VOCAÇÃO, UM CHAMADO DIVINO PARA VIVER E PARA AMAR!
Pe. José Ulysses da Silva, C.SS.R.
Nós não nascemos por acaso. Houve um chamado de amor, anterior e mais profundo do que o desejo de nossos pais. Mesmo que nos tenham acolhido com todo o carinho, nossa existência se deve ao chamado amoroso do próprio Deus. Nossos pais são sempre colaboradores dessa vocação à vida, que brotou do coração de Deus.
Nossa primeira vocação é simplesmente viver. Esse é o chamado fundamental a todo ser humano, que não pode ser frustrado jamais. Dele dependemos para ir respondendo bem a todos os outros chamados ao longo do nosso crescimento.
Não existe vida, onde não há amor. A vocação à vida brotou do amor, que Deus nos tem antes mesmo de nascermos. Por isso, é natural que o alimento essencial da vida seja o amor. Onde não há amor, não se produz ou não se mantém a vida.
Para corresponder ao chamado divino, basta viver com amor e amar a vida. Como toda criatura, o ser humano que vive de bem com a vida certamente satisfaz o coração de Deus. Contudo, deixamos que em nossa existência entrasse a negação do pecado, esquecemos que a vida é um dom divino, pretendemos nos tornar proprietários dela, desvinculamos o viver do amar, acabamos por manipular a nossa vida e a vida dos outros. Por isso entramos no caminho perigoso da morte, que não é efeito apenas da degeneração física, mas é efeito da falta de amor e de sentido para a vida.
“Eu vim para que todos tenham Vida e a tenham em abundância!” Jesus se encarna para recuperar a nossa vocação à vida e ao amor. Não quer que o ser humano fique sepultado jamais, nem antes nem depois de morrer. Ele nos chama novamente a viver plenamente. Convida-nos para sermos seus discípulos, seguindo-o no verdadeiro caminho da Vida plena, que supera a corrupção do pecado e da morte total.
Os Sacramentos da Iniciação cristã são os sinais eficazes dessa vida refeita, ressuscitada, pascal. Pelo Batismo, Jesus nos mergulha novamente na vida divina, que nos refaz como filhos queridos do Pai Celeste. Na Crisma, Jesus nos comunica o seu Espírito Santo, que nos salva da corrupção do corpo e de espírito. E na Eucaristia, Jesus cria uma comunhão de vida, através da energia do seu amor, que atravessa todo o nosso ser. Formamos um só Corpo ressuscitado com Ele e com os irmãos. Esses sacramentos da Iniciação Cristã são sinais vitais e vitalizadores, porque recriam o sentido eterno da nossa vida e a ligam novamente à força do amor. Eis a nossa vocação original, redimida pela cruz e ressurreição de Jesus.
Todos os ministérios da Igreja devem continuar esse serviço à vida e ao amor. Começa pela maravilhosa vocação da família, como primeiro grande sacramento a serviço da vida e do amor. Ela não pode ser fruto do acaso nem da aventura, ou da busca do prazer individual, mas sim uma resposta a um chamado divino. O mesmo acontece com todas as outras vocações, desde o Papa, o bispo, o padre, até o ministro da Comunhão ou da Palavra. São instrumentos para alimentar, promover, defender e refazer a vocação à vida, em toda a sua plenitude, que começa aqui e se estende por toda a eternidade.
Somos todos vocacionados a sermos Discípulos e Missionários da vida plena para a nossa gente, fazendo com que todas as nossas instituições se tornem fontes de água viva, capazes de saciar o corpo e a alma de cada ser humano.
Revista de Aparecida – Agosto/2009
Pe. José Ulysses da Silva, C.SS.R.
Nós não nascemos por acaso. Houve um chamado de amor, anterior e mais profundo do que o desejo de nossos pais. Mesmo que nos tenham acolhido com todo o carinho, nossa existência se deve ao chamado amoroso do próprio Deus. Nossos pais são sempre colaboradores dessa vocação à vida, que brotou do coração de Deus.
Nossa primeira vocação é simplesmente viver. Esse é o chamado fundamental a todo ser humano, que não pode ser frustrado jamais. Dele dependemos para ir respondendo bem a todos os outros chamados ao longo do nosso crescimento.
Não existe vida, onde não há amor. A vocação à vida brotou do amor, que Deus nos tem antes mesmo de nascermos. Por isso, é natural que o alimento essencial da vida seja o amor. Onde não há amor, não se produz ou não se mantém a vida.
Para corresponder ao chamado divino, basta viver com amor e amar a vida. Como toda criatura, o ser humano que vive de bem com a vida certamente satisfaz o coração de Deus. Contudo, deixamos que em nossa existência entrasse a negação do pecado, esquecemos que a vida é um dom divino, pretendemos nos tornar proprietários dela, desvinculamos o viver do amar, acabamos por manipular a nossa vida e a vida dos outros. Por isso entramos no caminho perigoso da morte, que não é efeito apenas da degeneração física, mas é efeito da falta de amor e de sentido para a vida.
“Eu vim para que todos tenham Vida e a tenham em abundância!” Jesus se encarna para recuperar a nossa vocação à vida e ao amor. Não quer que o ser humano fique sepultado jamais, nem antes nem depois de morrer. Ele nos chama novamente a viver plenamente. Convida-nos para sermos seus discípulos, seguindo-o no verdadeiro caminho da Vida plena, que supera a corrupção do pecado e da morte total.
Os Sacramentos da Iniciação cristã são os sinais eficazes dessa vida refeita, ressuscitada, pascal. Pelo Batismo, Jesus nos mergulha novamente na vida divina, que nos refaz como filhos queridos do Pai Celeste. Na Crisma, Jesus nos comunica o seu Espírito Santo, que nos salva da corrupção do corpo e de espírito. E na Eucaristia, Jesus cria uma comunhão de vida, através da energia do seu amor, que atravessa todo o nosso ser. Formamos um só Corpo ressuscitado com Ele e com os irmãos. Esses sacramentos da Iniciação Cristã são sinais vitais e vitalizadores, porque recriam o sentido eterno da nossa vida e a ligam novamente à força do amor. Eis a nossa vocação original, redimida pela cruz e ressurreição de Jesus.
Todos os ministérios da Igreja devem continuar esse serviço à vida e ao amor. Começa pela maravilhosa vocação da família, como primeiro grande sacramento a serviço da vida e do amor. Ela não pode ser fruto do acaso nem da aventura, ou da busca do prazer individual, mas sim uma resposta a um chamado divino. O mesmo acontece com todas as outras vocações, desde o Papa, o bispo, o padre, até o ministro da Comunhão ou da Palavra. São instrumentos para alimentar, promover, defender e refazer a vocação à vida, em toda a sua plenitude, que começa aqui e se estende por toda a eternidade.
Somos todos vocacionados a sermos Discípulos e Missionários da vida plena para a nossa gente, fazendo com que todas as nossas instituições se tornem fontes de água viva, capazes de saciar o corpo e a alma de cada ser humano.
Revista de Aparecida – Agosto/2009
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