade de Caffarel, que era pequeno e de aparência frágil, transparecia no seu olhar e nos seus gestos. Mais do que um teórico, ele era um grande prático e um homem rigoroso, que arregaçava imediatamente as mangas, por assim dizer, perante todos os desafios que lhe surgiam. Em plena II Guerra Mundial, fundou um movimento de viúvas e, no pós-guerra, trabalhou longamente com estas mulheres. Ao longo da sua vida, dedicou também grande parte do seu tempo a acompanhar homens viúvos. Ou seja, o padre Caffarel conhecia o valor do amor entre homem e mulher, mesmo quando um deles fica irreparavelmente ausente; e também nesta sabedoria revelou a sua alma admirável.
Voltando à substância dos seus ensinamentos, Caffarel propunha que cada um fosse olhando sempre para o mais íntimo de si mesmo, tentando perceber as suas fragilidades e criando um tempo interior de aceitação de si e do outro. Só acolhendo as fragilidades próprias e as do outro é possível convertê-las em forças e cimentar o amor entre homem e mulher. Caffarel aconselhava sempre os casais a encontrarem um tempo exclusivamente seu e insistia na necessidade de alimentar a relação do ponto de vista espiritual, social, cultural e outros.
O Amor é Mais Forte que a Morte, um dos livros mais lidos de Caffarel, é, porventura, o mais eloqüente da sua mensagem.
(FONTE http://www.agencia.ecclesia.pt)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

XI ENCONTRO INTERNACIONAL DAS ENS


Definido o local do "XI ENCONTRO INTERNACIONAL DAS EQUIPES DE NOSSA SENHORA , será em BRASÍLIA-DF, no ano de 2012.
O local do XI Encontro Internacional das ENS, foi divulgado pelo Casal Ligação Região América, Silvia e Chico, no Encontro Anual da Província Sul 1, de acordo com mensagem que recebemos.

Portanto, já podemos nos organizar para participar desse importante evento do nosso Movimento.

Não podemos esquecer, Brasília nos espera!

sábado, 7 de novembro de 2009

Novas Equipes do Setor Lagos


Depois de receberem as orientações sobre as ENS na Reunião de Informação, realizada no Salão Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora da Assunção, em Cabo Frio, nesta sexta-feira, dia 06 de novembro, os casais participantes da Experiência Comunitária e outros, convidados a fim de completar os grupos que no decorrer da caminhada ficaram desfalcados por desistência, tiveram a oportunidade, após um discernimento, de tomar a decisão de assinar a Ficha de Adesão ao Movimento, o que possibilitou a criação de novas Equipes no Setor.

É, portanto, com grande alegria, que apresentamos as cinco novas Equipes de Nossa Senhora do Setor Lagos e os casais que delas fazem parte.


Equipe 11
Nossa Senhora da Guia
Casal Piloto: Adriana e Mauro
Carla e Fábio
Elimara e Eduardo
Fernanda e Jorge
Luciane e Gilberto
Paula e Leonardo
Raquel e Guilherme
Thatiana e Ivair

Equipe 12
Nossa Senhora do Carmo
Casal Piloto: Alessandra e Gladston
Adriana e Anderson
Ana Lia e Frederico
Andréa e Anilson
Camila e Ronaldo
Daniela e Marcelo
Déborah e Rubens
Marisa e Túlio
Vera e Luis Geraldo


Equipe 13
Nossa Senhora dos Anjos
Casal Piloto: Nicinha e Cilésio
Eliete e Ari
Jacirlene e André Luis
Leila e Alberto
Lucy e Jorge
Miriam e Santucci
Simone e Marcelo
Teresa Raquel e Antonio

Equipe 14
Nossa Senhora da Conceição
Casal Piloto: Carla e Paulinho
Ana Lúcia e Carlos
Cláudia e Carlinhos
Edna e Luiz Gonzaga
Maria Alice e Fernando
Silvia Regina e Ademir
Sonia Maria e Aloísio
Zilda e Jânio

Equipe 15
Nossa Senhora de Nazaré
Casal Piloto:Sueli e Jardel
Cláudia e Carlos Alberto
Euzineia e Costinha
Marly e Hércules
Nélia e Nelcy
Regina e Nilton
Sylvia e Walcir
Wanda e Roque


Rogamos a Deus, bênçãos para o período da Pilotagem e que Nossa Senhora, nossa Mãe Santíssima, continue intercedendo por todos os casais cristãos.


Tereza e Reizinho
Casal Expansão do Setor Lagos
Equipe 1 – N. S. d’Assunção
Veja no lado direito do seu monitor, as fotos da Reunião de Informação (clique em cima para ampliar)

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

"A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO NA FORMAÇÃO DO CASAL EQUIPISTA"



Nós, casais cristãos, temos por missão ser portadores e anunciadores para todos os casais, da Boa Nova de Jesus Cristo e da importância do Sacramento do Matrimônio. Porém, para servir e desempenhar bem a missão que nos compete, além de nos entregarmos à ação do Espírito Santo, é preciso que nos preparemos adequadamente.
O Movimento das Equipes de Nossa Senhora, para o qual somos vocacionados, tem em sua pedagogia, uma preocupação com a formação dos casais equipistas e para isto promove várias oportunidades de aprofundamento e estudo de documentos. Uma delas é o Estudo do Tema mensal.
Já na pilotagem descobrimos que o Tema de Estudo está presente na vida equipista desde o princípio. Refletir sobre o conteúdo da fé é exigência da própria fé, dizia o Pe. Caffarel. O Guia das ENS, quando trata do Tema, diz que é essencial para o casal cristão reforçar e aprofundar seu conhecimento da fé. Assim, esta reflexão deve favorecer a abertura dos casais à luz que emana da Verdade. Cristo é a causa essencial da existência do tema mensal.
A “exigência” de estudo é um traço característico das Equipes de Nossa Senhora. Beneficia os equipistas, tanto individualmente como em casal. Os desperta para a necessidade do conhecimento mútuo e faz com que eles se habituem à troca de impressões sobre as descobertas alcançadas na vida conjugal. A riqueza dessa experiência passa também a beneficiar toda a equipe. O conhecimento dos outros amplia os seus e o confronto de reflexões transforma a vida de todos. Lentamente, reunião a reunião, dia a dia, aumenta a presença de Cristo na vida dos casais.
Sabemos que a formação do casal cristão não se esgota e implica numa atitude de busca contínua de aprofundamento e de coerência entre fé e vida. Quanto ao Tema de Estudo, abaixo relacionamos algumas dicas que poderão ser úteis e motivo de crescimento para todos os casais:
A resposta às perguntas do tema de estudo deve ser a nossa vivência e experiência de vida cristã; a leitura do livro deve servir como enriquecimento e aprofundamento dessas experiências;
Se algum casal não participa com sua experiência e esforço, nega aos outros equipistas riquezas insubstituíveis; a discussão das idéias vai fortalecendo a equipe, porque as pessoas começam a se identificar umas com as outras e passam a comungar dos mesmos ideais;
O tema estudado, refletido e respondido, por escrito, em casa, pelo casal, ajudará marido e mulher a descobrirem-se e assumirem suas limitações e crescimento pessoal e conjugal;
É importante compreender que estudamos, também, para realizarmos a nossa missão de casal cristão de forma mais eficaz e coerente;
O tema de estudo deve ser entregue antes da reunião preparatória, para que o CRE, o casal animador e o SCE, tenham subsídios para fazer o fechamento do assunto estudado;
As perguntas e respostas devem ser feitas em formulário próprio e com letra legível para facilitar a leitura das mesmas.

Peçamos a Jesus Cristo que envie o seu Espírito Santo sobre nós, para nos dar discernimento e sabedoria nos motivando cada vez mais ao estudo e à oração.

EXPANSÃO DO MOVIMENTO NO SETOR LAGOS


Tendo terminado em outubro a Experiência Comunitária, teremos na próxima sexta-feira, dia 06/11, no Salão Social da Paróquia de N.S.da Assunção, às 20h, a reunião de informação sobre as Equipes de Nossa Senhora, quando os casais poderão fazer a adesão ao Movimento, dando início à Pilotagem.


É bastante positiva a nossa expectativa quanto à formação de cinco novas equipes uma vez que, pela avaliação dos Casais Coordenadores dos grupos da Experiência Comunitária, todos os casais participantes manifestaram o desejo de continuar nesta nova etapa, agora como equipistas.


Que os novos irmãos equipistas sejam acolhidos e ajudados, por toda a nossa comunidade, na difícil tarefa da busca da santificação.


Tereza e Reizinho - Casal Expansão do Setor Lagos

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

MOMENTO DE FORMAÇÃO


CO-PARTICIPAÇÃO & PARTILHA

Na Reunião de Equipe há um momento privilegiado para educar-nos para sermos coerentemente cristãos. É a CO-PARTICIPAÇÃO, momento reservado para que sejam postas em comum as preocupações familiares, profissionais, cívicas, eclesiais; os fracassos, as descobertas, as tristezas e as alegrias de cada um.
A CO-PARTICIPAÇÃO é também uma celebração da vida, da esperança, do encontro e da comunhão de cristãos, que se reúnem para construir o Reino de Deus. Celebramos, além da alegria do nosso encontro, a de sermos irmãos queridos e escolhidos, reunidos em busca de um ideal comum: a vida em abundância, a santidade.
O dinamismo da CO-PARTICIPAÇÃO depende muito da condução do Casal Animador para que ela não seja repetitiva e possa ser entendida como celebração. A discrição, o respeito, a atenção, são condições necessárias ao clima desse momento. Por outro lado, o despreparo, o desinteresse, as brincadeiras, matam a abertura e a confiança.
Não podemos esquecer que devemos nos preparar para este momento. Falar qualquer coisa, ou dizer “este mês não tenho nada a co-participar”, são comportamentos inadequados durante a CO-PARTICIPAÇÃO, que poderá ser espontânea ou dirigida através de perguntas motivadoras, definidas durante a reunião preparatória.


A PARTILHA foi detectada ultimamente, em muitas ocasiões, como uma das partes da reunião menos compreendida e pior vivida em equipe. E isto, em equipes de diversas idades e em numerosos países. Talvez a causa dessa falha seja a falta de uma compreensão profunda do seu espírito que motive e anime as equipes a assimilá-la verdadeiramente.
Há equipes que vivem os PCE como obrigações a cumprir, de acordo com uma regra, cujo sentido profundo não perceberam, apesar de fazerem parte das Equipes de Nossa Senhora.
Outras equipes aceitam esta parte da reunião, mas limitam-se a um simples formalismo de “sim” ou “não”, enumerando-os rapidamente, sem descobrir a riqueza de sua integração na vida do casal, nem a grande ajuda que poderiam dar à sua equipe, se cada um pusesse em jogo o mais profundo de si mesmo.Não se deve, portanto, contentar-se em dizer se observaram ou não os PCE mas, partindo daí, fazer uma verdadeira partilha de vida.
A Carta de Fundação distingue que a CO-PARTICIPAÇÃO das preocupações familiares, profissionais, tristezas e alegrias, não é a PARTILHA sobre os PCE. Se no momento da PARTILHA começamos a justificar o cumprimento ou não dos PCE falando de preocupações ou problemas, ou de muitas atividades que tivemos no mês e que atrapalharam o nosso esforço em vivenciá-los, podemos acabar transformando um momento em outro.
Viver a comunhão na PARTILHA é sair de si mesmo, escutar com a mente e o coração, compreender e respeitar o outro, ir ao seu encontro, responder na verdade e permutar no amor. Viver esse encontro exige um dinamismo. Viver é crescer, atravessar crises, amadurecer, superar situações, aproximarmo-nos dos outros, olhando, amando, acolhendo, sofrendo. ”Viver não é recusar-se a crescer, a agir, a caminhar; não é abster-se, ser apenas espectador”.
Viver a comunhão é viver no amor, aprender a olhar os outros com amor. Quando vivemos a comunhão na PARTILHA, vivemos esse tempo com intensidade, aceitamos as pessoas presentes com amor, desfrutamos esse encontro e contamos o que ele despertou em nós.

Adaptado de Documentos do Movimento das Equipes de Nossa Senhora