“ENCHEI AS TALHAS DE ÁGUA”
Era uma festa de casamento em Caná da Galiléia.
No meio da festa faltou o vinho e Maria se apercebeu logo. Era preciso fazer alguma coisa para evitar o vexame. Tenta encontrar uma solução e percebe que, por si própria, nada pode fazer. Mas logo se dá conta e deve ter pensado consigo mesma: se meu Filho está presente nada pode faltar.
E sem maior cerimônia, convoca os serventes e lhes adverte: “Fazei tudo o que Ele vos disser”.
Expectativa, curiosidade, sabe lá o que pode ter passado na cabeça daquela gente!
Mas a ordem que veio, esta ninguém podia imaginar: “Enchei as talhas de água”.
Ponham a água! Nada mais.
Foi na simplicidade, até na insignificância de entrar com a água, que a participação humana tornou possível a um Deus mostrar a sua glória, realizar o seu sinal.
Era justamente o que era possível ao homem fazer! O resto estava nas mãos de Deus.
Jesus somente pede o possível, aquilo que está ao nosso alcance. Não se importa que a água seja de boa qualidade, ou que se macule ao misturar-se à sujeira do recipiente. Ele apenas quer contar com a participação do homem para realizar o milagre da transformação no melhor vinho, o mais saboroso, o que deveria ser servido em primeiro lugar.
Jesus quer a ação do homem para ali derramar a sua graça, o seu poder.
Será hoje possível realizar a mesma missão: “enchei as talhas de água”?
“Enchei”. É o verbo no imperativo do tempo presente que soa como algo inadiável, que não coloca subordinações, que não exige pressupostos, que não prevê condições, que não exige títulos, que não fala em aptidões, que não exige posses.
Basta encher. Encher, quem sabe, com aquele nosso tempo que nunca sobra, com aquela nossa generosidade capenga, com aquela atenção míope que não percebe nada, com a água do nosso medo, da nossa imperfeição, do nosso despreparo, para que toda esta matéria, qual novo ofertório, seja santificada no cálice da consagração, onde Deus intervém com seu poder e graça.
“Mostra-me a fé sem obras e Eu te mostrarei por obras a minha fé”.
“Encha-me de água as talhas vazias do meu povo e Eu te mostrarei no vinho novo a força do meu amor”.
(Texto extraído da Carta Mensal de Dezembro de 1994)
Era uma festa de casamento em Caná da Galiléia.
No meio da festa faltou o vinho e Maria se apercebeu logo. Era preciso fazer alguma coisa para evitar o vexame. Tenta encontrar uma solução e percebe que, por si própria, nada pode fazer. Mas logo se dá conta e deve ter pensado consigo mesma: se meu Filho está presente nada pode faltar.
E sem maior cerimônia, convoca os serventes e lhes adverte: “Fazei tudo o que Ele vos disser”.
Expectativa, curiosidade, sabe lá o que pode ter passado na cabeça daquela gente!
Mas a ordem que veio, esta ninguém podia imaginar: “Enchei as talhas de água”.
Ponham a água! Nada mais.
Foi na simplicidade, até na insignificância de entrar com a água, que a participação humana tornou possível a um Deus mostrar a sua glória, realizar o seu sinal.
Era justamente o que era possível ao homem fazer! O resto estava nas mãos de Deus.
Jesus somente pede o possível, aquilo que está ao nosso alcance. Não se importa que a água seja de boa qualidade, ou que se macule ao misturar-se à sujeira do recipiente. Ele apenas quer contar com a participação do homem para realizar o milagre da transformação no melhor vinho, o mais saboroso, o que deveria ser servido em primeiro lugar.
Jesus quer a ação do homem para ali derramar a sua graça, o seu poder.
Será hoje possível realizar a mesma missão: “enchei as talhas de água”?
“Enchei”. É o verbo no imperativo do tempo presente que soa como algo inadiável, que não coloca subordinações, que não exige pressupostos, que não prevê condições, que não exige títulos, que não fala em aptidões, que não exige posses.
Basta encher. Encher, quem sabe, com aquele nosso tempo que nunca sobra, com aquela nossa generosidade capenga, com aquela atenção míope que não percebe nada, com a água do nosso medo, da nossa imperfeição, do nosso despreparo, para que toda esta matéria, qual novo ofertório, seja santificada no cálice da consagração, onde Deus intervém com seu poder e graça.
“Mostra-me a fé sem obras e Eu te mostrarei por obras a minha fé”.
“Encha-me de água as talhas vazias do meu povo e Eu te mostrarei no vinho novo a força do meu amor”.
(Texto extraído da Carta Mensal de Dezembro de 1994)
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