MOMENTO DE FORMAÇÃO

CO-PARTICIPAÇÃO & PARTILHA

Na Reunião de Equipe há um momento privilegiado para educar-nos para sermos coerentemente cristãos. É a CO-PARTICIPAÇÃO, momento reservado para que sejam postas em comum as preocupações familiares, profissionais, cívicas, eclesiais; os fracassos, as descobertas, as tristezas e as alegrias de cada um.
A CO-PARTICIPAÇÃO é também uma celebração da vida, da esperança, do encontro e da comunhão de cristãos, que se reúnem para construir o Reino de Deus. Celebramos, além da alegria do nosso encontro, a de sermos irmãos queridos e escolhidos, reunidos em busca de um ideal comum: a vida em abundância, a santidade.
O dinamismo da CO-PARTICIPAÇÃO depende muito da condução do Casal Animador para que ela não seja repetitiva e possa ser entendida como celebração. A discrição, o respeito, a atenção, são condições necessárias ao clima desse momento. Por outro lado, o despreparo, o desinteresse, as brincadeiras, matam a abertura e a confiança.
Não podemos esquecer que devemos nos preparar para este momento. Falar qualquer coisa, ou dizer “este mês não tenho nada a co-participar”, são comportamentos inadequados durante a CO-PARTICIPAÇÃO, que poderá ser espontânea ou dirigida através de perguntas motivadoras, definidas durante a reunião preparatória.

A PARTILHA foi detectada ultimamente, em muitas ocasiões, como uma das partes da reunião menos compreendida e pior vivida em equipe. E isto, em equipes de diversas idades e em numerosos países. Talvez a causa dessa falha seja a falta de uma compreensão profunda do seu espírito que motive e anime as equipes a assimilá-la verdadeiramente.
Há equipes que vivem os PCE como obrigações a cumprir, de acordo com uma regra, cujo sentido profundo não perceberam, apesar de fazerem parte das Equipes de Nossa Senhora.
Outras equipes aceitam esta parte da reunião, mas limitam-se a um simples formalismo de “sim” ou “não”, enumerando-os rapidamente, sem descobrir a riqueza de sua integração na vida do casal, nem a grande ajuda que poderiam dar à sua equipe, se cada um pusesse em jogo o mais profundo de si mesmo.Não se deve, portanto, contentar-se em dizer se observaram ou não os PCE mas, partindo daí, fazer uma verdadeira partilha de vida.
A Carta de Fundação distingue que a CO-PARTICIPAÇÃO das preocupações familiares, profissionais, tristezas e alegrias, não é a PARTILHA sobre os PCE. Se no momento da PARTILHA começamos a justificar o cumprimento ou não dos PCE falando de preocupações ou problemas, ou de muitas atividades que tivemos no mês e que atrapalharam o nosso esforço em vivenciá-los, podemos acabar transformando um momento em outro.
Viver a comunhão na PARTILHA é sair de si mesmo, escutar com a mente e o coração, compreender e respeitar o outro, ir ao seu encontro, responder na verdade e permutar no amor. Viver esse encontro exige um dinamismo. Viver é crescer, atravessar crises, amadurecer, superar situações, aproximarmo-nos dos outros, olhando, amando, acolhendo, sofrendo. ”Viver não é recusar-se a crescer, a agir, a caminhar; não é abster-se, ser apenas espectador”.
Viver a comunhão é viver no amor, aprender a olhar os outros com amor. Quando vivemos a comunhão na PARTILHA, vivemos esse tempo com intensidade, aceitamos as pessoas presentes com amor, desfrutamos esse encontro e contamos o que ele despertou em nós.

Adaptado de Documentos do Movimento das Equipes de Nossa Senhora

RETIRO ANUAL - SETOR LAGOS 2009

Com o tema “Casal, procura Cristo e viverás” e nos questionando sobre a razão de estarmos ali, Dom Bento, Monge Beneditino, iniciou o Retiro Anual do Setor Lagos, após a invocação ao Espírito Santo, propondo a cada casal a busca de Cristo, o encontro com Deus.

Motivou-nos ao difícil exercício do silêncio, nem sempre observado, evidenciando a necessidade do nosso crescimento espiritual pessoal e em casal para sermos a imagem de Deus, levando não apenas o casal, mas toda a família à santidade, objetivo maior do casal cristão vocacionado ao sacramento do matrimônio.

Mostrou-nos que a busca e procura do Cristo deve ser a essência da vida a dois, necessitando de renúncias e tomadas da cruz, não como sinal de morte, mas do verdadeiro sinal do amor, sacrifício que devemos nos impor para sermos seguidores de Jesus Cristo.

Levou-nos, através de suas conferências, a refletirmos que afastando-nos de sentimentos negativos como raiva e o apego egoísta, nos aproximamos da compaixão e nos doamos, sendo fieis ao Evangelho como discípulos e missionários da boa nova.

Temos a certeza que apesar dos nossos defeitos e imperfeições, os momentos de reflexão, oração e questionamento individual e em casal, nos levaram a uma transformação e cumpriram com o objetivo do PCE Retiro Anual, levando-nos ao “Encontro com Deus”.

Agradecidos, rogamos a intercessão de Nossa Senhora, padroeira de nossas equipes, na intenção do fortalecimento da vocação sacerdotal e religiosa de Dom Bento.

Agradecemos também ao Irmão Lourenço pelo exemplo de humildade e serviço aos casais do Setor Lagos.

Jesus os abençoe!

Tereza e Reizinho
Equipe 01 – N.S.da Assunção – Setor Lagos
Região Rio IV – Província Leste

(Veja no lado direito do seu monitor, as fotos do Retiro Anual)

CASAL RESPONSÁVEL DE EQUIPE 2010

O casal cristão, consciente do chamado para a santidade, exerce sua missão buscando com sua doação e sua entrega, a benção de Deus para o cônjuge, para o lar, para seus filhos. Descobrindo um no outro a figura de Cristo, sentem nele o chamado para lançar as redes. Reconhecem, como Pedro, sua fragilidade e incapacidade, mas ouvem ressoar a cada momento a voz insistente que repete: "Eu farei de vocês pescadores de homens". Essa pesca acontece no trabalho, no lar, na Igreja e na equipe. O casal cristão é sinal claro e inconfundível do Cristo e do seu amor, principalmente no momento em que se sente chamado a pescar em águas mais profundas, proporcionando aos outros, uma oportunidade e facilidade de maior perfeição. Só podemos descobrir isso através da fé. E o nosso movimento nasceu, caminha e se sustenta na fé. Cristo nos faz ouvir mais claramente a Sua Voz, sentir mais intensamente a Sua Luz, para que, conscientes em nosso testemunho de cristãos, despertemos nossas famílias na espiritualidade das ENS, recolhendo numa busca abundante e milagrosa, os filhos amados de Deus. (Meditação da Celebração de Eleição do CRE 2010)

"Tu, minhas mãos solicitas, meu cansaço que a outros descansem..."

Vanda, Roberto e filhos.

CRE 2010 - Equipe 01

RETIRO ANUAL DO SETOR LAGOS

Dom Bento, Sacerdote Pregador do Retiro Anual do Setor Lagos-2009

Queridos Casais.

O início do “Retiro Anual do Setor Lagos” se aproxima. Lembramos a todos, a necessidade de nos prepararmos adequadamente para o "PONTO CONCRETO DE ESFORÇO" que passaremos a viver nos dias 24 e 25, sábado e domingo, próximos.

Para facilitar a nossa preparação, o CRS Lagos preparou um roteiro que deverá ser cumprido nesses dias que antecedem o nosso Retiro e que reproduzimos abaixo:

CASAL, PROCURA CRISTO E VIVERÁS

LEMBRETES PARA FAZER UM BOM RETIRO

- Uma das condições para se realizar um bom Retiro é ter o desejo de progredir espiritualmente, pessoalmente e em casal;

- A vida espiritual não pode se desenvolver se não for alimentada. Três grandes meios para alimentá-la são: A Eucaristia, a Palavra de Deus e a Oração;

- A oração parece ser o alimento fundamental, pois é ela que permite a assimilação dos demais, pelo nosso organismo espiritual;

- Abram-se à ação do Espírito Santo, preparando-se com uma boa confissão sacramental. Esta confissão deve ser feita antes do Retiro;

- Façam desses dias que antecedem ao Retiro, momentos de íntima relação com Deus – momentos de orar, dialogar, ouvir, refletir, aprender e nos prepararmos para a missão que Deus nos quer confiar;

- Estejam abertos ao silêncio, a fim de que possamos ouvir a voz de Deus. Deus não está no barulho, na confusão, na agitação do dia a dia. Por isso, se quisermos “ouvir Deus”, devemos guardar o silêncio da boca e do coração.

ROTEIRO DE ORAÇÃO PARA AJUDAR OS CASAIS A VIVENCIAREM MELHOR O RETIRO

4ª FEIRA
a) Invocar o Espírito Santo;
b) Façam um pequeno silêncio, entregando a Deus tudo que ocupa os seus pensamentos;
c) Leiam, rezando: Mt 5, 43-48 – A perfeição está no Amor;
d) Façam uma prece a partir do texto bíblico;
e) Tracem um meio concreto que irá levá-los a crescer espiritualmente até o Retiro;
f) Agradeçam a Deus por esse momento orante e se disponham para o Retiro;
g) Rezem com Maria: três Ave-Maria.

5ª FEIRA
a) Invocar o Espírito Santo;
b) Sintam a presença amorosa de Deus;
c) Leiam, rezando: Jo 6, 48-56 – Quem não come não pode viver;
d) Deixem o texto falar aos seus corações;
e) Contemplem Jesus. Sintam o “perfume de Jesus” em suas vidas;
f) Façam uma prece agradecendo a Deus o convite para viverem inteiramente o Retiro;
g) Rezem o Pai Nosso.

6ª FEIRA
a) Invocar o Espírito Santo;
b) Lembrem-se, Deus está presente em vocês;
c) Leiam, rezando: 1Ts 5, 16-24 – Quem não respira não pode viver;
d) Fiquem alegres, deixando o texto falar aos seus corações;
e) Contemplem o Espírito Santo soprando a brisa mansa sobre vocês. Sintam Jesus;
f) Repitam a frase, versículo ou palavra que mais tocou os seus corações;
g) Permitam o encontro face a face de Deus com vocês e em casal. Peçam a graça de desejarem interiormente o Retiro;
h) Terminem recitando o Magnificat.

SÁBADO E DOMINGO
Acreditando que o Retiro é um encontro marcado com o nosso Deus, vamos aproveitar cada momento para usufruirmos de tudo o que Ele preparou para nós, através das palestras, momentos de desertos, partilhas e celebrações religiosas.

Letícia e Laudir
CRS Lagos – Região Rio IV – Província Leste

"IGREJA, POVO DE DEUS EM MARCHA"

Na sexta-feira passada, dia 16, encerramos o ciclo de palestras da Experiência Comunitária do Setor Lagos com a participação do Padre Valdir Mesquita, da Paróquia de Nossa Senhora da Assunção de Cabo Frio, que abordando o tema a ele proposto, "IGREJA, POVO DE DEUS EM MARCHA", fez-nos um relato da caminhada da Igreja diante dos principais fatos históricos da humanidade.

Mostrou-nos, ao final da sua explanação, a responsabilidade que nos cabe como casais cristãos, de sermos missionários do evangelho e de darmos testemunho do sacramento do matrimônio, fazendo da família o fator de transformação da sociedade.

Agradecendo ao Padre Valdir a sua disponibilidade em nos brindar com seus ensinamentos, o CRS Lagos Letícia e Laudir o presenteou com alguns livros e documentos do Movimento das Equipes de Nossa Senhora.

O convite para esta "3ªNoite de Formação", além dos casais participantes dos grupos da Experiência Comunitária, foi estendido para todos os casais equipistas a fim de nos apresentarmos ao novo Pároco, uma vez que a grande maioria dos casais do Setor Lagos pertence à Paróquia de Nossa Senhora da Assunção.

Veja ao lado as fotos da "3º Noite de Formação"

CONVITE ESPECIAL

MOVIMENTO DAS EQUIPES DE NOSSA SENHORA

SETOR LAGOS - REGIÃO RIO IV - PROVÍNCIA LESTE

EXPERIÊNCIA COMUNITÁRIA

CONVITE

Querido casal

No próximo dia 16 de outubro, sexta-feira, será realizada a 3ª Noite de Formação para os casais que estão participando da Experiência Comunitária.

O palestrante será o Padre Valdir, pároco de Nossa Senhora da Assunção, que abordará o tema "Igreja, povo de Deus em marcha".

Local: Matriz Histórica de N.S.da Assunção

Horário: 20h

Contamos com a sua presença para fortalecimento da nossa caminhada!

TERÇO DO SERVIÇO

EQUIPES DE NOSSA SENHORA
Movimento de Espiritualidade Conjugal


TERÇO DO SERVIÇO

CA: Jesus nos convida a assumir uma atitude que seja duradoura, a do serviço, para podermos experimentar a verdadeira alegria que inunda todo o nosso ser. Maria foi um verdadeiro exemplo de testemunho e serviço, desempenhando sua missão com despojamento, confiança e humildade. Se quisermos seguir os ensinamentos de Jesus e honrar a Mãe de Deus, a Patrona das Equipes, procuremos continuar a sua missão, colocando-nos de pé, saindo do nosso comodismo e, pelo testemunho e serviço, fazendo Cristo nascer nos outros, para que como Maria possamos também dizer: “O Senhor fez em mim maravilhas”.

CANTO: “Quero ouvir teu apelo, Senhor” – Louvemos nº. 258 (quando realizado em Equipe)

Oração Inicial:
*Estamos reunidos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
*Oração do Espírito Santo das ENS
*Oração pela beatificação do Pe. Caffarel

Casal 1 – Oferecimento do Terço

Divino Jesus, nós Vos oferecemos este terço que vamos rezar meditando algumas passagens do Evangelho em que Jesus nos convida a servir com humildade. Concedei-nos pela intercessão da Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa mãe, as virtudes que nos são necessárias para bem rezá-lo e a graça de ganharmos as indulgências desta santa devoção.
Hoje oferecemos de modo especial esta nossa oração, pelos casais equipistas que estão a serviço do Movimento das Equipes de Nossa Senhora. Gostaríamos, também, de pedir pelo Santo Padre, o Papa, pelo nosso SCE Pe. , por todos os SCE, pelas vocações sacerdotais e religiosas, pelo processo de beatificação do Pe. Henri Caffarel e por todas as Equipes de Nossa Senhora do Setor_______________________
Pedimos ainda, a intercessão de Nossa Senhora pela santificação das famílias, pela harmonia e paz em nossos lares e pela saúde e proteção de nossos filhos. Amém.

Todos: Oração do Credo..., Pai-Nosso..., Ave-Maria..., Glória ao Pai..., Ó meu Jesus...
Ó Maria Concebida sem pecado – Rogai por nós que recorremos a vós.

Casal 2 – Primeira Meditação: Jesus nos chama a servir (Mt 20, 25-26)

“Vocês sabem que os governadores mandam no povo e os líderes dominam. Mas, com vocês, tudo deve ser diferente. Quem quiser ser o primeiro, seja o escravo de vocês. Quem quiser ser importante, sirva aos outros. Até o Filho do Homem veio para servir.”

Mulheres começam: Pai Nosso... Ave-Maria... Glória ao Pai... Ó meu Jesus...
São Francisco de Assis – Rogai por nós que recorremos a vós.

Casal 3 – Segunda Meditação: Jesus nos chama a ser humildes (Lc 22, 25-26)
“Os reis deste mundo têm o poder sobre o povo, e os governadores são chamados de amigos do povo. Entre vocês não pode ser assim: o mais importante deve ser como o menos importante, e o que manda como o que é mandado.”

Homens começam: Pai Nosso... Ave-Maria... Glória ao Pai... Ó meu Jesus...
Santa Teresinha do Menino Jesus – Rogai por nós que recorremos a vós.

Casal 4 – Terceira Meditação: O Lava-pés (Jo 13, 13-15)

“Sou o Senhor e Mestre e lavei os pés de vocês. Por isso, vocês devem lavar os pés uns dos outros. Dei o exemplo para que vocês façam o mesmo.”

Mulheres começam: Pai Nosso... Ave-Maria... Glória ao Pai... Ó meu Jesus...
Sagrada Família – Rogai por nós que recorremos a vós.

Casal 5 – Quarta Meditação: Jesus e Pilatos (Jo 19, 10-11)

“Pilatos disse a Jesus: Lembre-se, tenho autoridade para soltá-lo, ou para mandar crucificá-lo. Jesus respondeu: Você só tem autoridade sobre mim, porque ela lhe foi dada por Deus.”

Homens começam: Pai Nosso... Ave-Maria... Glória ao Pai... Ó meu Jesus...
Jesus manso e humilde de coração – Fazei o nosso coração semelhante ao Vosso.

Casal 6 – Quinta Meditação: Servir até o fim (Lc 17, 10)

“Depois de fazer tudo o que for mandado digam: somos servidores inúteis; porque fizemos apenas o nosso dever.”

Todos juntos: Pai Nosso... Ave-Maria... Glória ao Pai... Ó meu Jesus...
Nossa Senhora d’Assunção – Rogai por nós que recorremos a vós.

Infinitas graças... Salve Rainha...

CA: Jesus bem sabe aonde quer nos levar com seus ensinamentos: a assumirmos a missão de servidores uns dos outros. A espiritualidade do serviço vai desde o interior de nossa família, em nosso trabalho, na Igreja, em qualquer lugar, seja qual for o cargo que ocupamos. Peçamos a Ele, por intercessão de Nossa Senhora, que nos ajude a servir com alegria e amor e, hoje, de modo especial, peçamos bênçãos para os casais que estão a serviço do Movimento das Equipes de Nossa Senhora. Rezemos juntos, a oração do Magnificat.

ORAÇÃO DO SERVIÇO

Ó Cristo, para poder servir-te melhor, dá aos casais equipistas um coração generoso.
Um grande coração para suas vidas. Que eles possam optar por aquilo que os levem para o serviço, para a humildade e para a unidade. Um grande coração no trabalho, na família, no sofrimento, na alegria, na ajuda mútua.
Grande no mundo: compreensivo com suas fragilidades, mas imune às suas vaidades.
Grande com os homens: leal para com todos, mas atento principalmente com os pequenos e humildes.
Um coração grande para com eles mesmos: sempre apoiado em Ti.
Um coração grande para Contigo, ó meu Senhor, feliz de servir-Te, de servir à Igreja, ao Movimento das ENS e de servir aos irmãos, todos os dias de suas vidas.
Amém.

CANTO FINAL: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” – Louvemos nº839 (quando realizado em Equipe)

ELEIÇÃO DO CRE-Texto Auxiliar

Servir é Amar

(Texto Auxliar para Eleição do Casal Responsável de Equipe)

Jesus veio para anunciar, denunciar, ensinar. Contemplando a pessoa de Jesus e colocando-nos no seu seguimento, seremos capazes de viver o ministério de uma vida nova. Jesus assumiu o Seu “Magistério de Mestre”, ele mesmo quer que não tenhamos nenhum outro mestre a não ser Ele, e que não chamemos a ninguém de guia a não ser Ele, nem de Pai a não ser o Pai Celeste. Todos somos irmãos, mas embora Ele seja mestre e guia, assume o ministério de serviço, lavando os pés de todos nós, que somos representados pelos apóstolos no cenáculo.
É muito significativo que Jesus, antes de iniciar a sua missão de evangelizador revelando quem Ele era, verdadeiramente homem e verdadeiramente filho de Deus, tenha exercitado o serviço de trabalhador, de carpinteiro.
Jesus em todos os momentos de Sua missão, no meio dos homens, nos mostrou como agir, nos deu o exemplo.
Na vida do cristão não importa tanto o saber, mas sim o ser, o agir. Por isso o conhecimento do amar não nos vem pela cultura e pela teologia, ma sim pela experiência prática e diária do bem.
Não é difícil fazer belos discursos sobre o serviço e a disponibilidade, mas o que vale é servir, descer do próprio pedestal e “misturar-se com os pobres e pequenos, e sermos um deles no dia-a-dia”.
O serviço, o trabalho, não desconsagra, mas nos consagra sim, em nossa humanidade.
Através da liturgia do lava-pés, Jesus nos ensina que servir é amar.

“Levantou-se então da mesa, tirou o manto, tomou uma toalha e amarrou-a na cintura. Depois derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha da cintura”. (Jo 13,4-5)

Levantou-se da mesa – Jesus está sentado à mesa com os seus apóstolos; a um certo momento Ele “Levantou-se da mesa”. Esse gesto era insólito, ninguém se levanta da mesa para fazer nada, tudo era servido. Esse gesto de Jesus, assume um significado especial. Ele mostra que não se pode servir permanecendo em nosso “comodismo”. O gesto de levantar denota que há algo por ser feito, É desinstalar-se do próprio bem-estar, é tomar consciência que algo deve ser feito para que as coisas mudem ou funcionem melhor.

Tirou o manto – O manto impede a liberdade dos movimentos, não permite correr ou movimentar-se com facilidade. Há mantos que são sinais de poder. O juiz usa a “toga” quando está no seu serviço, para mostrar o seu poder, é dele que depende a interpretação da lei. Também na Igreja se usa o manto nas grandes celebrações, para dar maior solenidade e maior poder. Não é possível lavar os pés com o manto, o próprio Jesus nos recorda que se alguém quer pegar o nosso manto, devemos dar-lhes também a “túnica”, para mostra que não devemos fazer valer o nosso poder sobre ninguém e em nenhuma situação devemos dominar com a nossa autoridade. A palavra de ordem do novo reino que Cristo veio estabelecer entre nós é “servir”.

Tomou uma toalha – Em nenhuma casa onde se prepara uma festa, podem faltar toalhas e água. Por isso não foi difícil para Jesus encontrar uma toalha na casa onde Ele se encontrava. Jesus quis mostrar aos seus apóstolos que ao assumirem a missão de servidores uns dos outros, eles não podem dominar ou buscar superioridade, devem tomar sinais simples como uma toalha, de serviço humilde diário e corriqueiro. Não podem se envergonhar de amar por meio do serviço.

Cingiu-se com a toalha – O gesto mais simples que alguém pode fazer, e mais custoso, é cingir-se os rins com uma toalha para não sujar-se, mas para servir. Nós perdemos a alegria de servir; embora o neguemos, gostamos muito de ser servidos e ocuparmos os primeiros lugares no palco, onde sempre seremos vistos e ovacionados pelos outros. Mas ao nosso redor, há tantas pessoas silenciosas, humildes, que servem com amor, tendo os seus rins cingidos.Há quem trabalhe sem nada reclamar e exigir, o faz por amor. Jesus, com o gesto de cingir-se os rins com uma toalha, quer nos chamar a atenção a não deixar-nos “embriagar” pelo poder, pela riqueza e pela fama, mas sim a assumir na vida o nosso lugar como quem serve, e mesmo quando exercemos a autoridade nunca devemos nos afastar das pessoas simples.

Derramou água numa bacia – Jesus, levantando a ânfora, faz cair a água na bacia. É água derramada que será sinal do batismo, da purificação, da vida nova, do repouso e descanso. É preciso derramar a água para que os pés sejam lavados, é preciso derramar o nosso amor para que o coração das pessoas seja renovado e revigorado, purificado de todos os pecados. O lava-pés exige o derramar a água, mas aqueles aos quais são lavados os pés se tornam anunciadores de uma Boa Nova e correm com vigor e entusiasmo a anunciar o amor.

E se põe a lavar os pés dos discípulos – Aprender a lavar-nos os pés reciprocamente é sem dúvida a mais bela diakonia que podemos prestar, não só lavar os pés materialmente, mas sim com toda a simbologia que representa. Lavar os pés uns dos outros é perdoar aos que nos ofendem; amar os que não nos amam e vivem distantes de nós; entrar em comunhão com todos, não fazendo pesar sobre os outros, nem nossa cultura, nem religião, nem as diferenças. Todo ser humano, como criatura e imagem de Deus, deve ser acolhido. O ser humano deve ser amado e a ele devemos lavar os pés com carinho.

Enxuga-lhes os pés com a toalha – Jesus sem nada dizer nem pedir, tira a toalha com que se tinha cingido, e ainda ajoelhado enxuga com amor e carinho os pés dos discípulos que tinham acabado de lavar. Gesto humilde, delicado, de amor, que deve sem dúvida ter tocado e emocionado o coração dos apóstolos. O ser humano, à medida que cresce e se insere na vida, toma as rédeas da própria autonomia e quer ser independente, não aceita com facilidade ser ajudado pelos outros nem deixar-se ajudar. O orgulho não nos permite que alguém, a não ser em extrema necessidade, venha em nosso socorro. Jesus nos ensina a estarmos abertos a ajuda mútua, a ajudar e ser ajudado, a sermos humildes em dar e receber.

Nós sabemos muito bem, embora nos custe reconhecê-lo, o que quer dizer “lavar os pés uns dos outros”. É o momento de arregaçar as mangas e iniciar esse gesto litúrgico, eucarístico, humano e divino.

Vamos Refletir:

1 – Entendemos o que Jesus fez com o lava-pés, o ensinamento que ele quis nos dar?
2 – Sabemos reconhecer quais são os irmãos e irmãs que esperam que nós tomemos a iniciativa de lavar-lhes os pés?
3 – Estamos dispostos a lavar-nos os pés uns dos outros?
4 – o que é que mais nos custa no serviço aos outros, especialmente aos mais pobres, antipáticos e que sabemos que não nos amam?

“Eu vos dei o exemplo para que façais o mesmo que eu vos fiz”. (Jo 13,15)

Fonte: Livro – Espiritualidade do avental

VISITA AO NOSSO EX-SCE, PADRE JOSÉ JÚLIO

Nós, casais da Equipe 01 e alguns familiares, tivemos a oportunidade de viver no domingo passado, dia 03/10, um momento de grande alegria, quando nos dirigimos à cidade de Maricá, distante 92 km de Cabo Frio, para uma visita ao nosso Ex-Sacerdote Conselheiro Espiritual, Padre José Júlio, transferido recentemente para a Paróquia de N.S. do Amparo, naquela cidade.
Iniciamos a visita participando da Missa dominical da manhã, celebrada pelo Padre José Júlio e, logo após conhecermos a sua nova residência, nos dirigimos a um restaurante local para um almoço de confraternização com a participação de outro querido amigo, Alex (seminarista), acompanhado de um casal.
Na alegria deste encontro, quando deixamos de lado a saudade e a tristeza pela ausência do nosso SCE, rogamos a intercessão de Nossa Senhora sobre ele, fortalecendo a sua vocação sacerdotal e renovando suas forças para esta nova missão pastoral.
Com nossa eterna gratidão,

Casais da Equipe 01 – N.S.da Assunção e familiares.

"CONVIVENDO E CONSTRUINDO A EQUIPE"

Uma reflexão sobre o Tema de Estudo-capítulo 06 (agosto)
“Construir a Equipe”

O relacionamento humano, por nossa própria natureza, é bastante complexo e complicado. Para comprovar esta afirmação, basta observarmos uma criança com um brinquedo para constatarmos, entre outras características, a sua dificuldade em dividi-lo com outra, deixando evidente o egoísmo e o sentido de posse por que todos nós passamos nesta fase de vida.
Com o passar dos anos, com o nosso crescimento e amadurecimento, com as experiências de vida, muitas vezes traduzidas em dificuldades, vamos aprendendo a difícil arte da convivência e vamos, como um diamante, nos lapidando, evoluindo e crescendo como um ser “criado à imagem e semelhança de Deus”. Aprendemos a anular, a ocultar os nossos defeitos evidenciando as nossas qualidades, principalmente quando temos o compromisso de sermos cristãos e, consequentemente de darmos testemunhos anunciando a nossa fé, missão a que somos naturalmente impulsionados.
Como indivíduos, homem e mulher, a necessidade de ajustar o relacionamento iniciado com o outro com o namoro, exige o mesmo aprendizado que continua no noivado, finalizando, se assim for o desejo dos dois em viver juntos sob as bênçãos de Deus, no sacramento do matrimônio, formando então o núcleo da família cristã.
Sabemos que, para vivermos bem com o nosso cônjuge, é preciso deixar de lado, em vários momentos da vida conjugal e familiar, os nossos desejos, as nossas opiniões, os nossos hábitos, etc., tarefa nem sempre fácil, mas possível de ser realizada quando resolvemos cultivar o amor conjugal e sacramental.

Ao optarmos, por livre e espontânea vontade, a fazer parte do Movimento das Equipes de Nossa Senhora, aprendemos que “somos casais que buscam no sacramento do matrimônio um ideal de vivência cristã e que por conhecermos as fraquezas, dificuldades e a insuficiência de nossos esforços isolados nos reunimos em Equipes”.
Observamos, então que novas dificuldades se iniciam, novo aprendizado se torna necessário, pois temos que conviver com casais completamente diferentes do que somos ou da forma com que vivemos e nos relacionamos como marido e mulher. Porém sendo criado por inspiração divina, O Movimento das ENS propicia aos casais mecanismos e normas que facilitam o aprendizado da convivência, transformando a Equipe numa comunidade de casais que se amam, se respeitam e se entre ajudam em busca da espiritualidade conjugal e da santificação através do sacramento do matrimônio.
Mais uma vez é preciso lapidar o diamante, formado agora não por um indivíduo, mas por dois que, por um mistério divino, “se tornam uma só carne”.

Entre os mecanismos que as ENS nos apresentam, com o objetivo citado acima, está o “Tema de Estudo”, que no mês de agosto teve como título “Construir a Equipe” e que abordou a necessidade de uma grande transformação individual e em casal, da comunidade eclesial que se torna cada Equipe, ao exercício da caridade e do perdão entre seus membros, principalmente se temos a certeza da presença de Jesus entre nós, se “estamos reunidos em nome de Cristo”, e se fazemos daquela reunião mensal uma celebração, tornando verdade a mensagem “onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, ali estarei”.

É preciso que no dia a dia da “construção da Equipe”, responsabilidade de cada casal, esta consciência não se perca, o que poderá acontecer através de uma palavra, de uma atitude descuidada com o nosso irmão, ou mesmo da falta de compromisso com as atividades formais e informais que devemos participar. Precisamos agir sempre como um motorista precavido que usa a “direção defensiva” no sentido de evitar um acidente, ou seja, no momento em que percebe que alguma manobra ou descuido pode se transformar num problema procura evitar. Podemos usar a mesma estratégia da “direção defensiva”, com nossas atitudes, com as nossas palavras e com os compromissos assumidos pela Equipe, nos esforçando para sermos “Casal Cristão, Testemunha do Plano de Deus”.
Não podemos ser constantemente o peso que sobrecarrega a Equipe, como nos diz a “Oração da Partilha”, contribuindo para que a decepção e a divisão se estabeleçam entre seus membros. Devemos colaborar para que a caridade fraterna, um valor a ser semeado e cuidado, possa crescer e ser característica desse grupo de casais que se amam e se comprometem com Jesus Cristo.

Reizinho (da Tereza)
Equipe 01 – N.S. da Assunção

ENSINO RELIGIOSO

VAMOS RESPONDER 'SIM'.

Enquete Ensino Religioso no Senado - Ajudem!


Amigos,

Agora que foi aprovado na Câmara o acordo assinado entre a Santa Sé e o Brasil onde também se retoma a importância do Ensino Religioso nas escolas, o próximo passo é a votação no Senado. Se ganharmos ali, será mais uma vitória importante da evangelização dos nossos jovens e crianças. Com isso, certamente não serão poucas as tentativas de colocar a opinião pública contra esse acordo.
Em agosto já houve aquela enquete do Correio Braziliense onde os votos eram pelo celular - e nós conseguimos uma virada nos números para 70% a nosso favor; agora, no site da Agência Senado, há uma enquete questionando a opinião do internauta sobre o Ensino Religioso facultativo nas escolas. Depois de ter estado quase meio a meio, o resultado até agora está em lenta reação favorável. mas se nós nos unirmos novamente podemos fazer a diferença ficar bem mais significativa. Vamos participar mais uma vez, votando e divulgando para os nossos contatos que também acreditam na importancia da formação religiosa da nossa juventude?

Mas ATENÇÃO: o que está sendo perguntado NÃO É se o Ensino Religioso deve ser facultativo ou obrigatório, e sim se deve haver o Ensino Religioso facultativo ou NÃO HAVER ENSINO RELIGIOSO NENHUM. Portanto, se queremos que o Ensino Religioso continue sendo oferecido nas escolas pelo menos como facultativo ao aluno, devemos votar SIM.

O endereço da enquete é: www.senado.gov.br/agencia
(o local para a votação fica no lado direito, mais embaixo)

Um abraço, e a paz de Cristo para todos!


Repassem aos seus contatos