quarta-feira, 29 de abril de 2009
COMO A FONTE
Deus nos criou "à sua imagem e semelhança", para sermos sinais de seu amor. Portanto, por onde você passar, deixe uma lembrança da presença de Deus.
Do bem que você fizer, não espere recompensa, como fazem os pagãos. Os filhos de Deus sabem que sua recompensa é o reino do céu.
Seja como a fonte silenciosa à beira da estrada: ela mata a sede do peregrino, sem pedir nenhuma retribuição.
Jesus disse:
"Não saiba a tua mão esquerda
o que faz a tua direita" (Mt 6,3).
segunda-feira, 27 de abril de 2009
A BOLACHA
Era uma vez uma moça que estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um grande aeroporto.
Como ela deveria esperar por muitas horas, resolveu comprar um livro para matar o tempo. Comprou, também, um pacote de bolachas. Sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz. Ao seu lado sentou-se um homem. Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada.
Apenas pensou: "Mas que cara de pau! Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse!"
A cada bolacha que ela pegava o homem também pegava uma. Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia nem reagir. Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou:
"Ah. O que será que este abusado vai fazer agora?" Então o homem dividiu a última bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela.
Ah! Aquilo era demais! Ela estava bufando de raiva! Então, ela pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao local de embarque.
Quando ela se sentou, confortavelmente, numa poltrona já no interior do avião olhou dentro da bolsa para pegar uma caneta, e, para sua surpresa, o pacote de bolachas estava lá... ainda intacto, fechadinho!
Ela sentiu tanta vergonha! Só então ela percebeu que a errada era ela sempre tão distraída! Ela havia se esquecido que suas bolachas estavam guardadas, dentro da sua bolsa...
O homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado, enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo as dela com ele.
E já não havia mais tempo para se explicar... nem para pedir desculpas!
Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo as bolachas dos outros, e não temos a consciência disto?
Antes de concluir, observe melhor!
Talvez as coisas não sejam exatamente como você pensa!
Não pense o que não sabe sobre as pessoas.
Existem quatro coisas na vida que não se recuperam:
- a pedra, depois de atirada;
- a palavra, depois de proferida;
- a ocasião, depois de perdida;
- e o tempo, depois de passado.
CRISTO E EU
Eu, peregrino. Ele o caminho.
Eu, a pergunta. Ele a resposta.
Eu, a sede. Ele a fonte.
Eu, tão fraco. Ele a forca.
Eu, as trevas. Ele a luz.
Eu, o pecado. Ele o perdão.
Eu, a luta. Ele a vitória.
Eu, o inverno. Ele o sol.
Eu, doente. Ele o milagre.
Eu, o grão de trigo. Ele o pão.
Eu, a procura. Ele, o endereço.
Meu passado e meu presente: em suas mãos.
Meu futuro: todo dele.
Eu, no tempo...
E CRISTO a Eternidade
sexta-feira, 24 de abril de 2009
ORDENAÇÃO EPISCOPAL - PADRE TARCÍSIO
NOVOS CASAIS DA EQUIPE
É com grande alegria que anunciamos que passam a fazer parte da Equipe 01, os casais: Rosemary e Geraldo e Michele e Alexandre.
Esperamos a acolhida de toda a comunidade equipista a esses novos irmãos e rogamos a intercessão de N.S.d'Assunção, padroeira da Equipe 01, para que motivados pelo Amor a Jesus Cristo caminhemos unidos a Rose e Geraldo e Michele e Alexandre, em busca da Espiritualidade Conjugal.
Rosemary e Geraldo
Michele e Alexandre
A CABANA
Recebemos de Luis Carlos, a mensagem abaixo publicada recomendando a leitura do livro " A Cabana". Aproveitamos a dica e publicamos uma resenha sobre o tema tratado no livro.
Queridos casais e SCE
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Acabei de ler o Livro A Cabana, e tenho a obrigação de partilhar a todos a experiência maravilhosa que tive. Meus queridos amigos é simplesmente maravilhoso o conteúdo do livro, ele nos leva a momentos de profunda reflexão sobre nós, sobre nossas atitudes e sobretudo sobre o nosso amor a Deus e o amor de Deus por nós e principalmente o verdadeiro sentido do sofrimento que enfrentamos na nossa vida. Estou simplesmente eufórico, entusiasmado e disposto a tudo para tentar passar esta mensagem a todos aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de ler este livro. Leiam o livro! Depois divulguem, pois vale a pena!
Um grande abraço a todos e boa leitura!
Luiz Carlos da Sônia
RESENHA
“Esta história deve ser lida como se fosse uma oração – a melhor forma de oração, cheia de ternura, amor, transparência e surpresas. Se você tiver que escolher apenas um livro de ficção para ler este ano, leia A cabana.” - Michael W. Smith
Publicado nos Estados Unidos por uma editora pequena, A cabana se revelou um desses livros raros que, através do entusiasmo e da indicação dos leitores, se torna um fenômeno de público – já são quase dois milhões de exemplares vendidos – e de imprensa.
Durante uma viagem de fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas numa cabana abandonada.
Após quatro anos vivendo numa tristeza profunda causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o para voltar à cabana onde aconteceu a tragédia.
Apesar de desconfiado, ele vai ao local do crime numa tarde de inverno e adentra passo a passo no cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre.
Em um mundo tão cruel e injusto, A cabana levanta um questionamento atemporal: Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?
As respostas que Mack encontra vão surpreender você e podem transformar sua vida de forma tão profunda quanto transformou a dele. Você vai querer partilhar este livro com todas as pessoas que ama.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
E OS DOIS SERÃO UMA SÓ CARNE
(...) E os dois serão uma só carne
O Carlos e a Manuela eram um casal feliz, de condição modesta, mas com uma sólida formação humana e cristã. Tinham só uma filha, a Joana, não por egoísmo ou planejamento, mas porque Deus assim o quis, apesar do casal se encontrar aberto à vida.
Um dia estavam em casa almoçando e bateram à porta. O Carlos foi ver quem era e deparou-se com uma mulher muito pobre pedindo qualquer coisa para comer pois estava com fome. O Carlos foi à cozinha, arranjou um pão com carne e dispunha-se a levá-lo à pedinte. Antes, porém, perguntou à mulher se o que ele ia dar não lhes faria falta. A mulher respondeu-lhe: “Nunca aquilo que demos aos mais necessitados nos fez falta; até podes levar mais alguma coisa”. Assim aconteceu.
O Carlos foi novamente à porta e a filha Joana, de seis anos de idade, acompanhou-o. A pedinte quando se viu contemplada com tão rico manjar ficou muito comovida e agradecida. Virou-se para o Carlos e disse-lhe: “Deus o abençoe e à sua menina e lhe dê muita saúde e felicidade”.
O Carlos veio para dentro e referiu à mulher o que a pedinte lhe dissera. A Manuela olhou-o despeitada e disse: “Então os desejos de saúde e felicidade são só para vocês? Eu não conto para nada?”. O marido sorriu da “inveja” da mulher e disse-lhe: “Então não vês que os desejos de felicidade não são só para mim – você também está incluída – desde que nos casamos, nós somos uma só carne”.
A mulher ficou apaziguada e recordou com alegria as palavras do marido que foram as que ouviu na Primeira Leitura da Missa do Casamento.
De fato, “não só são dois numa só carne”, como também “Não separe o homem o que Deus uniu”. E que vemos nós agora? Não será o oposto disto mesmo? Não são dois numa só carne, como também ao menor contratempo vai cada um para seu lado, reunir os “trapinhos” com o (a) primeiro (a) que lhe apareça… E assim vai o mundo.
Não sejamos, porém pessimistas. Ainda há muitos casais que vivem a sério os seus compromissos e por isso são felizes e vão conseguindo que o mundo não se afunde por completo no lamaçal da incompreensão e da desunião.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
FELIZ PÁSCOA
SENHOR!
Páscoa significa renascimento, renascer.
Páscoa significa renascimento, renascer.
Desejo que neste dia, em que nós cristãos,
comemoramos o seu renascimento para a vida eterna,
possamos renascer também em nossos corações.
Que neste momento tão especial de reflexão
possamos lembrar daqueles que estão aflitos e sem esperanças.
Possamos fazer uma prece por aqueles que já não o fazem mais,
porque perderam a fé em um novo recomeçar,
pois esqueceram que a vida é um eterno ressurgir.
Não nos deixe esquecer
que mesmo nos momentos mais difíceis do nosso caminho,
tú estás conosco em nossos corações,
porque mesmo que já tenhamos esquecido de ti,
você jamais o faz.
Pois, padeceste o martírio da cruz em nome do Pai
e pela humanidade,
que muitas e muitas vezes esquece disso.
Esquecem de ti e do teu sacrificio
quando agridem seu irmão,
quando ignoram aqueles que passam fome,
quando ignoram os que sofrem a dor da perda e da separação,
quando usam a força do poder para dominar e maltratar o próximo,
quando não lembram que uma palavra de carinho, um sorriso,
um afago, um gesto podem fazer o mundo melhor.
Jesus...Conceda-me a graça de ser menos egoísta,
e mais solidário para com aqueles que precisam.
Que jamais esqueça de ti e de que sempre estarás comigo
não importa quão difícil seja meu caminhar.
Obrigado Senhor,
pelo muito que tenho e pelo pouco que possa vir a ter.
Por minha vida e por minha alma imortal.
Obrigado Senhor!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
CRISTO RESSUSCITOU, ALELUIA!
UMA FELIZ PÁSCOA PARA TODOS OS NOSSOS AMIGOS!
Jane e Janio, Marizeth e Chico, Vanda e Roberto,
Tereza e Reizinho e Raquel e Mosquito
terça-feira, 7 de abril de 2009
SEMANA SANTA
SEMANA SANTA
A SEMANA SANTA começa no domingo de Ramos, onde celebramos a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém. O ápice de toda liturgia cristã é o Tríduo Pascal onde celebramos a última ceia, a paixão e morte do Senhor e a sua ressurreição. O ponto mais alto deste Tríduo é o sábado de Aleluia porque celebramos a vitória de Cristo sobre a morte.
A SEMANA SANTA começa no domingo de Ramos, onde celebramos a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém. O ápice de toda liturgia cristã é o Tríduo Pascal onde celebramos a última ceia, a paixão e morte do Senhor e a sua ressurreição. O ponto mais alto deste Tríduo é o sábado de Aleluia porque celebramos a vitória de Cristo sobre a morte.
Domingo de Ramos
É o dia em que toda a multidão aclama Jesus
É o dia em que toda a multidão aclama Jesus
com ramos de oliveira na sua entrada em Jerusalém, e diziam:
“Bendito seja aquele que vem como Rei, em nome do Senhor!
Hosana ao Rei!” (Lc 19,38)
TRÍDUO PASCAL
Quinta-feira Santa
O ponto alto de todo ano litúrgico
O ponto alto de todo ano litúrgico
inicia-se com a Missa Vespertina da Ceia do Senhor,
que dá início à celebração da Sagrada Paixão.
Dia em que Jesus institui a Sagrada Eucaristia:
“Tomai todos e comei, isto é o meu corpo...”(Lc 22,20)
E também instituiu o sacerdócio:
Fazei isto em memória de mim (Lc 20)”.
Sexta-feira Santa
Dia em Jesus carrega a sua pesada cruz para a crucificação no calvário.
Dia em Jesus carrega a sua pesada cruz para a crucificação no calvário.
Morre o Filho de Deus, o rei dos homens que é o Cristo, nosso redentor.
A Igreja recomenda jejum, abstinência e silêncio neste dia.
Às 15h celebramos a morte do Senhor:
O fel lhe dão por bebida sobre o madeiro sagrado.
Espinhos, cravos e lança ferem seu corpo e seu lado.
No sangue e água que jorram, mar, terra e céu são lavados.”
(Lit.das Horas)
Sábado Santo
Dia em que cantamos o aleluia,
Dia em que cantamos o aleluia,
pois sabemos que Cristo venceu a morte.
“Estive morto e agora vivo: Sou o vivente pelos séculos;
tenho a chave dos abismos e a vitória sobre a morte.” (Lit. das Horas)
A Vigília Pascal constitui a grande Páscoa anual dos cristãos,
em que se celebram os sacramentos da iniciação cristã
e se renovam as promessas do batismo.
Todo o mundo fiel rejubile na
alegria de tal Salvação: destruindo
a potência da morte, Jesus
Cristo nos traz Redenção
(Liturgia das Horas)
alegria de tal Salvação: destruindo
a potência da morte, Jesus
Cristo nos traz Redenção
(Liturgia das Horas)
Deus no seu infinito amor enviou-nos o
seu filho Jesus Cristo para resgatar-
nos da morte eterna. Por isso, sempre
confiantes proclamamos no ápice
da Liturgia Cristã: “Cristo ressuscitou,
Aleluia! Venceu a morte por amor.”
Não existe outro caminho para viver em
plenitude a não ser seguindo o Salvador da humanidade, pois sendo Ele Deus
encarnado no meio dos homens, veio nos humanizar e, ao mesmo tempo, nos
fazer divinos. Abriu-nos as portas do pa-
raíso pela sua morte e ressurreição e
chamou-nos para tornar a sua mensagem de salvação e paz um
compromisso cotidiano.
seu filho Jesus Cristo para resgatar-
nos da morte eterna. Por isso, sempre
confiantes proclamamos no ápice
da Liturgia Cristã: “Cristo ressuscitou,
Aleluia! Venceu a morte por amor.”
Não existe outro caminho para viver em
plenitude a não ser seguindo o Salvador da humanidade, pois sendo Ele Deus
encarnado no meio dos homens, veio nos humanizar e, ao mesmo tempo, nos
fazer divinos. Abriu-nos as portas do pa-
raíso pela sua morte e ressurreição e
chamou-nos para tornar a sua mensagem de salvação e paz um
compromisso cotidiano.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
A DOR DE JESUS
Médico francês reconstitui a agonia de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo. Posso, portanto escrever sem presunção a respeito de morte como aquela. 'Jesus entrou em agonia no Getsemani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra'. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico.
O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra. Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.
Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo). Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos.
Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.
Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz.
Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao tirarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas.
Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer.
Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apóiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado.
Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas. O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical.
Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio.
A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés.
Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede.
Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz.
Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.
Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.
Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá levar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável! Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas.
Todas as suas dores, a sede, as câimbras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado diz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre. Em meu lugar e no seu.
Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo. Posso, portanto escrever sem presunção a respeito de morte como aquela. 'Jesus entrou em agonia no Getsemani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra'. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico.
O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra. Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.
Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo). Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos.
Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.
Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz.
Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao tirarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas.
Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer.
Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apóiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado.
Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas. O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical.
Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio.
A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhe os pés.
Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede.
Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz.
Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.
Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.
Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá levar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável! Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas.
Todas as suas dores, a sede, as câimbras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado diz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre. Em meu lugar e no seu.
Dr. Barbet(médico francês).
sexta-feira, 3 de abril de 2009
GESTO CONCRETO
Cardeal convida a gesto concreto na Campanha da Fraternidade
Neste domingo, acontece a coleta da solidariedade no Brasil
SÃO PAULO, sexta-feira, 3 de abril de 2009 (ZENIT.org).- O arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, convida os católicos no Brasil a participarem de um gesto concreto da Campanha da Fraternidade que acontece neste Domingo de Ramos: a coleta da solidariedade.
«Que seja um gesto generoso e represente, de fato, um sinal de nossa penitência quaresmal e de nossa sensibilidade fraterna em relação às vítimas da violência», afirma o arcebispo, em artigo da edição desta semana do jornal arquidiocesano O São Paulo. A CF deste ano discute «Fraternidade e Segurança Pública».
Dom Odilo considera que essas vítimas serão beneficiadas de muitas formas com o fruto dessa coleta, feita em todas as igrejas católicas do Brasil.
Neste domingo, acontece a coleta da solidariedade no Brasil
SÃO PAULO, sexta-feira, 3 de abril de 2009 (ZENIT.org).- O arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, convida os católicos no Brasil a participarem de um gesto concreto da Campanha da Fraternidade que acontece neste Domingo de Ramos: a coleta da solidariedade.
«Que seja um gesto generoso e represente, de fato, um sinal de nossa penitência quaresmal e de nossa sensibilidade fraterna em relação às vítimas da violência», afirma o arcebispo, em artigo da edição desta semana do jornal arquidiocesano O São Paulo. A CF deste ano discute «Fraternidade e Segurança Pública».
Dom Odilo considera que essas vítimas serão beneficiadas de muitas formas com o fruto dessa coleta, feita em todas as igrejas católicas do Brasil.
«O montante recolhido é administrado e destinado para iniciativas concretas e acompanhadas pelas dioceses e pala Conferência dos Bispos.»
Com esse mesmo fruto –explica o cardeal–, «também poderão ser apoiadas muitas iniciativas de prevenção da violência e de educação para uma autêntica cultura da justiça e da paz».
O arcebispo convida ainda à participação em um outro gesto de solidariedade, «pedido pela Igreja, e que deve ser realizado na Sexta-Feira Santa em todas as nossas igrejas: trata-se da Coleta para os Lugares Santos».
«Seu fruto destina-se a apoiar a presença cristã na Terra Santa, onde as comunidades cristãs, na sua maioria, são de árabes palestinos e sofrem enormes dificuldades para manterem sua presença na terra onde Jesus nasceu, viveu, morreu e ressuscitou, e onde, historicamente, o Evangelho foi pregado e acolhido por primeiro.»
Dom Odilo explica que os cristãos e as organizações da Igreja «só conseguem manter-se vivas mediante a solidariedade internacional da Igreja».
«Por isso, é significativo que esta Coleta “para os Lugares Santos” seja feita justamente na Sexta-Feira Santa», uma iniciativa que é prescrita para toda a Igreja, no mundo inteiro, afirma o cardeal.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
VIA SACRA DO SETOR LAGOS
Veja ao lado, as fotos da Via Sacra do Setor Lagos, realizada no dia 01/04/2009, preparada pela Equipe 10 - N.S.Desatadora dos Nós e conduzida por Frei Ivo Theiss, Sacerdote Conselheiro Espiritual da Equipe, com a participação dos demais casais equipistas do Setor Lagos, casais que participam da Experiência Comunitária e membros da Paróquia de N.S.da Assunção.
A Via Sacra teve início no pátio do Convento de N.S.dos Anjos se deslocando a cada estação em direção à Capela de N.S.da Guia, no alto do Morro da Guia, onde terminou com as orações finais.
Queremos agradecer aos nossos irmãos equipistas da Equipe 10 - N.S.Desatadora dos Nós, a Frei Ivo e ao CRS Letícia e Laudir e Colegiado, por ter nos proporcionado momentos de intensa espiritualidade e rogamos ao Nosso Senhor Jesus Cristo, por intercessão de N.S.da Assunção, que abençoe a todos.
EQUIPE 01 - N.S. DA ASSUNÇÃO
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