quarta-feira, 19 de agosto de 2009

FAZENDO A DIFERENÇA


Era uma vez um escritor que morava em uma tranquila praia, próxima de uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar e à tarde ficava em casa escrevendo. Certo dia, caminhando pela praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto do vulto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.

- Por que está fazendo isso? – perguntou o escritor.

- Você não vê? – explicou o jovem – A maré está baixa e o sol brilhando. Elas vão secar e morrer se ficarem aqui na areia.

O escritor espantou-se:

- Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma.

O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.

- Para essa eu fiz a diferença.

Naquela noite o escritor não conseguiu dormir, nem sequer conseguiu escrever. Pela manhã, voltou à praia, uniu-se ao jovem e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.

PARA REFLETIR:

-Que diferença temos feito em nossas vidas e na dos nossos irmãos?

-Temos sido um casal diferente? Queremos ser diferentes?

-Somos pais que fazemos a diferença? Que tipo de orientações damos a nossos filhos? A aceitação que temos para com eles é coerente com a nossa fé?

-Na escuta diária da Palavra do Senhor encontramos ensinamentos para sermos diferentes? Somos obedientes a esta Palavra?

-O Movimento das Equipes de Nossa Senhora já proporcionou alguma diferença em nós? Entendemos o sentido dessa diferença?

“As minhas recomendações são as mesmas que vos dei: máximo de mística e máximo de disciplina. É preciso a todo preço que as equipes sejam este celeiro onde o Senhor encontrará homens e mulheres que irão levar o testemunho de Cristo junto de todos os seus irmãos, nos lugares mais humildes como nos postos mais elevados. Mas isto só se tornará possível se as vossas equipes forem verdadeiras escolas de vida cristã, cenáculos onde os apóstolos do Cristo vêm abrir os seus corações ao Espírito de Deus.”
Pe. Caffarel (Carta Mensal – maio/2005, pág. 12)





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