Pelo Prof. Dr. Frei Antônio Moser
Existe hoje, um predomínio da banalização e superficialidade, não só do sexo, mas de tudo. Poucos temas sérios são tratados. A programação televisiva é impressionante. Todas as relações são superficiais: de amizade, na escola, tudo é muito funcional e burocratizado. Não se dá importância a cada ser. Não se vai ao fundo das questões. Não estamos sabendo construir um mundo de partilha...Há um certo desencantamento em termos de vida sexual. Isto é tão verdade que sempre se procuram novos expedientes, novos ingredientes, como "viagra" e outros, no sentido de aprimorar o relacionamento sexual. Esta própria busca de sempre novos ingredientes é uma confissão de fracasso e de que se perdeu a espontaneidade. Há uma obsessão do sexo, quando deveríamos chamar a atenção para o fato de que o sexo é apenas um ângulo da sexualidade. A sexualidade tem muitas dimensões: política, econômica, sócio cultural, religiosa, mística, afetiva. E o que está ocorrendo é uma absolutização do sexo, e um empobrecimento da sexualidade, sobretudo em termos de afetividade e ternura. Esta é a grande virtude a ser cultivada num mundo de violência no trânsito, no trabalho, das guerras que não terminam mais. Enfim, a ternura é a expressão de uma sexualidade bem integrada, seja em nível interpessoal ou social. E, ao contrário, a violência, a agressividade são sintomas de que algo não está bem no campo da sexualidade.
Tempo para conversar...
A primeira grande lição que os pais podem dar para os filhos é eles revelarem uma vida sexual equilibrada. Aqui não estou falando do ato sexual, mas de vida sexual, afetiva-sexual, de respeito mútuo, de ajuda, de abnegação e renúncia. Esta é a lição da vida, ou seja, como os pais vivem a sua afetividade. A segunda lição é como os pais manifestam o seu amor para com os filhos. O exagero em termos de superproteção não favorece a educação de uma sexualidade madura
Existe hoje, um predomínio da banalização e superficialidade, não só do sexo, mas de tudo. Poucos temas sérios são tratados. A programação televisiva é impressionante. Todas as relações são superficiais: de amizade, na escola, tudo é muito funcional e burocratizado. Não se dá importância a cada ser. Não se vai ao fundo das questões. Não estamos sabendo construir um mundo de partilha...Há um certo desencantamento em termos de vida sexual. Isto é tão verdade que sempre se procuram novos expedientes, novos ingredientes, como "viagra" e outros, no sentido de aprimorar o relacionamento sexual. Esta própria busca de sempre novos ingredientes é uma confissão de fracasso e de que se perdeu a espontaneidade. Há uma obsessão do sexo, quando deveríamos chamar a atenção para o fato de que o sexo é apenas um ângulo da sexualidade. A sexualidade tem muitas dimensões: política, econômica, sócio cultural, religiosa, mística, afetiva. E o que está ocorrendo é uma absolutização do sexo, e um empobrecimento da sexualidade, sobretudo em termos de afetividade e ternura. Esta é a grande virtude a ser cultivada num mundo de violência no trânsito, no trabalho, das guerras que não terminam mais. Enfim, a ternura é a expressão de uma sexualidade bem integrada, seja em nível interpessoal ou social. E, ao contrário, a violência, a agressividade são sintomas de que algo não está bem no campo da sexualidade.
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A primeira grande lição que os pais podem dar para os filhos é eles revelarem uma vida sexual equilibrada. Aqui não estou falando do ato sexual, mas de vida sexual, afetiva-sexual, de respeito mútuo, de ajuda, de abnegação e renúncia. Esta é a lição da vida, ou seja, como os pais vivem a sua afetividade. A segunda lição é como os pais manifestam o seu amor para com os filhos. O exagero em termos de superproteção não favorece a educação de uma sexualidade madura
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