quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Celebração de Natal - 2013

Janio e Jane -Casal Anfitrião

Com grande alegria, nos reunimos na residência de Jane e Janio, para juntos com nossos filhos, genros e noras, e também nosso Sacerdote Conselheiro Espiritual e do Casal Ligação Vilma e Ivan e filho, celebrarmos o nascimento daquele que é a razão da nossa caminhada, Jesus Cristo.

Vejam ao lado, as fotos da nossa Celebração e confraternização (clique em cima da foto para visualizar o álbum).





segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL


“Meus olhos viram a Tua Salvação – O verdadeiro sentido do Natal”

Dom Benedicto de Ulhôa Vieira

Aproxima-se a festa do Natal. Para os que têm fé, Natal é a chegada feliz de Deus que vem a nosso encontro para nos fazer irmãos e nos ensinar os caminhos do bem. Veio na frieza da noite para acender em nós o fogo do amor e nos fazer irmãos. Veio pobre para nos dar a riqueza de Deus. Os anjos iluminaram a noite e trouxeram a mensagem do céu: “Nasceu hoje para vós o Salvador” (Lc 2, 10). Isto era o Natal…
Infelizmente hoje o Natal é festa comercial: vende-se muito e desperta-se a necessidade de comprar. A festa atual é do comércio. Perdeu-se o clima da reunião da família, em que as crianças se alegravam com seus pequenos presentes: bolas, bonecas, carrinhos. Tudo simples e familiar, recordando a chegada de Deus-Menino nos braços de Maria.
Entre as cenas tão lindas da chegada de Jesus, de que São Lucas nos dá noticia, uma tem especial sentido para as pessoas idosas. A lei mosaica determinava que o primogênito recém-nascido fosse levado ao templo de Jerusalém para ser resgatado por um casal de pombos. José e Maria levaram o Menino ao templo, cumprindo o preceito da lei antiga.
Ali, no momento da oferta, estava providencialmente presente um ancião a quem Deus prometera que haveria de contemplar, na altura de seus vividos anos, o esperado Salvador da humanidade. Por isto tomou nos braços cansados o Menino de quarenta dias e louvou a Deus por terem seus olhos tido a alegria de contemplar o rosto dAquele que era esperado já há séculos.
Sob a brancura dos cabelos, olhos úmidos de alegria incontida, os braços se erguem com a Criança e dos lábios brota o hino de ação de graças: “Agora podes deixar partir este teu servo porque meus olhos já cansados puderam contemplar nesta Criança a salvação que vem de Deus”.
É assim que se espera o Natal e assim que se celebra esta festa. É no encontro com o Salvador que sentimos a felicidade de nossa vida. Natal é festa de amor para todos: para os velhos cansados da vida, há um reconforto de esperança; para os adultos, a certeza da presença de Deus que veio para ficar conosco; para os jovens, uma ocasião para escolher certo o rumo de seus passos; para os que ainda vão nascer a alegria de ter Deus bem perto de suas vidas inocentes.
Restabelecer pois a verdade do Natal. Na azáfama das compras, não perder o sentido real da festa da chegada de Deus entre nós. Moços e velhos, crianças e adultos, temos de preparar-nos para este encontro de salvação, de alegria e de graça com o Menino que nos foi dado na noite de Belém.


Fonte: Blog Doutrina Católica

sábado, 21 de dezembro de 2013

"FELIZ NATAL"




terça-feira, 17 de dezembro de 2013

RELACIONAMENTO CONJUGAL


O relacionamento conjugal entre homem e mulher é o mais estreito e, por isso mesmo, o mais difícil e desafiador. O roçar-se contínuo facilmente se transforma em atrito, que pode até esfolar. Se um não falar, o outro talvez nem desconfie que está ferindo e magoando. Reclamar faz parte da comunicação, da solução e da cura, é também forma de amor e de confiança. Principalmente se a reclamação tomar a forma de pedido e de oferta de ajuda.

O parceiro conjugal precida de elogios para saber que está sendo apreciado, e não apenas procedendo e fazendo objetivamente bem. Sua opinião é importante para ele. Fale, elogie, mostre apreço sincero. Mas também saiba censurar, dizer que ele não está certo, que você não gostou. Isso também é amor e partilha de vida.

A alegria, partilhada e explicitada em palavras no diálogo, torna-se mais intensa. Falar sobre as dores e dificuldades, chorar enganos e desenganos, feridas e derrotas é o melhor jeito para consolar e consolar-se.

O amor nada ensina, se não ensina a perdoar. O casal ainda não é casal, se não aprendeu a perdoar, sempre, tudo. E o perdão somente cura o devedor e tranquiliza quem perdoa quando falado e partilhado nas confidências do diálogo.

É. Parece que o diálogo não é nem obrigação nem remédio para o casal. O casamento é diálogo. Mas para que não se torne repetitivo, rotineiro, para que não se torne diálogo que, de tão informal, já nem prende a atenção, o casal precisa recorrer ao diálogo sistemático, programado. Não para substituir o diálogo espontâneo, mas para enriquecê-lo e fazer ainda mais espontâneo, enquanto mais nascido de amor maior.


(Pe. Cavalca - Casal em Diálogo)

sábado, 14 de dezembro de 2013

MISSA DE POSSE DOS CASAIS RESPONSÁVEIS DE EQUIPE-2014




Foi realizada, dia 13/2013, sexta-feira, às 20h, na Matriz Auxiliar de Nossa Senhora da Assunção, em Cabo Frio, a Missa de Posse dos novos Casais Responsáveis de Equipe-2014, do Setor Lagos, Região Rio IV, Província Leste.
A Celebração Eucarística foi presidida pelo Padre Ricardo Mota, Sacerdote Conselheiro Espiritual do Setor Lagos, contando também com a presença do Diácono Permanente Arildo Aguiar, membro de uma das Equipes do Setor, com sua esposa Marilene, e Acompanhador Espiritual Temporário no Setor Lagos.

Veja ao lado, as fotos da Missa de Posse (clique na foto para visualizar o álbum completo).


A fé que remove montanhas


Um menino viajava sozinho em um trem de carga. Quando o trem chegou a uma estação, o chefe desta perguntou-lhe intrigado:
- Menino, o que você faz neste trem? Você sabe para onde este trem vai?
O garoto, muito tranquilo, lhe respondeu:
- Não se preocupe, senhor, estou apenas andando de trem. Gosto muito de andar de trem.
O chefe da estação, mais intrigado ainda, ordenou-lhe que saísse do trem e disse que providenciaria para que ele voltasse para casa. Nisso o garoto lhe respondeu, sorrindo:
- Não se preocupe, senhor, meu pai é o maquinista deste trem… Para onde o trem for, ele vai junto comigo…
Essa história pode ser aplicada à nossa vida religiosa e à nossa fé em Deus. Vivemos dizendo ao Senhor, em nossas orações, que nós confiamos n’Ele, mas tantas vezes não agimos assim nas horas mais difíceis. Não aprendemos ainda a abandonar nossa vida nas mãos de Deus e a deixar que Ele a conduza conforme Sua vontade. Creio ser essa uma das mais profundas experiências religiosas que devemos viver. Como aquele garoto do trem precisamos viajar tranquilos no trem desta vida, certos de que o “maquinista” dela é o nosso Pai. Ele nos criou por amor e nos guia no Seu amor. Precisamos confiar nisso para ver a mão de Deus na nossa vida e sentir que a Sua face nos acompanha.
Há três versículos na Bíblia que repetem a mesma palavra de Deus: “O justo viverá pela fé” (Hb 2,4; Gl 3,11; Hb 10,38). E há um outro onde São Paulo nos ensinou que “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11,6a). De fato, sem uma confiança profunda em Deus pela fé, é impossível fazermos a Sua vontade, pois essa se realiza em nossa vida na medida em que, pela fé, aceitamos os acontecimentos cotidianos.
Toda a Bíblia é um livro de fé que narra a aventura de muitos homens e mulheres que, agindo na fé, fizeram a vontade de Deus, vencendo obstáculos intransponíveis. Quando agimos na fé sentimos com clareza o que o anjo disse a Maria: “A Deus nenhuma coisa é impossível” (Lc 1,37).
Jesus repreendia severamente os Seus discípulos quando eles fraquejavam na fé, e chamava-os de “homens fracos na fé”. Depois da tempestade acalmada, disse-lhes: “Por que este medo gente de pouca fé?” (Mt 8,26a). A Pedro, que afundara nas águas do mar de Tiberíades, Ele disse “Homem de pouca fé, por que duvidaste?” (Mt 14,31b).
Deus não pode agir em nossa vida quando não demonstramos confiança Nele e no Seu amor. O livro dos Salmos está repleto dessa profunda manifestação de fé em Deus. O rei Davi, que vivia pela fé, cantava:
“O Senhor é meu pastor, nada me faltará
Ainda que eu atravesse o vale escuro,
Nada temerei, pois estais comigo” (Sl 22,1.4a).
“O Senhor é minha luz e minha salvação, a quem temerei?
O Senhor é o protetor de minha vida, de quem terei Medo?” (Sl 26,1)
Essa jubilosa esperança em Deus, que faz brotar dos lábios do homem de fé palavras de confiança no Criador, é a sua força e alegria, mesmo nos momentos mais difíceis da vida. Nós também precisamos fazer crescer nossa fé, repetindo e vivendo essa esperança em Deus todos os dias, até que nossa vida e nosso futuro estejam completamente em Suas mãos. Essa fé é o único remédio disponível para o homem cansado e estressado de nossos dias. Enquanto as âncoras não estiverem presas no absoluto de Deus, não estaremos firmes. Só Deus, no Seu poder, é capaz de nos dar a segurança que está além de tudo  e de todos. Então poderemos cantar como o salmista:
“Só em Deus repousa minha alma,
Só dele me vem a salvação.
Só ele é meu rochedo e minha salvação;
Minha fortaleza: jamais vacilarei.
Ó povo, confia nele uma vez por todas” (Sl 61,2-3.9).
Assim poderemos viver felizes nesta vida, e tranquilos, como aquele menino que seguia no trem cujo maquinista era seu pai.
Prof. Felipe Aquino

(Retirado do livro: “Em Busca da Perfeição”)

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A Comunhão Espiritual


As pessoas que não podem Comungar sacramentalmente o Corpo de Cristo, seja por qual motivo for, podem, no entanto recebê-Lo na alma, espiritualmente, basta ter esse desejo. Os santos comungavam espiritualmente muitas vezes durante o dia. Para isso basta parar um instante, e desejar profundamente receber Jesus em sua alma; e ali ficar conversando com Ele um instante. Assim, se aprende a cultivar Jesus na alma.
Podemos também nos encontrar com Nosso Senhor fazendo uma comunhão espiritual, que poderá ter tanto ou até maior fruto que a mesma comunhão eucarística, dependendo do fervor com que a pessoa se empenhe nesse encontro com Jesus. Visitar ao Santíssimo no Sacrário, ou participar de uma adoração ao Santíssimo no Ostensório, são ótimas oportunidades para se Comungar espiritualmente.
Podemos receber a comunhão sacramental mais de uma vez ao dia, se a segunda vez a pessoa participa novamente da Missa como determina o Código de Direito Canônico (cânon 917). A comunhão espiritual, entretanto, pode ser feita em qualquer momento, em qualquer lugar, quantas vezes a pessoa desejar. É algo que poucos católicos sabem e fazem.
Santo Afonso Maria de Ligório, o bispo e doutor da Igreja que fundou a Congregação dos Padres Redentoristas, explica bem o que é a comunhão espiritual: “Consiste no desejo de receber a Jesus Sacramentado e em dar-lhe um amoroso abraço, como se já o tivéssemos recebido”.
Esta devoção é muito mais proveitosa do que se pensa e muito fácil de realizar. Há orações que nos ajudam a fazê-la como, por exemplo, esta de Santo Afonso:
“Oh Jesus meu, creio que estais presente no Santíssimo Sacramento, te amo sobre todas as coisas e desejo receber-Te em minha alma. Já que agora não posso fazê-lo sacramentalmente, venha ao menos espiritualmente a meu coração. Como se já tivesse recebido, te abraço e me uno todo a Ti, não permitais, Senhor, que volte jamais a abandonar-Te. Amém”.
Cada um pode meditar e realizar a comunhão espiritual do seu jeito, com suas próprias orações e necessidades, sem se limitar a uma oração específica. Para que seja bem feita, recomenda-se que se faça um ato de Fé na Eucaristia (creio Jesus, que estas presente na Eucaristia);  um ato de amor (te amo sobre todas as coisas); um ato de desejo (desejo receber-te em minha alma); e o pedido de que Jesus venha espiritualmente a seu coração, permanece em ti e faça que nunca te abandone.
Durante o dia muitas vezes temos desejo de muitas  coisas que queremos ou que gostamos. Da mesma forma vamos ter o desejo de Jesus em nossa alma durante o dia. Sem dúvida que não há melhor companhia a nos proteger, guiar e  iluminar a nossa caminhada a cada instante.
Na verdade, a comunhão espiritual é uma medida de nossa fé e de nosso amor a Eucaristia. Disse Jesus no Evangelho que é preciso “orar em todo tempo e não desfalecer” (Lc 18, 1). A comunhão espiritual é uma forma excelente de oração que está sempre ao nosso alcance.
Um pagão como o centurião romano (Mt 8, 5-17) viveu a experiência da comunhão espiritual quando disse: “Senhor, eu não sou digno de que entrei em minha casa mas dizei uma só palavra e meu servo será curado”. Este servo é hoje a nossa alma.

Prof. Felipe Aquino

domingo, 8 de dezembro de 2013

O Amor é paciente





Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor – Efésios 4:2

O amor funciona. É o motivador mais poderoso e tem uma profundidade e um significado bem maiores do que a maioria das pessoas pensa. O amor sempre faz o que é melhor para os outros e tem o poder de nos fortalecer para enfrentar grandes problemas. Nascemos com uma sede perpétua de amor. Nosso coração precisa de amor, assim como nossos pulmões precisam de oxigênio. O amor muda a nossa motivação de vida. Os relacionamentos se tornam significativos com ele. Nenhum casamento é bem sucedido sem amor. O amor é construído sobre dois pilares que melhor definem o que ele é. Esses pilares são a paciência e a bondade. Todas as outras características do amor são extensões desses dois atributos. E, a meu ver, é aqui que começa o nosso desafio, com a paciência.
O amor inspira a ser uma pessoa paciente. Quando você decide ser paciente, você responde de maneira positiva a uma situação negativa. Você é tardio em irar-se. Prefere ter um "pavio longo" a se irritar facilmente. Ao invés de ser impaciente e exigente, o amor lhe ajuda a se acalmar e a transmitir misericórdia aos que estão ao seu redor. A paciência traz a calma interior em meio à tempestade exterior.
Ninguém gosta de ter uma pessoa impaciente por perto. Estar próximo de alguém assim faz você reagir com raiva, insensatez e de maneiras lamentáveis. A ironia da raiva em uma ação errada está em gerar novos erros por si só. A raiva quase nunca torna as coisas melhores. Na verdade, ela geralmente cria mais problemas.
Mas a paciência paralisa o andamento do problema. A paciência, mais do que morder a língua, mais do que bater a mão na boca, é respirar fundo. Ela purifica o ar. Ela impede a insensatez de espalhar seu veneno por toda casa. Ter paciência é escolher controlar suas emoções ao invés de permitir que elas lhe controlem. É demonstrar discrição ao invés de pagar mal com mal.
Se o seu companheiro lhe ofende, você rapidamente revida ou você se controla? Você reage com raiva quando lhe tratam injustamente? Se a resposta for sim, você está espalhando veneno ao invés de remédio.
A raiva é causada, na maioria das vezes, quando um forte desejo por algo é combinado com decepção ou tristeza. Você não consegue o que quer, então começa a se irritar por dentro. Muitas vezes ela é a reação emocional que resulta das nossas razões egoístas, tolas e más.
Por outro lado, a paciência nos torna sábia. Ela não se apressa em julgar, mas ouve o que a outra pessoa está dizendo. Ela espera na entrada enquanto a raiva deseja invadir com violência. A paciência aguarda para ver toda a situação antes de julgar. A bíblia diz: "o homem paciente dá prova de grande entendimento, mas o precipitado revela insensatez" (Provérbios14: 29).
Assim como a falta de paciência fará do seu lar uma zona de guerra, a prática da paciência estimulará a paz e a tranquilidade. "O homem irritável provoca dissensão, mas quem é paciente acalma a discussão”. Frases como esta do livro de Provérbios são princípios claros de aplicação eterna. A paciência é o lugar onde o amor encontra sabedoria. E todo casamento precisa desta combinação para permanecer saudável.
A paciência lhe ajuda a dar ao companheiro o direito de ser humano. A paciência entende que todos falham. Quando um erro é cometido, a paciência decide dar mais tempo do que ele (a) precisa para corrigi-lo. A paciência lhe capacita a permanecer firme durante os tempos difíceis do seu relacionamento, ao invés de lhe esgotar com as pressões.
O seu companheiro pode contar com um marido ou com uma esposa paciente? Ela pode ter certeza de que se trancarem as chaves dentro do carro poderá contar com a sua compreensão ao invés de ouvir um sermão que a fará sentir-se como uma criança? Ele pode se assegurar de que se comemorarem os últimos segundos do jogo de futebol não vai ouvir uma lista de sugestões de como poderia usar melhor o seu tempo? Acontece que poucas pessoas são tão difíceis de conviver quanto uma pessoa impaciente.
Como seria o tom de voz do seu lar se você colocasse em prática essa abordagem bíblica: "tenham cuidado para que ninguém retribua mal com mal, mas sejam sempre bondosos uns para com os outros e para com todos."
Poucos de nós praticam a paciência de forma adequada, e nenhum de nós a pratica naturalmente. Mas o homem e a mulher sábios verão a paciência como um ingrediente essencial no casamento. Este é um bom ponto de partida para demonstrar o amor verdadeiro.
Essa jornada no casamento é um processo, e a primeira atitude que você deve decidir ter é ser paciente. Pense nisso como uma maratona, não como uma corrida de 100 metros rasos. Uma maratona que vale à pena correr.


Helbert Machareth

sábado, 7 de dezembro de 2013

CELEBRAÇÃO DO ANÚNCIO DO NATAL



Veja ao lado, as fotos da "celebração do Anúncio do Natal", realizada no dia 04/12/2013, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção, em Cabo Frio.





quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

FORMAÇÃO - A PARTILHA

A PARTILHA NA REUNIÃO MENSAL

“Assim como um amor que não é lembrado
nem comemorado acaba, uma vida sem
momentos fortes se dilui, perde sua coesão.
(Mística dos Pontos Concretos de Esforço e Partilha)

No início da oração que antecede a Partilha, numa reunião mensal, dizemos: “Senhor Jesus Cristo, no momento que fazemos a nossa partilha compreendemos melhor que somos em vós, membros uns dos outros”.
Decidimos estar juntos e “viver equipe” na esperança de que, através desta união, possamos progredir no amor de Deus e do próximo. Sabemos que sozinhos não temos força suficiente, por isso contamos com a ajuda dos nossos irmãos de equipe para nos fortalecer e nos estimular na caminhada.
Este auxílio só se torna concreto, eficaz, se juntos e com toda lealdade, aceitarmos avaliar mensalmente em nossa reunião de equipe, o ponto em que nos encontramos em nossa caminhada espiritual através da Partilha.
Podemos afirmar que, ao vivenciar a Partilha, apelamos com toda humildade e simplicidade a uma cooperação fraterna que se estabelece através da verdadeira caridade evangélica, pois a Partilha é um ponto forte do auxílio mútuo espiritual. Por meio dela pedimos auxílio à nossa equipe e oferecemos o nosso, para que possamos ir mais longe em nossas vidas enquanto casais e equipistas.
É o momento em que “assumimos os nossos irmãos e eles nos assumem”, e este é um sinal que somos uma comunidade viva. Portanto, devemos ter a consciência de que fugindo da Partilha ou apresentando-a sem responsabilidade estaremos prejudicando o conjunto da nossa “vida de equipe” e evitando o nosso crescimento mútuo.


Graças e Élcio - Equipe 01 - Setor SG B, Região Rio IV, Província Leste

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

CÂNTICO DE NÚPCIAS



Nossos caminhos são agora um só caminho,
nossas almas, uma só alma.

Cantarão para nós os mesmos pássaros,
e os mesmos anjos desdobrarão sobre nós
as invisíveis asas.

Temos agora por espelho os nossos olhos;

o teu riso dirá a minha alegria,
e o teu pranto, a minha tristeza.

Se eu fechar os olhos, tu estarás presente;
se eu adormecer, serás o meu sonho;
e serás, ao despertar, o sol que desponta.

Nossos mapas serão iguais,
e traçaremos juntos os mesmos roteiros
que conduzam às fontes escondidas
e aos tesouros ocultos.

Na mesma página do Evangelho encontraremos o Cristo,
partiremos na ceia o mesmo pão;
meus amigos serão os teus amigos,
perdoaremos com iguais palavras
aqueles que nos invejam.

Será nossa leitura à luz da mesma lâmpada,
aqueceremos as mãos ao mesmo fogo
e veremos em silêncio desabrochar no jardim
a primeira rosa da Primavera.

Iremos depois nos descobrindo nos filhos que crescem,
e não mais saberemos distinguir em cada um
os meus traços e os teus,
o meu e o teu gesto,
e então nos tornaremos parecidos.

E nem o mundo nem a guerra nem a morte,
nada mais poderá separar-nos,
pois seremos mais que nunca,
em cada filho,
uma só carne
e um só coração.

Que o homem não separe o que Deus uniu.
Que o tempo não destrua a aliança que nos prende,
nem os amores, o amor.

Que eu não tenha outro repouso que o teu peito,
outro amparo que a tua mão,
outro alimento que o teu sorriso.

E, quando eu fechar os olhos para a grande noite,
sejam tuas as mãos que hão de fechá-los.

E, quando os abrir para a visão de Deus,
possa contemplar-te como o caminho
que me levou, dia após dia,
à fonte de todo amor.

Nossos caminhos são agora um só caminho,

nossas almas, uma só alma. 

Já não preciso estender a mão para alcançar-te,
já não precisas falar para que eu te escute...




Dom Marcos Barbosa (nome civil: Lauro de Araújo Barbosa), monge beneditino, poeta e tradutor, nasceu em Cristina, MG, em 12 de setembro de 1915, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de março de 1997.