No livro de Tobias (8,9), Tobias
após seu casamento elevou a Deus uma linda oração e destaco esse versículo para
nossa meditação: “Ora, vós
sabeis, ó Senhor, que não é para satisfazer a minha paixão que recebo a minha prima
como esposa, mas unicamente com o desejo de suscitar uma posteridade, pela qual
o vosso nome seja eternamente bendito.” Percebemos na atitude desse homem, uma
pessoa preocupada em seguir e viver os ensinamentos que ao longo do
relacionamento religioso recebera. Esse relacionamento é fundamental para que
ele e sua família possam ser mais e mais iluminada e protegida, ou melhor
dizendo, sua família tenha as bênçãos do olhar bondoso de Deus.
O relacionamento religioso produz uma
aproximação à vontade divina a ponto de a alma não ser corrompida por paixões
de nenhuma ordem, mas sim um desejo sincero de ser instrumento da santidade
divina. As paixões vêm de muitos modos e maneiras, cheias de facilidades e
certezas para colocar dentro da família os seus sabores. Mas elas são
carregadas de ilusões que, passado o momento apaixonante, aparece logo o vazio.
O desejo sincero de fazer a vontade de Deus vai se formando na alma humana
quando a mesma alma se coloca em oração na presença de Deus e o Próprio Senhor
vai modelando a alma a ser instrumento de Sua Santa Vontade. Na oração de
Tobias a união com sua esposa a “suscitar posteridade” tende a finalidade de
bendizer o Santo Nome de Deus e é esse o sentido maior da existência de sua
família.
Aproximando-se desse grande homem
bíblico, Tobias, encontramos um coração orante unido a Deus e faz sua família
estar próxima da bênção dessa união, a fim de ser cumpridora da vontade divina,
sentido fundamental de andar tanto e enfrentar tantas coisas para iniciar sua
família.
“São Paulo compara a grandiosidade
do amor conjugal com o grande amor que Cristo tem para com a Igreja e nada pode
afastar esse amor”.
Pe Ângelo José - Equipe 05
SCES São Gonçalo A
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