Caríssimos casais e sacerdotes!
Voltemos às fontes que alimentam nossas vidas! A Ordem e o Matrimônio consagram as pessoas para santificarem-se, servindo.
O Matrimônio, grande sacramento, e a Ordem foram instruídos e confiados à Igreja para Cristo continuar agindo. Ordem e Matrimônio, consagrando pessoas para um novo estado de vida, são dons do Espírito Santo para garantir a consistência e estrutura social, a espinha dorsal da Igreja.
Sacerdócio e Matrimônio estão erguidos sobre o mesmo pilar do amor. Sacerdócio, sacramento de serviço do amor santificador, Matrimônio, sacramento de serviço do amor gerador de unidade, fidelidade e fecundidade.
Ordem e Matrimônio tornam-se dom e missão, fonte de vida e programa de ação. Sacerdotes e esposos, selados pelos seus sacramentos, são as artérias que irrigam o corpo da Igreja com um único sangue: o sangue do amor que Cristo ofereceu pela Igreja Esposa no altar da cruz.
Os sacerdotes e os esposos são valores indispensáveis à vida da Igreja. A Ordem torna o sacerdote imagem, ícone do Cristo Cabeça, e o Matrimônio torna os esposos imagem, ícone do amor de Cristo pela sua Igreja, revelado no sacrifício da cruz.
Dois sacramentos que se completam pela semelhança em dispor a própria vida para uma finalidade exclusiva: o sacerdote é ordenado para colocar sua vida exclusivamente ao serviço do amor redentor de Jesus. Os esposos colocam suas vidas ao serviço do amor de Cristo, expresso na fidelidade e na fecundidade.
O amor, o zelo e as preocupações pela grande Igreja são a razão de tudo que o sacerdote faz. A Igreja doméstica, a família, é a razão última de tudo o que os esposos fazem. É nesta Igreja doméstica que os esposos são chamados a refletir o amor que Cristo tem pela grande Igreja, pela fidelidade e exclusividade no amor conjugal.
A fidelidade à sua Igreja levou Jesus até o sacrifício da cruz. O amor é mais forte que a morte. Por isso não poupou a vida. Cristo prometeu estar presente, na tempestade e na bonança, com a mesma força, tanto na vida do casal como na vida do sacerdote.
É deste amor de Cristo que os esposos são chamados a ser sinal neste mundo, onde o sacerdote é chamado a ser sinal vivo do Cristo vivo, disposto a entregar a vida, se o amor à Igreja o exigir. Nenhum peso se torna insuportável quando o amor é verdadeiro. É a fidelidade o instrumento apropriado para talhar a imagem de Deus em cada vocação.
Deus alimenta um sonho e confia em ti. Coragem! Ele te chama!
Pe. Frei Avelino Pertile
Sacerdote Conselheiro Espiritual da Super Região Brasil
(Carta Mensal nº 419 – agosto 2007- pág.2)
Um comentário:
realmente temos que voltar a fonte. Um excelente momento é o Retiro.
Parabens pelo BLOG, já adicionei o endereço.
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