sexta-feira, 9 de abril de 2010

"A IGREJA CATÓLICA E A PEDOFILIA (MENSAGENS RECEBIDAS)"


Pois é. Nisso se vê uma clara campanha anti-católica e justo em pleno Ano Sacerdotal. O problema da pedofilia não é um problema da Igreja: é um problema da sociedade, na qual a Igreja está inserida. Como bem se disse, a porcentagem dos casos envolvendo padres é ínfima em relação aos não-padres envolvidos. Claro que isto não justifica, pois todos os casos (também os envolvendo padres) devem ser investigados e punidos. Talvez se tivéssemos uma melhor pastoral familiar e um melhor acompanhamento e vigilância sobre os programas de tv estes casos e outros casos de depravação doentia poderiam diminuir muito.No nosso caso, rezemos pelos nossos padres, para que sejamos (me incluo aqui!) fiéis ao nosso ministério e, com nossa vida exemplar, possamos ser um Evangelho vivo.
Mensagem enviada por Pe. Edson Assunção
SCR Eq 61B e 75E de Brasília-DF
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Prezados amigos, irmão e irmãs na Fé!!!
Uma alemã chamada Elisabeth Noelle-Neumann criou uma teoria na década de 60, baseada em pesquisas realizadas por ela, chamada de Espiral do Silêncio, que, basicamente consiste em utilizar os meios de comunicação de massa para transformar uma determinada versão de um fato (ou até mesmo criar um fato que jamais existiu) em verdade absoluta. A tática utilizada é muito simples, os meios de comunicação publicam matérias simultaneamente sobre determinado assunto, com a mesma opinião, repetidas vezes durante um período. Os leitores ou telespectadores são induzidos a acreditar naquilo e na maioria das vezes acabam acreditando. Qualquer questionamento ou prova contra o assunto é publicado uma vez apenas para parecer que vivemos a democracia. Logicamente que fica na mente das pessoas a versão que foi mais repetida.Cito um exemplo recente de como essa teoria é realmente verdadeira. O aquecimento global foi difundido pela maioria dos meios de comunicação de modo que 99,999999% da população acreditou de fato estar vivendo os últimos dias de suas vidas no Planeta Terra. Mesmo o cientista responsável assumindo que ele próprio havia burlado os resultados, e que o aquecimento global não está acontecendo, apenas alguns meios de comunicação publicaram a versão do RESPONSÁVEL pela “maracutaia”, lembro-me apenas da Veja ter publicado em UMA de suas edições, enquanto a rede Globo continua propagando a farsa no Fantástico. E claro as pessoas ainda acreditam estar vivendo o aquecimento global! (Aliás está um calor hoje!!!)Bem, o que isso tem a ver conosco? Tudo a ver !!! Estão usando a Espiral do Silêncio para manchar a imagem da Santa Igreja Católica Apostólica Romana divulgando casos isolados de pedofilia e acusando o Papa de acobertar tais crimes, acusando o celibato de ser o principal responsável pelos crimes sexuais dos Padres. Inclusive católicos ativos estão acreditando em tudo o que estão ouvindo. Máximo Introvigne, diretor do "The Center for Studies on New Religions" (CESNUR), publicou no dia 18/03/2010 no Jornal dos bispos italianos Avvenire, um artigo sobre as acusações contra a Igreja (vejam em: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=OPINIAO&id=opi0578). Em sua análise ele diz que a discussão atual sobre os Padres pedófilos representa um exemplo típico de “pânico moral” que é baseado sobre tudo no exagero das notícias. Ele informa por exemplo que, durante um período de tempo onde foram julgados e condenados 100 padres pedófilos na Itália, foram condenados pelo mesmo delito 6.000 (SEIS MIL) professores de educação física. Na Irlanda, considerada o centro de pedofilia do mundo, segundo o filosofo Olavo de Carvalho baseado em dados da Universidade de Stanford, para cada instituição católica ou escola católica havia um caso de pedofilia a cada 16 anos. Queridos amigos, escrevo isso para que não nos escandalizemos com as notícias que estamos ouvindo, a Igreja Católica com toda certeza e convicção é a instituição que tem menos casos de pedofilia no mundo. Se eu fosse uma autoridade da Igreja certamente entraria com um processo contra pelo menos um Jornal de grande nome, por publicar MENTIRAS, por aumentar os fatos e por tentar denegrir a imagem da instituição que mais beneficiou a humanidade em toda sua história. Acredito que precisamos defender nossa Igreja de forma efetiva, não apenas rezando, mas provando que os fatos levantados pelos meios de comunicação são casos isolados, e que a Igreja Católica tem muito mais coisas boas a oferecer ao mundo através de seus Padres e Leigos. Deus abençoe a todos!
Mensagem enviada por Dom Bento Albertin-OSB
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Folha de Londrina – 06/04/2010. – Opinião do Leitor.
“Nos últimos dias vimos e ouvimos com suficiente cobertura os escândalos que abalam a Igreja Católica. Sabemos que de um lado e de outro a situação que vive o mundo hipersexualizado atinge a todos nós clérigos e não clérigos, mas afirmar que os estragos dos abusos sexuais, da pedofilia e de outras situações pares tenham a ver com o celibato me parece algo ridículo e irresponsável de afirmar. Três grandes jornais do mundo ''Le Monde'', ''New York Times'' e ''Folha de S.Paulo'' publicaram artigo escrito pelo assim conhecido ''teólogo dissidente'' Hans Kung no qual este condena o celibato da Igreja Católica, indicando que é o direto e o único responsável das patologias sexuais vividas pelos sacerdotes católicos.Para Kung, o celibato não é mais do que uma prática obsoleta e fora de ordem e, por isso, mesmo aqueles que almejam o sacerdócio se escondem atrás de uma atitude masoquista de repressão e nulidade frente à prática sexual desejada. Infelizmente, na ''Folha de S. Paulo'' não saiu a íntegra do artigo, mas tive a oportunidade de lê-lo inteiro no ''Le Monde'' e constatei mais uma vez o que antigos mestres me ensinaram: ''Escrever com sangue dói, mas escrever para derramar sangue é cinismo''. Precisamente a isto quero me referir. O celibato não é nem obsoleto, nem aberração, muito menos repressão. O celibato é um dom da graça que é dada a todos e todas que o pedirem.O celibatário descobre como pode amar com um coração livre a Deus e aos seus irmãos. A grandeza do dom não faz com que esqueçamos o valor da resposta e da história pessoal de cada um e de cada uma que assume no celibato um estilo próprio de vida. Ao assumir o celibato o homem ou a mulher descobre nele a esperança de bens que são superiores a todos aqueles que o prazer humano pode apresentar. Precisamente por isso para vivê-lo o processo vocacional oferece ferramentas que o ajudem a descobrir o valor deste dom da graça.A primeira de todas elas não é nada mais nem nada menos do que a descoberta de um coração de carne. É isso que nos pedimos a Deus quando lhe suplicamos que nos conceda a graça de sermos celibatários. Ser celibatário não é ser insensível como alguns pensam; pelo contrário, os celibatários devem ser cada vez mais sensíveis a uma experiência de amor que os liberte das simples necessidades. Em segundo lugar existe um itinerário que deve ser percorrido prudente e alegremente. O celibatário não queima etapas afetivas ou simplesmente se isola para não partilhar com os outros a beleza do amor.O celibatário está inscrito dentro de um espaço chamado vida, e deve viver dia após dia o valor da sua entrega na intimidade com Aquele a quem tem consagrado sua sexualidade: Deus. Em terceiro lugar o celibato será vivido plenamente na medida em que algumas - se não muitas barreiras - sejam superadas e hoje mais do que nunca a incompreensão e banalização do mesmo. Viver o celibato não é mais do que acreditar que o Reino de Deus pode acontecer mesmo aqui, no meio de nós limitados e contingentes. Viver o celibato significa superar os critérios sociais onde o específico pode estar regido pela prática sexual desenfreada. Viver o celibato significa deixar de lado uma filosofia pansexualista e assumir uma experiência evangélica.Não duvido que todos aqueles que tenham sofrido abuso por parte dos clérigos não tenham direito a restabelecer sua dignidade, mas também considero que o método que está sendo utilizado para esta cura interior não está sendo nem o mais humano nem o mais restaurador.Hoje com dor, me pergunto se ao me aproximar de uma criança, de um adulto ou de um adolescente devo necessariamente guardar quilômetros de distância. Com a mesma dor constato que a nossa sociedade epidermicamente doente não suporta que o bem seja instaurado e que possamos continuar acreditando que ser celibatário pelo Reino dos Céus é uma graça que Deus suscita naqueles que Ele quer”.
Pe. JOSÉ RAFAEL SOLANO DURÁN
Doutor em Teologia Moral
Assessor da CNBB
Reitor do Seminário Paulo IV – Londrina/Pr.
Sacerdote da Arquidiocese de Londrina
Conselheiro da Equipe 3B – Região Paraná Norte
(Recebido por e-mail)

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