O tempo quaresmal é reconhecer a presença de Deus na caminhada, no trabalho, na luta, no sofrimento e na dor da vida do povo no seu dia a dia. Neste tempo especial de graças que é a Quaresma, devemos aproveitar ao máximo para fazermos uma renovação espiritual em nossa vida, pois é o tempo forte de conversão, de mudança interior, de graça e salvação. Preparamo-nos para viver, de maneira intensa, livre e amorosa, o momento mais importante do ano litúrgico e da história da salvação: a Páscoa.
A espiritualidade quaresmal é caracterizada também por atenta e prolongada escuta da Palavra de Deus. Ela ilumina a vida e chama à conversão, infundindo confiança na misericórdia de Deus. São Paulo insistia: “Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!” (2 Cor 5, 20); “exortamo-vos a que não recebais a graça de Deus em vão. Pois ele diz: Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação” (Is 49,8). “Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação” (2 Cor 6, 1-2).
Esses quarenta dias devem ser um tempo forte de meditação, oração, jejum, esmola (‘remédios contra o pecado’). É tempo para se meditar profundamente a Palavra de Deus, especialmente os Evangelhos, a vida dos Santos, viver um pouco de mortificação (cortar um doce, deixar a bebida, cigarro, passeios, churrascos, a TV, alguma diversão, etc.) com a intenção de fortalecer o espírito para que possa vencer as fraquezas da carne.
Pelo exercício da oração, particular e comunitário, as pessoas se tornam sempre mais abertas e disponíveis às iniciativas da ação de Deus.
O jejum e a abstinência de carne expressam a íntima relação existente entre os gestos externos da penitência, mudança de vida e conversão interior.
A esmola confere aos gestos de generosidade humana uma dimensão evangélica profunda que se expressa na solidariedade. Coloca a pessoa e a comunidade face a face com o irmão empobrecido e marginalizado, para ajudá-lo e promovê-lo.
Quaresma também é um tempo de “rever a vida” e abandonar o pecado (orgulho, vaidade, arrogância, prepotência, ganância, pornografia, sexismo, gula, ira, inveja, preguiça, mentira, et.). Enfim, viver o que Jesus recomendou: “Vigiai e orai, porque o espírito é forte, mas a carne é fraca”.
Por isso, podemos fazer uma confissão bem feita; o meio mais eficaz para se livrar do pecado. Jesus instituiu a confissão em sua primeira aparição aos discípulos, no mesmo domingo da Ressurreição (Jo 20, 22) dizendo-lhes: “a quem vocês perdoarem os pecados, os pecados estarão perdoados”. Não há graça maior do que ser perdoado por Deus, estar livre das misérias da alma e estar em paz com a consciência.
Uma prática muito salutar que a Igreja nos recomenda durante a Quaresma, uma vez por semana, é fazer o exercício da Via Sacra, na igreja, recordando e meditando a Paixão de Cristo e todo o seu sofrimento para nos salvar. Isto aumenta em nós o amor a Jesus e aos outros. Não podemos esquecer também que a Santa Missa é a prática de piedade mais importante da fé católica, e dela devemos participar se possível, todos os dias.
A Campanha da Fraternidade ilumina de modo particular os gestos fundamentais desse tempo litúrgico. Assim podemos viver bem a Quaresma e participar bem da Páscoa do Senhor.
Pe. Dionísio Sebold
SCE da Equipe 07 – Setor Lagos
A espiritualidade quaresmal é caracterizada também por atenta e prolongada escuta da Palavra de Deus. Ela ilumina a vida e chama à conversão, infundindo confiança na misericórdia de Deus. São Paulo insistia: “Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!” (2 Cor 5, 20); “exortamo-vos a que não recebais a graça de Deus em vão. Pois ele diz: Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação” (Is 49,8). “Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação” (2 Cor 6, 1-2).
Esses quarenta dias devem ser um tempo forte de meditação, oração, jejum, esmola (‘remédios contra o pecado’). É tempo para se meditar profundamente a Palavra de Deus, especialmente os Evangelhos, a vida dos Santos, viver um pouco de mortificação (cortar um doce, deixar a bebida, cigarro, passeios, churrascos, a TV, alguma diversão, etc.) com a intenção de fortalecer o espírito para que possa vencer as fraquezas da carne.
Pelo exercício da oração, particular e comunitário, as pessoas se tornam sempre mais abertas e disponíveis às iniciativas da ação de Deus.
O jejum e a abstinência de carne expressam a íntima relação existente entre os gestos externos da penitência, mudança de vida e conversão interior.
A esmola confere aos gestos de generosidade humana uma dimensão evangélica profunda que se expressa na solidariedade. Coloca a pessoa e a comunidade face a face com o irmão empobrecido e marginalizado, para ajudá-lo e promovê-lo.
Quaresma também é um tempo de “rever a vida” e abandonar o pecado (orgulho, vaidade, arrogância, prepotência, ganância, pornografia, sexismo, gula, ira, inveja, preguiça, mentira, et.). Enfim, viver o que Jesus recomendou: “Vigiai e orai, porque o espírito é forte, mas a carne é fraca”.
Por isso, podemos fazer uma confissão bem feita; o meio mais eficaz para se livrar do pecado. Jesus instituiu a confissão em sua primeira aparição aos discípulos, no mesmo domingo da Ressurreição (Jo 20, 22) dizendo-lhes: “a quem vocês perdoarem os pecados, os pecados estarão perdoados”. Não há graça maior do que ser perdoado por Deus, estar livre das misérias da alma e estar em paz com a consciência.
Uma prática muito salutar que a Igreja nos recomenda durante a Quaresma, uma vez por semana, é fazer o exercício da Via Sacra, na igreja, recordando e meditando a Paixão de Cristo e todo o seu sofrimento para nos salvar. Isto aumenta em nós o amor a Jesus e aos outros. Não podemos esquecer também que a Santa Missa é a prática de piedade mais importante da fé católica, e dela devemos participar se possível, todos os dias.
A Campanha da Fraternidade ilumina de modo particular os gestos fundamentais desse tempo litúrgico. Assim podemos viver bem a Quaresma e participar bem da Páscoa do Senhor.
Pe. Dionísio Sebold
SCE da Equipe 07 – Setor Lagos
(Publicado no "ENFOQUES", informativo da Região Rio IV)
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