quarta-feira, 10 de março de 2010

"TRANSFIGURAÇÃO"


A Quaresma é oportunidade especial de celebração,
tempo em que nos preparamos para a Páscoa.
O período celebrativo quaresmal nos convida
à penitência e à meditação, por meio
da prática do jejum (penitência),
da esmola (caridade) e da oração (intimidade com Deus).
Revista de Aparecida – Fevereiro/2010




”Com os olhos purificados, suba ao Monte da Transfiguração”
Jesus subiu ao monte para rezar. Apenas no ambiente de oração Ele se sentiu “à vontade” para mostrar o que tinha de melhor! Chama à atenção no Evangelho de São Lucas as contínuas referências à oração do Senhor. De fato, a oração é linguagem coloquial na Santíssima Trindade, é amor eterno entre o Pai, e o Filho e o Espírito Santo. Quem reza o faz porque procura a Deus, precisa da água da graça, do dom do Espírito, e sabe que não pode viver sem Deus. Por isso supera a autossuficiência e a soberba. Quem se dedica à oração encontra forças para o seu caminho, pois experimenta a graça de Deus que lhe é oferecida.
Para nós, cristãos, a oração não é um exercício mental, nem uma meditação alcançada por meio de posições externas ou altíssima concentração, e sim uma experiência de comunhão com Deus. E Deus não é uma ideia, mas alguém! Lá no fundo de nosso coração, o Pai continua a dizer “Este é meu Filho, o Eleito. Escutai-o!”
Quem reza limpa os olhos e vê o bem. Quem reza abre o coração para a verdade do Mistério Pascal de Cristo e, por isso, nunca para nas tristezas ou falhas, mas sempre segue em frente. Quem reza sabe ouvir Jesus, que não permite ficar sempre no alto do monte, mas lança seus discípulos à missão, enviando-os para levarem a Boa-Nova do Evangelho até os confins da terra. Quem reza dá testemunho, com a própria vida, do Cristo morto e ressuscitado, que se mostrou em sua glória na Transfiguração. Quem reza conhece o segredo de que o mistério da dor traz consigo a revelação da alegria completa.
Propósito de vida: Lavar os olhos na água da graça, colírio que vem de Deus, para ver e valorizar o bem que existe nas pessoas. Se você enxergar também os erros, não se omita e procure ajudar quem errou (correção fraterna).

(do livro “Tenho sede” – Retiro Popular 2010 – D. Alberto Taveira Corrêa)

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