Senhor, inspirados no carisma das EQUIPES DE NOSSA SENHORA, nós vos confiamos o XI ENCONTRO INTERNACIONAL, como oportunidade de bênçãos para os equipistas do mundo inteiro. Caminhando rumo a Brasília, pedimos as luzes do Espírito Santo, para que os casais cresçam em espiritualidade conjugal e santidade, enraizados no amor e na graça da doação total a Cristo, Modelo e Senhor da história. Pois, com esta graça, os esposos cumprem sua missão e compromisso, vivendo a unidade, a fidelidade e a conjugalidade, na entrega mútua de suas vidas. Buscando “Ousar o Evangelho”, que o casal equipista se faça discípulo e apóstolo, símbolo vivo do amor de Cristo, templo do Espírito Santo, e revele ao mundo a comunhão do amor total e fecundo entre Cristo e a Igreja, pela vivência do sacramento do matrimônio. Pedimos, Senhor, por todos os Conselheiros Espirituais, para que, inspirados na espiritualidade de nosso fundador, Padre Caffarel, sejam presença renovadora no mundo, ajudando a construir a civilização do amor. Sob as bênçãos de Deus e a proteção de Nossa Senhora Aparecida, possamos todos, neste XI Encontro Internacional, demonstrar ao mundo a unidade do Movimento e a felicidade de quem vive o matrimônio cristão. Amém!
quinta-feira, 31 de maio de 2012
sexta-feira, 25 de maio de 2012
A importância da Formação
Todos nós, casais cristãos abastecidos da Graça de Deus pelo batismo, devemos cultivar e desenvolver a formação, que deve ser permanente. A formação cristã cria unidade de conhecimento e de prática de fé.
Precisamos aprofundar e atualizar os nossos conhecimentos cristãos e buscar uma fé doutrinalmente sólida, com sentido autêntico para nossa vida pessoal e em casal.
O Movimento das Equipes de Nossa Senhora sempre preocupado em formar casais missionários, nos motiva a escutar o chamado de Jesus: "Vem e Segue-me". Fomos agraciados pelo Sacramento do Matrimônio e Deus nos diz: "casal cristão, tu és o meu orgulho e minha esperança. Sobre ti carregas toda a minha consideração, toda a minha glória, és para o universo a grande razão de esperanças... porque tu és o amor".
Observem o amor infinito e a confiança que Deus tem por cada um de nós! E a nossa resposta ao chamado vem do amor! Eu sirvo porque eu amo! O caminho se faz caminhando, como todos nós sabemos, mas devemos caminhar abastecidos de sabedoria como Salomão, que pediu ao Senhor um coração sábio e inteligente. Daí sim começa a nossa busca ao estudo, para que a concretização de nossa formação aconteça. É com o coração humilde que acolheremos a Palavra de Deus em nossas vidas.
No mundo de hoje encontramos mais facilidades para anunciar a Boa Nova, por isso nós, cristãos católicos, devemos estudar os documentos da Igreja (Encíclicas, Sagrada Escritura, Catecismo da Igreja Católica...) para nos abastecer de conhecimentos.
O Movimento das Equipes de Nossa Senhora nos oferece um tesouro para nosso crescimento. Mostra-nos a cada dia que precisamos estudar para ser um "casal cristão, reflexo do amor de Cristo". Oferece-nos os PCEs, que são meios concretos para nosso aperfeiçoamento e nos proporciona momentos de formação ao longo do ano.
Além disso, temos a Carta Mensal, o Enfoques, o livro Tema de Estudo que são ferramentas que nos levam a crescer como pessoa e como casal. Transmitir este tesouro aos demais, é uma tarefa que o Senhor nos confiou. Sem o estudo ficaremos vulneráveis e não foi isto que Pe.Caffarel quis. Ele fundou as Equipes de Nossa Senhora para que, através da oração e do estudo, o casal cristão abraçasse totalmente os planos de Deus e trabalhasse pelo seu reino no mundo.
Pe.Caffarel apresenta como modelo do casal cristão, o casal formado por José e Maria; seu casamento baseia-se num amor plenamente humano de dois corações totalmente entregues a Deus. É assim que devemos caminhar, cheios de fé, cheios da força do Espírito Santo para nunca hesitar em dizer sim, com o coração aberto à oração e aos ensinamentos, a fim de entender o Carisma, a Mística e o método do Movimento.
Por isso eis a proposta-desafio: estudar para que a nossa formação seja humana, comunitária, espiritual, intelectual, pastoral e missionária!
Peçamos então como aquela música que nos diz: "Que a graça de Deus cresça em nós sem cessar. E de Ti, nosso Pai, venha o Espírito Santo de Amor, pra gerar e formar Cristo em nós!"
E nunca nos esqueçamos da mensagem de Pe.Caffarel a todos nós casais: "Nunca deixeis de vos formar. Se a ação não vos permitir continuar vossa formação, a ação vos perderá!"
Alessandra e Gladston-Equipe 10 / Setor Lagos
terça-feira, 15 de maio de 2012
Novo livro do Padre Flávio Cavalca
Este não é um livro completo.
Só estará pronto quando vocês lhe derem vida em sua oração, quando sua vida e seu amor se fizerem do grande rio dos casais, bíblicos ou não, que gestaram nosso presente e são portadores do amanhã.
Ofereço apenas alguns motivos, em torno dos quais, espero, vocês saberão tecer melodia que seja seu canto de amor ao Deus da Vida e do Amor.
Páginas: 72 Formato: 10,50 cm x 17,50 cm amigos e amigas: não me levem a mal, mas quero, de ira mão, comunicar-lhes uma publicação que talvez lhes interesse. A editora é a Santuário. Podem ver em:
Abraço.
Padre Flávio Cavalca
domingo, 13 de maio de 2012
Nossa Senhora de Fátima - 13 de maio
ORAÇÃO - Santíssima virgem que nos montes de Fátima Vos dignastes a revelar a três humildes pastorinhos os tesouros de graças contidas na prática do vosso Rosário, incuti profundamente em nossa alma o apreço, em que devemos ter a esta devoção, para Vós tão querida, a fim de que, meditando os mistérios da nossa Redenção que nela se comememora, nos aproveitemos de seus preciosos frutos e alcancemos a graça, que Vos pedimos nesta oração, se for para maior glória de Deus, honra vossa e proveito de nossas almas. Assim seja.
Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.v. Rainha do Santíssimo Rosário.
v. Rogai por nós.
13/05/2012 - DIA DAS MÃES
Nossa Senhora de Fátima, intercedei junto ao seu amado Filho, Jesus Cristo,
por todas mães equipistas.
domingo, 6 de maio de 2012
"A ORAÇÃO DO CASAL"
Homem e mulher que deixam pai e mãe partem rumo ao belíssimo desafio da vivência da unidade, contam com a graça de estado do matrimônio. “Aquilo que Deus uniu, não o separe o homem” (Mc 10,9).
Só Deus é uno, só a Ele pertence o caráter de ser único, portanto somente Deus pode transmitir a unidade aos que O buscam e n’Ele crêem... “Que todos sejam um; como tu ó Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles estejam em nós” (Jo 17,22).
O matrimônio é um sacramento celebrado pelos cônjuges e abençoado pela Igreja, na pessoa do sacerdote. Porém, é essencial que ambas as partes, homem e mulher, tomem consciência de que, desde a bênção nupcial, a unidade entre eles se faz perfeita.
Percebe-se então, com clareza, que esse sacramento não é uma sociedade humana. Tampouco o é um reconhecimento, por parte da Igreja, de um casal que já vivia junto e passa a viver sob a bênção de Deus.
Desde o princípio, o homem e a mulher foram criados para serem unidos e viverem o mistério da unidade em Deus. Unidade semelhante àquela vivenciada pela Santíssima Trindade. É a experiência mística de aprender a amar ao seu “próximo mais próximo”, como a si mesmo.
Nesse relacionamento, onde Deus gera a unidade, existe continuamente uma batalha espiritual a dois. Um cônjuge está sempre erguendo o outro no momento de uma possível queda, pois Deus nunca permite que ambos caiam ao mesmo tempo.
Os cônjuges vêem a imagem de Jesus Cristo nas suas faces e assim aprendem a amar-se. No entanto, se existe uma batalha espiritual no relacionamento matrimonial, se o inimigo de Deus tenta de todas as maneiras destruir os casamentos, faz-se necessário que os esposos estejam sempre muito bem armados para se defenderem.
No mundo hodierno, dificilmente os cônjuges têm a consciência do que é o matrimônio. Normalmente, quando surge uma situação mais difícil ou mesmo uma pequena discordância de idéias, ambos reagem humanamente, tantas vezes assumindo posturas precipitadas, ignorando as armas que Deus põe em suas mãos, por ocasião do casamento.
Os casais têm a missão de fazer seu matrimônio cada vez mais santo. Para que esse objetivo seja atingido, faz-se necessário uma labuta incansável, uma lapidação da pedra bruta, do diamante, para que ele, transformando-se em brilhante, reflita Jesus Cristo para todos os que o cercam e d’Ele têm sede.
A vida espiritual é dinâmica. O Espírito Santo é a Espada Santa de todo casal. Quantas palavras incompreendidas e duras podem ser trocadas entre os esposos que ainda não sabem que sua união é sinal vivo e eficaz de Jesus!
Portanto, um casal precisa orar junto, tendo em vista o carisma de sua unidade. Homem e mulher, tornados um pelo sacramento do matrimônio, necessitam rezar. Essa oração não pode ser apenas pessoal, ela precisa acontecer no casal. A perfeita unidade da alma e do corpo cultiva-se pela oração.
Quantas vezes os casais propagam sua unidade intelectual e de corpos, mas não experimentam ainda a união de suas almas! Uma harmonia perfeita no casamento deve ser fundada, alicerçada em Jesus.
O casal que, reconhecendo sua pequenez enquanto pecadores, mas sua grandeza por sua filiação divina, coloca-se totalmente carente e despojado diante da única e verdadeira fonte de amor e sabedoria e lá derrama suas almas, viverá plenamente as graças de sua unidade. “Quando dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estou no meio deles” (Mt 18,20).
A oração do casal leva-o a perceber que seu matrimônio não se situa mais no plano humano. Esse modo de orar aprofunda pois a unidade do casal no mistério da unidade divina.
Se a oração do casal é algo tão maravilhoso, frutuoso e que tanto agrada ao coração de Deus, por que não acontece sempre? Muitas vezes, sob a desculpa de sono ou cansaço, os cônjuges são confundidos pelo inimigo de Deus e as justificativas, parecendo legítimas, adiam ou impedem que a graça se derrame mais e mais sobre os esposos.
Um casal unido em Jesus terá uma família fundada na Rocha. Satanás tenta impedir essa harmonia. Ao casal cabe enfrentar essa batalha, com a Espada Santa do Espírito e prostrar-se diariamente aos pés da cruz do seu Redentor, para clamar por sabedoria e unidade, gemer pela graça de poder perdoar-se mutuamente e acima de tudo de se amar de modo verdadeiro.
Os esposos que oram juntos, que recebem a Eucaristia em conjunto, fazem frutificar seus talentos e nutrem-se espiritualmente. Não mais caminharão tendo o mundo e seus valores como modelo, mas Cristo e, com destemor, enfrentarão todas as batalhas e desafios advindos do fato de viverem no mundo, sem a ele pertencerem.
Maria Adília Ramos de Castro.
terça-feira, 1 de maio de 2012
"A importância da oração"
Repleta de significado a assertiva de Carlos de Foucauld: “Se rezamos mal, ou se não rezamos bastante, somos responsáveis por todo o bem que poderíamos ter feito e que não fizemos”. O cristão deve se tornar uma verdadeira e viva oração, pois esta não se resume nas preces feitas, mas deve envolver todos os gestos e ações. São Paulo foi claro: “Quer comais, quer bebais, fazei tudo para honra e glória de Deus” (1 Cor 10,31).
É preciso realizar todas as tarefas em espírito de oração. Deste modo, a oração cristã se estende pelo universo todo numa sinfonia coletiva para o louvor ao Ser Supremo. Trata-se da globalização da oração. O que se esquece muitas vezes é que a prece individual é uma parcela do todo eclesial. Membros do Corpo Místico de Cristo é em Jesus, por Jesus, com Jesus que o batizado ora, unido assim a toda a Igreja orante. Cristo é a Oração substancial e nele as preces de cada um têm um valor maravilhoso. Todo epígono do Redentor precisa ser um profissional da oração. Cumpre orar pelas próprias necessidades em união com os que rezam, orando em nome de todos que não rezam! Jesus afirmou: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5). Por isto, como dizia Santo Agostinho, somos os mendigos de Deus. Por outro lado há inúmeros que não sabem quão suave e benéfico é orar e não levantam os olhos para o Onipotente. Falta-lhes o oxigênio espiritual e por isto jazem mortos nos vícios.
Por tudo isto a oração de quem reza deve ser um olhar para a complacência divina. Então as orações não se transformam num nevoeiro de uma recitação fastidiosa. Deixar que o olhar de Jesus penetre as profundezas do ser e acatar o que ele vai pedir seja corrigido e o fazer imediatamente. O fervor do desejo de agradar a Deus é o cerne da prece bem feita. Santa Ângela de Foligno ensinava: “Nossas orações devem ser clamores interiores, violentos, potentes, repetidos que arrancam à força as graças das entranhas do Pai Celeste”. Além disto, orar não é apenas pedir, invocar auxílio, é contemplar. Contemplar é vir a ser um outro Cristo, pois a prece verdadeira é transformante. Disto tudo resulta também a espontaneidade com que, nas preces individuais, se deve dirigir a Deus. O próprio Espírito Santo inspira o modo certo de se falar com o Onipotente. Além disto, nunca se insiste demais de que a oração não pode ser um ato apressado, corrido, desatento, dado que é uma homenagem e não um insulto. Para isto se faz indispensável o Dom da Sabedoria que leva a degustar a união com Aquele “no qual existimos, nos movemos e somos” (Atos 17,28). Deste modo, a oração fica impregnada de franqueza e toda insinceridade é alijada, uma vez que o formalismo e toda e qualquer artificialidade são banidos.
É de bom alvitre que o cristão tenha seu horário especial para orar: pela manhã, consagrando o novo dia ao Senhor; nos momentos de folga do trabalho, no decorrer das horas e à noite, visando agradecer tudo que se recebeu em mais uma jornada nesta terra. Ao estar sempre na presença de Deus o fiel transforma todos os seus atos em preces, mesmo porque em qualquer circunstância cada um está sempre a serviço do próximo, que é o próprio Jesus (Mt 25,45). Aliás, o Apóstolo Paulo ensinava que a piedade é “útil para tudo tendo a promessa da vida presente e da futura” (1 Tm 4, 8). Nunca a oração feita com devoção fica sem resposta. No momento oportuno Deus atenderá a quem reza com insistência e, muitas vezes, a melhor resposta divina é a fortaleza interior para se suportar com paciência as turbulências da existência terrena. Com propriedade se exprimiu Carlyle: “Ninguém fará algo no mundo visível se não pedir conselho ao Invisível”. Nada engrandece mais o ser racional do que cumprir esta sua missão cultual no mundo, mesmo porque, como ensinou Bossuet, “o homem está colocado à frente da natureza visível para ser o adorador na Natureza invisível”.
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