N.S. da Assunção - Padroeira da Equipe 01 (foto Reizinho)
Recentemente uma professora, proferia uma palestra e, com muita lucidez, trazia pontos importantes para a reflexão dos ouvintes.
Veja o que ela disse:
Já vivi o bastante para presenciar três períodos distintos no comportamento das pessoas.
O primeiro momento eu vivi na infância, quando aprendi de meus pais que era preciso ser. Ser honesta, ser educada, ser digna, ser respeitosa, ser amiga, ser leal.
Algumas décadas mais tarde, fui testemunha da fase do ter. Era preciso ter. Ter boa aparência, ter dinheiro, ter status, ter coisas, ter e ter... Na atualidade, estou presenciando a fase do faz-de-conta.
Analisando sob esse ponto de vista, chegaremos à conclusão que a professora tem razão. Hoje, as pessoas fazem de conta que está tudo bem.
Pais fazem de conta que educam, professores fazem de conta que ensinam, alunos fazem de conta que aprendem, profissionais fazem de conta que são competentes, governantes fazem de conta que se preocupam com o povo e o povo faz de conta que acredita, pessoas fazem de conta que são honestas, doentes fazem de conta que têm saúde, criminosos fazem de conta que são dignos e a justiça faz de conta que é imparcial, traficantes se passam por cidadãos de bem e consumidores de drogas fazem de conta que não contribuem com esse mercado do crime, pais fazem de conta que não sabem que seus filhos usam drogas, que se prostituem, que estão se matando aos poucos, e os filhos fazem de conta que não sabem que os pais sabem, corruptos se fazem passar por idealistas e terroristas fazem de conta que são justiceiros, e a maioria da população faz de conta que está tudo bem. Mas, uma coisa é certa: não podemos fazer de conta quando nos olhamos no espelho da própria consciência. Podemos até arranjar desculpas para explicar nosso faz-de-conta, mas não justificamos. Importante salientar, todavia, que essa representação no dia-a-dia, esse faz-de-conta, causa prejuízos para aqueles que lançam mão desse tipo de comportamento. A pessoa que age assim termina confundindo a si mesma e caindo num vazio, pois nem ela mesma sabe quem é de fato, e acaba se traindo em algum momento. E isso é extremamente cansativo e desgastante.
É necessário atitude! Raras pessoas são realmente autênticas. Por isso elas se destacam nos ambientes em que se movimentam. São aquelas que não representam, apenas são o que são, sem fazer de conta. São profissionais éticos e competentes, pessoas de atitudes, amigos leais,pais zelosos na educação dos filhos, políticos honestos, cristãos fiéis aos ensinos que ministram. São, enfim, pessoas especiais, descomplicadas, de atitudes simples, mas coerentes e, acima de tudo, fiéis consigo mesmas.
A pessoa que vive de aparências ou finge ser quem não é corre sérios riscos de entrar em depressão. Isso é perfeitamente compreensível, graças à batalha que trava consigo mesma e o desgaste para manter uma realidade falsa. Se é fácil enganar os outros, é impossível enganar a própria consciência.
Por todas essas razões, vale a pena ser quem se é, ainda que isso não agrade os outros. Afinal, não é aos outros que prestaremos contas das nossas ações, e sim à nossa consciência e a Deus.
http://www.paroquias.org
Não se preocupe com sua imagem. Quem se preocupa com a própria imagem dá a impressão de ser uma pessoa vazia, que põe sua felicidade nas aparências e naquilo que os outros dizem. Tal pessoa poderá até cair no ridículo.
Seja autêntico. Aceite ser o que você é. Se não estiver contente com sua realidade, coragem: mude de vida! Mas mude de dentro para fora, sem camuflagem.
A pessoa feliz é transparente e segura de si mesma. Irradia paz e alegria, sem disfarce. Ela é o que é. E isto lhe basta.
Padre Luiz Cechinato
“Ensina-me Teus caminhos, Senhor, e caminharei segundo Tua verdade” (Salmo 85)
Recentemente uma professora, proferia uma palestra e, com muita lucidez, trazia pontos importantes para a reflexão dos ouvintes.
Veja o que ela disse:
Já vivi o bastante para presenciar três períodos distintos no comportamento das pessoas.
O primeiro momento eu vivi na infância, quando aprendi de meus pais que era preciso ser. Ser honesta, ser educada, ser digna, ser respeitosa, ser amiga, ser leal.
Algumas décadas mais tarde, fui testemunha da fase do ter. Era preciso ter. Ter boa aparência, ter dinheiro, ter status, ter coisas, ter e ter... Na atualidade, estou presenciando a fase do faz-de-conta.
Analisando sob esse ponto de vista, chegaremos à conclusão que a professora tem razão. Hoje, as pessoas fazem de conta que está tudo bem.
Pais fazem de conta que educam, professores fazem de conta que ensinam, alunos fazem de conta que aprendem, profissionais fazem de conta que são competentes, governantes fazem de conta que se preocupam com o povo e o povo faz de conta que acredita, pessoas fazem de conta que são honestas, doentes fazem de conta que têm saúde, criminosos fazem de conta que são dignos e a justiça faz de conta que é imparcial, traficantes se passam por cidadãos de bem e consumidores de drogas fazem de conta que não contribuem com esse mercado do crime, pais fazem de conta que não sabem que seus filhos usam drogas, que se prostituem, que estão se matando aos poucos, e os filhos fazem de conta que não sabem que os pais sabem, corruptos se fazem passar por idealistas e terroristas fazem de conta que são justiceiros, e a maioria da população faz de conta que está tudo bem. Mas, uma coisa é certa: não podemos fazer de conta quando nos olhamos no espelho da própria consciência. Podemos até arranjar desculpas para explicar nosso faz-de-conta, mas não justificamos. Importante salientar, todavia, que essa representação no dia-a-dia, esse faz-de-conta, causa prejuízos para aqueles que lançam mão desse tipo de comportamento. A pessoa que age assim termina confundindo a si mesma e caindo num vazio, pois nem ela mesma sabe quem é de fato, e acaba se traindo em algum momento. E isso é extremamente cansativo e desgastante.
É necessário atitude! Raras pessoas são realmente autênticas. Por isso elas se destacam nos ambientes em que se movimentam. São aquelas que não representam, apenas são o que são, sem fazer de conta. São profissionais éticos e competentes, pessoas de atitudes, amigos leais,pais zelosos na educação dos filhos, políticos honestos, cristãos fiéis aos ensinos que ministram. São, enfim, pessoas especiais, descomplicadas, de atitudes simples, mas coerentes e, acima de tudo, fiéis consigo mesmas.
A pessoa que vive de aparências ou finge ser quem não é corre sérios riscos de entrar em depressão. Isso é perfeitamente compreensível, graças à batalha que trava consigo mesma e o desgaste para manter uma realidade falsa. Se é fácil enganar os outros, é impossível enganar a própria consciência.
Por todas essas razões, vale a pena ser quem se é, ainda que isso não agrade os outros. Afinal, não é aos outros que prestaremos contas das nossas ações, e sim à nossa consciência e a Deus.
http://www.paroquias.org
A SUA IMAGEM
Não se preocupe com sua imagem. Quem se preocupa com a própria imagem dá a impressão de ser uma pessoa vazia, que põe sua felicidade nas aparências e naquilo que os outros dizem. Tal pessoa poderá até cair no ridículo.
Seja autêntico. Aceite ser o que você é. Se não estiver contente com sua realidade, coragem: mude de vida! Mas mude de dentro para fora, sem camuflagem.
A pessoa feliz é transparente e segura de si mesma. Irradia paz e alegria, sem disfarce. Ela é o que é. E isto lhe basta.
Padre Luiz Cechinato
“Ensina-me Teus caminhos, Senhor, e caminharei segundo Tua verdade” (Salmo 85)
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