terça-feira, 8 de outubro de 2013

ORAÇÃO


 


Jesus foi à montanha para orar. Passou a noite toda em oração a Deus”(Lc 6,12).

“A oração autêntica é união com Deus, uma união tão vital quanto a do fruto da videira e dos ramos, de acordo com a mesma imagem que Jesus nos dá no Evangelho de João. Nós precisamos da oração. Nós precisamos que esta união dê frutos. O fruto é o que realizamos com nossas mãos...”. A oração deve ser compreendida e inserida na vocação integral do homem e como realização mais perfeita neste mundo; a oração é uma comunicação espontânea e pessoal com Deus. Assim sendo, não poderá ser feita da “boca para fora”, deve ser meditada, sentida, vivendo-se aquilo que se está falando e fazer da oração um verdadeiro diálogo com Deus (para ouvir no silêncio o que Ele tem para nos dizer) e, não simples monólogo. Podemos fazer da oração, nossa meditação individual, conjugal, familiar, comunitária; a oração faz parte da vida do cristão, daquele que encontrou sua forma própria de entrega e confiança no Pai. A oração tem um significado próprio para cada um, e cada um sabe e sente como e quando a sua fé já está amadurecida o suficiente para lançar-se sem fórmulas pré-estabelecidas para realizar seu diálogo com Deus, sem reservas, sem medos, para agradecer ou pedir e saber quão é grande a eficácia da oração. “Pedi, e vos será dado; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Porque todo o que pede, recebe; e o que busca encontra; e a quem bate abrir-se-á. Qual de vós dará uma pedra a seu filho, quando este pede pão? Se lhe pedir um peixe, dar-lhe-á uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabereis dar coisas boas a vossos filhos, quanto mais nosso Pai celeste dará coisas boas aos que lhes pedirem?” (Mt 7, 7-11). Muitas são as formas de oração: Orações formais e devoções populares; Oração espontânea; Oração de adoração; Oração de louvor; Oração de agradecimento; Oração de reparação e súplica. A oração é algo concreto e que devemos aproveitar os acontecimentos para tirarmos mensagens para a vida e aproveitá-las para o crescimento na fé. Jesus nos ensina a rezar de maneira simples e consciente. “Tu, porém quando orares entra no teu quarto, e fecha a porta, ora a teu Pai em segredo; e teu Pai, que tudo vê o que se passa, te dará a recompensa” (Mt 6,6-8). “Vós, pois, orai assim: Pai-Nosso...” (Mt 6,9). O Pai-Nosso é o centro desse ensinamento. Pai, invocação da qual decorre toda atitude orante. Essa invocação é um ato de fé e da caridade. Ele faz passar, antes de tudo, a preocupação pelo Plano de Deus: por Seu nome, por Seu reino, pela concretização de Sua vontade. Mas pede, também, o pão que oferece na Eucaristia, em seguida o perdão, depois de ter reconciliado com os filhos do mesmo Pai e, enfim, a graça de não sucumbir as provações do tempo vindouro. É é preciso orar sem cessar, nossa perseverança precisa ser provada, a vigilância do coração tem que se exprimir. A necessidade absoluta da oração é ensinada no Pai-Nosso e se completa implorando a Deus contra a tentação desafiadora dos últimos tempos. O Espírito que ora nos dá a segurança de atingirmos as profundezas de onde Deus nos chama, que são a caridade, o perdão, o arrependimento, o conforto e, sobretudo, o amor.
Suely e RicardoEquipe 06 Niterói A

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